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Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 17h45.
São Paulo - Um acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame, acontece quando, por algum motivo, as artérias que irrigam o cérebro sofrem uma obstrução. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), os acidentes vasculares cerebrais são a segunda principal causa de óbito no mundo – somente em um ano, cerca de 7 milhões de pessoas morrem em decorrência do problema.
De acordo com o Dr. Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do HCor, aproximadamente 80% dos acidentes vasculares cerebrais são isquêmicos, ou seja, ocorrem quando há um entupimento nas artérias que levam sangue ao cérebro. A obstrução é geralmente causada por coágulos sanguíneos formados na parede das artérias doentes ou por pedaços de coágulos desprendidos dessas artérias ou do interior da cavidade cardíaca. Dependendo da região cerebral atingida, o paciente sofrerá sequelas maiores ou menores, podendo até mesmo chegar a óbito. Já, em 20% dos casos, o AVC é hemorrágico, sendo que a lesão cerebral ocorre por um derramamento de sangue no interior do cérebro. O especialista explica que em qualquer tipo de acidente vascular cerebral ocorre a morte de células nervosas.
Sinais alertam para a ocorrência do AVC
Em muitos casos, os sintomas de um acidente vascular cerebral são difíceis de serem identificados. No entanto, reconhecê-los pode salvar uma vida. A pessoa que está tendo um derrame pode apresentar os seguintes sintomas:
Prevenção
O médico Pavanello alerta que a única maneira de se prevenir a ocorrência de um AVC é controlar os fatores de risco. “Esses fatores incluem a hipertensão arterial, o diabetes, o aumento do colesterol, o aumento do triglicérides e o tabagismo”, especifica o médico.
Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou um medicamento (rivaroxabana) para a prevenção de AVC em pacientes com fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca comum e fortemente relacionada ao risco de derrame. Dentre os possíveis benefícios dessa nova medicação, destacam-se a baixa interação medicamentosa e alimentar, além da não necessidade de monitoramento da coagulação sanguínea, considerações importantes quando o tratamento deve ser mantido por um longo período e que não são contempladas pela terapêutica anticoagulante tradicional.
Sobre a rivaroxabana
A rivaroxabana é um anticoagulante oral que foi descoberto nos laboratórios da Bayer HealthCare, em Wuppertal, na Alemanha, e está sendo desenvolvido em conjunto pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals e a Johnson & Johnson Pharmaceutical Research & Development, L.L.C.