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Saint Laurent abre desfiles masculinos em Paris

O mundo da moda espera impacientemente pela primeira coleção masculina de Slimane


	Hedi Slimane: o estilista se transformou em uma figura mítica ao revolucionar o vestuário masculino quando trabalhava para a maison Dior (2000-2007).
 (Mark Mainz/AFP)

Hedi Slimane: o estilista se transformou em uma figura mítica ao revolucionar o vestuário masculino quando trabalhava para a maison Dior (2000-2007). (Mark Mainz/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 15h54.

Paris - Os desfiles da temporada outono/inverno de coleções masculinas, com Hedi Slimane para Saint Laurent, seguidos pela primavera/verão 2013 de Alta-Costura e seus maravilhosos modelos abrem a temporada de moda a partir desta quarta-feira em Paris.

Após um primeiro desfile em outubro e uma coleção feminina e, homenagem ao falecido criador da marca, o mundo da moda espera impacientemente pela primeira coleção masculina de Slimane.

O estilista se transformou em uma figura mítica ao revolucionar o vestuário masculino quando trabalhava para a maison Dior (2000-2007). Sua silhueta andrógina e ultramoderna, com looks totalmente pretos e cortes ajustados, realçados por jaquetas curtas, foi copiada no mundo inteiro.

Um tweet recente o resumia desta forma: "Agora que Hedi Slimane volta ao prêt-à-porter masculino, significa a volta do homem anoréxico?"

Os fashionistas terão que ter paciência, já que Slimane será o último a revelar sua coleção, no próximo domingo, 20 de janeiro.

Antes, nos próximos 5 dias, acontecerão cerca de 50 desfiles, incluindo os da Hermès (Véronique Nichanian), Dior (Kris van Assche), Jean Paul Gaultier, Dries Van Noten e Lanvin (Lucas Ossendrijver), além da passarela de Berluti (Alessandro Sartori).


Os aficcionados pela Louis Vuitton (Kim Jones) poderão contemplar a nova coleção ao vivo do site da marca, de seu smartphone ou tablet preferido.

Raf Simons, diretor artístico das coleções femininas da Dior, apresentará sua visãon masculina para o inverno com sua marca própria.

Alguns darão os primeiros passos nas passarelas masculinas, como o jovem Julien David e Aldo María Canillo, encarregado de dar novo impulso à marca masculina Cerruti, comprada recentemente, assim como a maison Sonia Rykiel, pelo grupo Fung Brands de Hong Kong.

Quando terminarem os desfiles masculinos será a vez da Alta-Costura, denominação esclusiva parisiense..

Duas novas marcas conseguiram o cobiçado título de Alta-Costura em dezembro: Alexis Mabille e a maison Martin Margiela. Ambas apresentarão suas coleções femininas de primavera/verão junto com Raf Simons para Dior, Karl Lagerfeld para Chanel e Jean Paul Gaultier, acompanhados também pelos italianos Giorgio Armani, Valentino, Versace e pelo libanês Elie Saab.


A maison Givenchy (grupo LVMH), cujo diretor artístico é Riccardo Tisci, não vai se apresentar nessa temporada, e se limitou a dizer que quer fazer uma pausa.

Mesmo com grandes maison deixando a Alta-Costura (como Yves Saint Laurent e Lanvin para se concentrar no prêt-à-porter de luxo), a Givenchy assegura que não se trata de abandonar esta atividad crônicamente deficitária nem de fechar seu ateliê.

Outras onze marcas desfilarão como membros convidados, sistema que permite colocar em evidência as maisons emergentes, entre as quais a francesa Bouchra Jarrar, a chinesa Yiqing Yin e a dupla francesa Lefranc.Ferrant.

O estilista Hervé L. Leroux, que ficou famosos nos anos 1990 com seus vestidos justos como os de Hervé Léger, antes de ser privado desse nome, apresentará seus modelos sobre bustos de manequins em seu ateliê. Não se trata apenas de uma questão de meios, mas também é uma forma de permitir que os jornalistas e compradores possam ver de perto seu minucioso trabalho de plissados.

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