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Série da Fox que mostra futuro distópico no Vale do Silício estreia hoje

Dirigida por Alex Garland, criador de Ex-Machina, a série Devs usa ficção científica e tecnologia para falar de livre-arbítrio

DEVS: a série se passa em um Vele do Silício futurístico e distópico.  (DEVS / FOX/Reprodução)

DEVS: a série se passa em um Vele do Silício futurístico e distópico. (DEVS / FOX/Reprodução)

MD

Matheus Doliveira

Publicado em 27 de agosto de 2020 às 13h18.

Última atualização em 27 de agosto de 2020 às 15h49.

Determinismo, livre-arbítrio e vigilância. Esses são alguns dos temas que a série "Devs", que estreia nesta quinta-feira, 27 de agosto, no canal Fox Premium, às 22h15, promete tratar.

A produção dividida em oito episódios é dirigida por Alex Garland, diretor indicado ao Oscar por "Ex Machina" e que, em 2018, também dirigiu o filme de ficção científica Aniquilação, da Netflix.

Centrada no Determinismo, conceito filosófico no qual todas as ações humanas são determinadas por fatores externos que a antecedem, Devs se passa em um futuro não tão distante no Vale do Silício, Califórnia.

Em uma sociedade vigiada constantemente pela estátua de uma menina, produzida pela empresa de computação quântica, a Amaya, o enredo de Devs traz questionamentos sobre livre-arbítrio.

Alex Garland, diretor indicado ao Oscar por Ex Machina, estreia Devs (Ex-machine/Reprodução)

A trama se desenvolve quando Lily Chan (Sonoya Mizuno), que trabalha na Amaya, começa a investigar o suposto suicídio de seu noivo, Sergei (Karl Glusman). Todas as pistas levam a Forest (Nick Offerman), CEO da Amaya e da Devs, a divisão secreta da companhia.

Os dois primeiros episódios estreiam às 22h15 no Fox Premium 1. Depois, serão mais dois episódios por semana. Além disso, eles estarão disponíveis para assinantes no app da Fox.

Ficção científica e futuro distópico é um casamento conhecidíssimo para cultura pop. Bem antes de Devs, uma narrativa assustadoramente parecida — mas ambientada em um cenário diferente — foi lançada pela Netflix ainda em fevereiro.

A série "Onisciente", produção brasileira dos mesmos criadores de "3%", trata de uma sociedade vigiada 24 horas por dia por uma empresa de segurança, a onisciente, que usa microdrones do tamanho de moscas para vigiar (e eventualmente punir) as ações dos personagens.

Assim como em Devs, a trama ambientada em uma São Paulo do futuro gira em torno de um suposto suicídio. Ainda no primeiro episódio, Nina (Carla Salle) encontra seu pai morto com um tiro nas costas. O drone da empresa que promete acabar com os crimes não só não impede a morte do pai de Nina como também não filma o que aconteceu. A partir daí, a programadora abre mão de suas relações pessoais para participar de um processo seletivo da Onisciente e descobrir o que de fato aconteceu com seu pai.

Jejum de dopamina

Além de ser um dos maiores polos mundiais de desenvolvimento tecnológico, berço de gigantescas companhias, como Google e Facebook, o Vale do Silício — ou talvez seus moradores — é protagonista de inúmeras excentricidades, um dos motivos para ambientar a série da Fox.

Em um mar de bizarrices, executivos da região já defenderam beber água da chuva sem tratamento; fazer microdosagens de LSD para um melhor rendimento no trabalho e, mais recentemente, abdicar de todo o tipo de prazer através de um "jejum de dopamina".

A ideia do tal jejum é "reiniciar" o cérebro melhorando sua eficiência afastando tudo o que possa dar a sensação de prazer (dopamina), como comidas, álcool, sexo e até... redes sociais.

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