A atriz Blanca Blanco: problema, segundo ela, é maior do que a cor do seu vestido (Mario Anzuoni/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 8 de janeiro de 2018 às 16h54.
Última atualização em 9 de janeiro de 2018 às 11h45.
Após a onda de denúncias de assédio na indústria cinematográfica de Hollywood, todos os artistas que compareceram ao Globo e Ouro neste domingo, 7, usaram roupas pretas como meio de protesto. Ou quase todos: três mulheres não seguiram o acordo.
A atriz Blanca Blanco usou um vestido vermelho na cerimônia e a atitude não agradou aos internautas. Um dia após a polêmica, ela postou em seu Twitter que "O problema é maior do que a cor do meu vestido".
Em entrevista ao portal The Wrap, Blanca disse que não é contra o protesto e que apoia as atrizes que optaram por usar preto. "Eu aplaudo e apoio as atrizes corajosas que continuam quebrando o ciclo de abusos através de suas ações e seu estilo. Eu estou animada com esse movimento porque a mudança já demorou demais para acontecer", disse.
Outra mulher que não aderiu ao look preto foi a modelo alemã Barbara Meier com um vestido de clores claras. Ela também usou as redes sociais para apoiar o movimento e explicar porque não aderiu a ele na noite de domingo.
"Eu acho que essa é uma iniciativa extremamente importante! [...] Nós não deveríamos ter que usar preto para sermos levadas a sério. Nós, mulheres, deveríamos brilhar e usar roupas coloridas. Essa é a nossa natureza. Em minha opinião, isso simboliza nossa liberdade e nossa força", escreveu em seu Instagram.
A terceira artista a não aderir à iniciativa foi Meher Tatna, presidente da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood. Meher é indiana e em sua cultura é tradição usar roupas coloridas em celebrações. Em entrevista ao portal The Wrap, ela também apoiou o movimento e, no dia da cerimônia, usava o pin que representava a campanha.