Ralph Lauren: instalação digital conta a vida do estilista (Divulgação/Divulgação)
Guilherme Dearo
Publicado em 29 de julho de 2019 às 15h50.
O que falta a alguém como o estilista Ralph Lauren, dono de uma fortuna de US$ 6,5 bilhões, segundo a Forbes? Uma coleção de carros avaliada em US$ 300 milhões, da qual fazem parte preciosidades como um Porsche 930 de 1979 e uma Mercedes-Benz 300SL “asa de gaivota” de 1955, não faz parte da lista de itens a conquistar.
Nem a chave da cidade de Nova York ou o título de Chevalier de la Légion d'Honneur, a mais alta honraria concedida pelo governo da França. Em junho, o estilista acumulou mais uma distinção do tipo. Em uma cerimônia privada no Palácio de Buckingham, Lauren foi ungido Cavaleiro Comandante da Ordem do Império Britânico pelo príncipe Charles.
À beira dos 80 anos, completados no próximo 14 de outubro, ele foi o primeiro estilista americano a receber a honraria britânica, anunciada em novembro passado. Títulos como esse são endereçados a cidadãos britânicos por suas contribuições para a sociedade, embora também possam ir para as mãos de estrangeiros.
A escolha de todos parte da Rainha, nem sempre presente nas cerimônias de entrega, com a ajuda de um comitê. Bob Hope, Angelina Jolie, Alan Greenspan e Bill Gates são alguns dos conterrâneos de Lauren agraciados com um título da Ordem do Império Britânico.
A escolha do estilista não se deve somente à grife dele, que completou 50 anos em 2018 e sempre incorporou elementos do estilo inglês clássico. Como filantropo, ele ficou conhecido por ajudar instituições ligadas ao tratamento de câncer.
Em 1989, ajudou a fundar o Centro Nina Hyde para pesquisa de câncer de mama em Georgetown. Em 2016, o hospital Royal Marsden, em Londres, inaugurou o Centro Ralph Lauren de Pesquisa sobre o Câncer de Mama.