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Sam Smith é o grande vencedor dos Grammy com 4 prêmios

Os prêmios ao britânico incluíram o de Melhor Canção e Melhor Gravação do ano

Sam Smith na 57ª edição dos Grammy: "é a melhor noite da minha vida", afirmou emocionado (REUTERS/Mike Blake)

Sam Smith na 57ª edição dos Grammy: "é a melhor noite da minha vida", afirmou emocionado (REUTERS/Mike Blake)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 05h42.

Los Angeles - O britânico Sam Smith encheu de sensibilidade a 57ª edição dos Grammy, os prêmios mais relevantes da indústria musical, com quatro, incluindo o de Melhor Canção e Melhor Gravação do ano, embora Beck tenha "roubando a cena" com o título de Melhor Álbum do ano.

"É a melhor noite da minha vida", afirmou emocionado o londrino de 22 anos sobre o palco do "Staples Center" de Los Angeles (Califórnia).

"Quero agradecer a pessoa pela qual me apaixonei. Obrigado por me partir o coração no ano passado porque me deu quatro Grammys", acrescentou o artista em alusão ao homem que inspirou sua célebre canção "Stay With Me".

Smith foi o rei da festa com seus troféus de Melhor Artista Revelação, Melhor Canção do ano, Melhor Gravação do ano (ambos por "Stay With Me") e Melhor álbum pop vogal, por "In the Lonely Hour".

Também saíram vitoriosos Beyoncé e Pharrell Williams, com três fonógrafos cada um.

A diva texana ganhou o de Melhor Atuação R&B e Melhor Canção de R&B, ambos por "Drunk in Love", e Melhor Som Sourround em um álbum ("Beyoncé"), enquanto Williams venceu nas categorias de Melhor Atuação Pop Individual, Vídeo (ambas por "Happy") e Álbum Urbano Contemporâneo ("Girl").

Mas sem dúvida a grande surpresa foi o sucesso de Beck, vencedor inesperado na principal categoria, a de Melhor Álbum do Ano, com "Morning Phase", um trabalho que também lhe deu a vitória como Melhor Disco de Rock.

"Fizemos este disco em minha casa principalmente, portanto quereria agradecer a meus filhos por permanecerem acordados mais tempo do que o habitual", disse o californiano de 44 anos.

Foi tão inesperada sua nomeação que até Kanye West, em tom de piada, ameaçou subir ao palco em sinal de protesto, como fez então com Taylor Swift na festa dos Video Music Awards da MTV em 2009.

A festa, que durou mais de três horas e meia, contou com 23 atuações e 26 canções a cargo de artistas de primeira linha.

A noite começou com força total com a entrada no palco de AC/DC ("Rock or Burst" e "Highway to Hell") em sua primeira aparição nos Grammy em 32 anos, com seu antigo bateria Chris Slade de novo na formação e o público exibindo seus famoso chifres vermelhos.

Em seguida foi a vez de Ariana Grande ("Just a Little Bit of Your Heart"), Tom Jones e Jessie J ("You"ve Lost That Lovin" Feelin""), Miranda Lambert ("Little Rede Wagon"), Kanye West ("Only One"), Madonna ("Living for Love"), Ed Sheeran ("Thinking Out Loud"), Jeff Lynne"s ELO ("Evil Woman" e "Mr. Blue Sky") e Adam Levine e Gwen Stefani ("My Heart is Open").

Depois Hozier e Annie Lennox ("Take Me to Church" e "I Put a Spell on You"), Pharrell Williams ("Happy"), Katy Perry ("By the Grace of God"), Tony Bennett e Lady Gaga ("Cheek to Cheek"), Usher ("If it"s Magic"), Eric Church ("Give Me Back My Hometown"), Brandy Clark e Dwight Yoakam ("Hold My Hand") e o trio formado por Rihanna, Kanye West e Paul McCartney ("FourFiveSeconds").

Por último apareceram Sam Smith e Mary J. Blige ("Stay With Me"), Juanes (em espanhol com "Juntos"), Sia ("Chandelier"), Beck e Chris Martin ("Heart is a Drum"), Beyoncé ("Precious Lorde, Take My Hand") e, por último, John Legend e Common ("Glory").

Os primeiros Grammys já começaram a ser entregues mais cedo, quando foram anunciados os vencedores nas categorias secundárias, que não entram na transmissão ao vivo pela televisão.

O brasileiro Sérgio Mendes, que concorria com o disco "Magic" na categoria de Melhor Álbum de World Music, acabou perdendo para a beninense Angelique Kidjo, pelo seu trabalho em "Eve".

A cerimônia, apresentada pelo rapper LL Cool J, deixou na lembrança uma espetacular cenografia a cargo de Madonna, incrivelmente ágil aos 56 anos, e os discursos de Prince - "os discos ainda importam, como os livros e as vidas dos afro-americanos" e do presidente dos EUA, Barack Obama.

Obama apareceu em um vídeo gravado no qual enviou uma mensagem contra a violência doméstica: "Não é nada bom e deve acabar", disse a respeito. "Está em nós, em todos nós, criar uma cultura onde a violência não seja tolerada", apontou. EFE

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