São Paulo – O restaurante dinamarquês Noma, eleito três vezes consecutivas o melhor do mundo pela revista britânica “Restaurant” é objeto de desejo para os amantes da alta gastronomia. Porém, o tempo médio de espera para uma mesa no estabelecimento comandado pelo chef René Redzepi é de três meses.

Mas para os brasileiros que desejam conhecer o restaurante, o chef dinarmaquês Simon Lau Cederholm, que comanda o restaurante Aquavit em Brasília, incluiu o estabelecimento mais badalado do mundo em um viagem gastronômica pela Dinamarca.

O tour, que começou no último 4 de junho, é realizado anualmente. No roteiro, além do Noma estão inclusos outros restaurantes estrelados do país, além da chance dos turistas cozinharem, juntos, um jantar na ilha de Samso. Tudo após colher aspargos e morangos diretos do campo.

O preço para desfrutar deste sonho de consumo gastrônomico? Exatos 14,5 mil reais, com hospedagem, traslados, entradas para museus e (obviamente) alimentação inclusos. 

O destaque da viagem de nove dias é o estrelado restaurante do chef René Redzepi. Instalado em um cais no porco de Copenhague, o Noma se vale apenas de ingredientes locais e combinações que resgatam as raízes da cultura nórdica.

Exemplo são os camarões vivos em vasos cheios de gelo que devem ser comidos com as mãos ou um filé mignon cru coberto com folhas de azedinha. Caranguejos marrons, um filé de cervo coberto por frutas vermelhas e beterrabas em forma de pétalas e sorvete de mirtillo com a própria fruta são outras boas opções. E detalhe: no Noma, até as flores que enfeitam a mesa são comestíveis e fazem parte dos aperitivos.

O chef do Aquavit não possui nenhum acordo especial com o Noma para realizar as reservas. As duas edições anteriores do tour também contaram com o premiado restaurante no roteiro. Segundo os organizadores da viagem,  há planos para mais uma edição no próximo ano -  restaurantes da Suécia e Noruega também podem ser incluídos no roteiro.