DBZ (Divulgação)
Lucas Agrela
Publicado em 10 de julho de 2015 às 08h34.
Há algumas semanas, chegou às telonas o novo filme de Dragon Ball, chamado O Renascimento de F. Diferentemente da maioria dos demais longas do anime, esse título não é somente uma parte adicional da história, mas, sim, uma preparação para o Dragon Ball Super, a nova temporada que chegou ao Japão nesta semana, após um intervalo de 18 anos.
Como forma para trazer Goku e companhia para os anos 2 000, o novo filme traz smartphones e até selfies, dando um ar mais atual. Intercomunicadores, espaçonaves e veículos voadores nunca fizeram falta ao universo de Dragon Ball, mas, até este longa, tecnologias mais pessoais estavam totalmente fora de uso. A internet, por exemplo, nunca foi mencionada nominalmente na série. Um exemplo disso é que o famoso campeonato de artes marciais que acontece na saga de Majin Boo só foi transmitido por televisão e rádio.
O Renascimento de F começa pouco depois do final do filme anterior, A Batalha dos Deuses. Quem está preocupado com a dublagem pode relaxar. A maior parte do dubladores que ficaram famosos na saga de Boo está no novo longa, incluindo Wendel Bezerra, o dono da voz que sempre dizia Oi, eu sou o Goku.
Um pequeno spoiler: muitos já sabem que F se refere a Freeza, o vilão derrotado por Goku na primeira vez que o herói se transformou em Super Sayajin, no planeta de Namek, depois de ser cortado horizontalmente por seus próprios poderes e fatiado pela espada de Trunks do futuro, Freeza volta à Terra com um único objetivo: se vingar dos sayajins que o eliminaram.
A luta entre Goku e Freeza, como sempre, é intensa. Em uma clara referência visual, o embate representa o confronto entre água e fogo, raiva e serenidade, monstro impiedoso e herói benevolente que tem um gosto sem fim por desafios.
Todos os personagens principais do anime aparecem, exceto os pequenos Goten e Trunks. Entre os novos, Whis é o que mais agrada pelo bom humor e pela cômica gula.
O longa Dragon Ball: O Renascimento de Freeza saiu dos principais cinemas nesta semana, mas, talvez ainda este ano, ele estará disponível para compra em sites de downloads, como Google Filmes e iTunes Store e, quem sabe, também disponível em algum serviço de streaming, como aconteceu com o filme anterior da série, que foi recentemente retirado do acervo da Netflix brasileira. De qualquer maneira, quem tiver a oportunidade de ver o filme, não deve se arrepender. Claro, isso vale para quem é fã do anime desde os saudosos anos 1990.