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Restauradoras profissionais esperam recuperar "Ecce Homo"

Encarnación Ripollés e Mercedes Núñez disseram à imprensa que "há possibilidade" de recuperar a pintura original


	Antes e depois: o prefeito de Borja, Francisco Miguel Arilla, declarou que não se tomou nenhuma decisão sobre o futuro do "Ecce Homo"
 (Wikimedia Commons)

Antes e depois: o prefeito de Borja, Francisco Miguel Arilla, declarou que não se tomou nenhuma decisão sobre o futuro do "Ecce Homo" (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 18h30.

Borja - As duas restauradoras que analisaram nesta segunda-feira a pintura "Ecce Homo" da igreja do santuário de Nossa Senhora da Misericórdia de Borja (nordeste da Espanha), "destruído" não intencionalmente por uma idosa, se mostraram confiantes em recuperar a obra.

Encarnación Ripollés e Mercedes Núñez disseram à imprensa que "há possibilidade" de recuperar a pintura original, embora tenham se mostrado cautelosas em confirmar, até ver os resultados das análises químicas que serão feitas da pintura.

Ambas falaram por telefone com Cecilia Giménez, a idosa de 81 anos que "destuiu" o "Ecce Homo" ao tentar restaurá-lo, para perguntar-lhe o tipo de pintura e as ferramentas utilizadas e esta lhes confirmou que o fez "com tinta a óleo".

As especialistas, que ficaram cerca de duas horas na igreja, colheram mostras da pintura e afirmaram que esperam concluir nos próximos dias o relatório sobre o estado da pintura e as possibilidades de sua restauração.

O prefeito de Borja, Francisco Miguel Arilla, declarou que não se tomou nenhuma decisão sobre o futuro do "Ecce Homo", realizado no início do século XIX pelo artista Elías García Martínez em uma das paredes da igreja do santuário, até conhecer o relatório dos técnicos.

Por precaução, o Consistório registrou a "marca" Ecce Homo "em todas as suas variantes" para "evitar que outras pessoas façam uso indevido do nome e da imagem". 

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