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Seat quer voltar a vender carros na América do Sul

Marca espanhola do grupo VW precisa expandir seus mercados para fora da Europa e poderá fabricar no México

Seat Leon Cupra ST: uma perua quase-Golf com 300 cavalos e tração integral (Internet/Divulgação)

Seat Leon Cupra ST: uma perua quase-Golf com 300 cavalos e tração integral (Internet/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2017 às 16h25.

Última atualização em 29 de março de 2017 às 17h32.

Marca espanhola do Grupo Volkswagen, a Seat está interessada em expandir suas vendas para fora da Europa.

De acordo com o Automotive News Europe, a Seat deverá entrar em mercados do norte da África e da América do Sul e ainda poderá ter carros produzidos no México.

Hoje, 90% dos Seat são vendidos dentro da Europa.

A marca sofre pressão do Grupo VW para que aumente suas vendas em mercados como Itália e França, e também fora do Velho continente.

Não à toa, os espanhois se preparam para montar o novo Ibiza na Argélia (no norte da África) a partir do segundo semestre.

“Seria saudável para nós vendermos 30% dos nossos carros fora da Europa entre os próximos cinco e 10 anos” disse Luca de Meo, atual presidente da Seat e ex-diretor de Vendas e Marketing da Audi.

O Seat Leon, hatch médio da marca e equivalente ao Volkswagen Golf (Internet/Divulgação)

A Seat atua no México há um bom tempo. Só em janeiro, registrou 2.700 emplacamentos no país. Montar carros da marca nas fábricas do

Grupo VW no México não seria difícil, pois seus modelos são baseados nas mesmas plataformas (hoje principalmente a modular MQB).

Do México, seus carros poderiam ser vendidos no Brasil sem imposto de importação.

Exemplos do portfólio atual da marca são o recém-lançado Ibiza (que antecipa a nova geração do Polo, que deve vir para o Brasil nas versões hatch e sedã) e o hatch médio Leon (equivalente ao Golf, com direito à versão perua).

Novo Ibiza compartilha plataforma com a próxima geração do VW Polo (Internet/Divulgação)

Mas a grande aposta da Seat hoje é no mercado de SUVs.

O Ateca, variação do Volkswagen Tiguan, foi o grande responsável pela marca ter fechado 2016 com lucro de 153 milhões de euros, após 10 anos de prejuízos. 

Primeiro SUV da Seat, Azetca é baseado no Tiguan (Internet/Divulgação)

Para este ano está previsto um SUV compacto, o Arona (cuja base será a mesma do SUV compacto a ser lançado no Brasil até 2018), e para o ano que vem um SUV de sete lugares.

Fundada em 1950 pelo governo espanhol, a Seat começou montando carros da Fiat.

Foi assim até ser comprada pela Volkswagen, em 1986.

A marca esteve no Brasil entre os anos de 1995 e 2002, quando vendeu os modelos Ibiza, Cordoba, Vario e Inca.

Eles, inclusive, chegaram a ser montados na fábrica de General Pacheco, na Argentina – mercado abandonado pela Seat em 2011.

Seat Córdoba foi o carro mais vendido da marca no Brasil. A base dele era o Polo Classic (Internet/Divulgação)

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Quatro Rodas.

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