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Rihanna comemora prêmio de Harvard de ativista do ano

Harvard premiou a cantora de 29 anos por seus projetos humanitários, citando em especial o centro de tratamento contra o câncer em Barbados

Rihanna: "Então eu vim para Harvard! Nunca pensei que poderia dizer isso na minha vida, mas a sensação é boa", disse Rihanna (Mario Anzuoni/Reuters)

Rihanna: "Então eu vim para Harvard! Nunca pensei que poderia dizer isso na minha vida, mas a sensação é boa", disse Rihanna (Mario Anzuoni/Reuters)

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AFP

Publicado em 2 de março de 2017 às 21h39.

A cantora Rihanna nunca cursou o Ensino Superior, mas pôde desfrutar de um prêmio da Universidade de Harvard, que a nomeou ativista do ano.

"Então eu vim para Harvard! Nunca pensei que poderia dizer isso na minha vida, mas a sensação é boa", disse Rihanna na terça-feira (28) à noite em meio a aplausos dos estudantes.

Harvard premiou a cantora de 29 anos por seus projetos humanitários, citando em especial o centro de tratamento contra o câncer localizado no Hospital Rainha Elizabeth em Bridgetown, em Barbados, e seu trabalho pela educação de meninas nos países em desenvolvimento.

Rihanna também criou um programa destinado a dar bolsas de estudo para caribenhos que vão estudar nos Estados Unidos.

"As pessoas fazem que isso pareça difícil", assinalou a cantora, que disse ter realizado sua primeira ação solidária aos 18 anos.

"Não é preciso ser rico para ajudar alguém, nem sequer é necessário ter um diploma universitário", acrescentou, enquanto dizia em tom de brincadeira que gostaria de ter tido um.

"Eu desafio cada um de vocês a assumir o compromisso de ajudar uma pessoa, uma organização, uma causa que tenham no coração", continuou Rihanna.

"Minha avó sempre me dizia: 'se você tem um dólar, tem muito o que dividir'", completou.

Descoberta na adolescência por um executivo da indústria da música, a cantora vendeu mais de 200 milhões de discos, ganhou oito Grammys, e 14 de suas canções ficaram no topo das listas das mais vendidas.

Entre os vencedores deste prêmio, estão o ex-secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon, a ativista paquistanesa e vencedora do Prêmio Nobel da Paz Malala Yousafzai e o cantor americano Lionel Richie.

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