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Série "30 Rock", recorde de prêmios, se despede hoje dos EUA

A rede "NBC" exibirá o último episódio do programa hoje à noite


	Cena do seriado: "30 Rock" aborda os dramas e inseguranças da equipe que realiza o fictício programa de variedades "TGS With Tracy Jordan"

Cena do seriado: "30 Rock" aborda os dramas e inseguranças da equipe que realiza o fictício programa de variedades "TGS With Tracy Jordan"

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2013 às 10h47.

Los Angeles - As quase 100 indicações ao Emmy justificam o cachê da que foi considerada a melhor série de comédia da TV de 2006 a 2008 nos Estados Unidos, "30 Rock", uma produção satírica sobre o mundo da TV que se despede nesta quinta-feira no país.

A rede "NBC" exibirá o último episódio do programa hoje à noite (20h locais da Costa Leste), um capítulo nostálgico no qual os personagens encerrarão uma viagem que durou sete temporadas e que recebeu mais carinho da crítica que do público.

"30 Rock" começou a ir ao ar em 2006 e roubou o protagonismo da versão americana do britânico "The Office" que um ano antes havia trazido ar fresco para a grade de programação dos EUA, onde "Everybody Loves Raymond" e "Caindo na Real" (Arrested Development) tinham preenchido o vazio deixado por "Sex And The City" e "Friends".

Sua criadora, Tina Fey, soube aproveitar as histórias dos bastidores de um programa de televisão -inspiradas em sua experiência como roteirista e atriz do humorístico "Saturday Night Live" - para montar uma paródia nos estúdios da "NBC" no edifício 30 Rockfeller Plaza de Nova York - daí o título.

"30 Rock" aborda os dramas e inseguranças da equipe que realiza o fictício programa de variedades "TGS With Tracy Jordan", liderada por Liz Lemon (Fey), que precisa lidar com as exigências do executivo Jack Donaghy (Alec Baldwin) e as peculiaridades das estrelas Tracy Jordan (Tracy Morgan) e Jenna Maroney (Jane Krakowski).

Ao redor, a equipe contribui para complicar o dia a dia de Liz em diálogos cheios de sarcasmo e humor para ganhar o sorriso do espectador.


A série foi sucesso em sua primeira temporada, quando conseguiu mais de 8 milhões de espectadores em poucos capítulos e levou três prêmios Emmy à melhor comédia de 2007 a 2009, quando abocanhou 22 nominações na noite, um recorde para uma série de humor.

O programa serviu para lançar a figura de Fey e ressuscitar a carreira de Baldwin, que foi eleito o melhor intérprete de comédia na televisão pelo sindicato de atores (SAG) durante os últimos sete anos.

Graças a "30 Rock" Fey ultrapassou as fronteiras dos EUA - com a contribuição de sua famosa imitação da candidata a vice-presidente dos EUA em 2008, Sarah Palin. A fama contribuiu para que fosse escolhida para apresentar a última noite de premiação do Globo de Ouro.

A partir de 2009, a série começou a perder força e, ao final da quinta temporada, Baldwin chegou a pensar em deixar a produção por considerar que já não era tão criativa, embora a equipe tenha voltado a acertar a mão na sexta e ganhou o direito a se despedir de seu público com uma sétima "minitemporada" de 13 episódios.

Na semana passada, "30 Rock" reuniu 3,8 milhões de espectadores em frente à TV em uma de suas melhores noites em quase um ano, embora o número seja apenas a metade do público inicial, um sintoma claro de esgotamento.

Nas últimas três edições do Emmy a série saiu de mãos abanando, embora tenha recebido 13, 14 e 15 indicações em 2012, 2011 e 2010, respectivamente, anos em que "Modern Family", com a colombiana Sofia Vergara, impôs sua fórmula de humor. EFE

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