"Narcos México": nova temporada na Netflix (Netflix/Divulgação)
Guilherme Dearo
Publicado em 7 de fevereiro de 2020 às 06h00.
Última atualização em 7 de fevereiro de 2020 às 07h00.
A série derivada de “Narcos” prova que violência, contrabando, figuras questionáveis e um bom roteiro são ingredientes infalíveis para manter a atenção dos espectadores.
Dedicada aos enroscos mexicanos com as drogas, ela chega à segunda temporada sem sombra de Wagner Moura como Pablo Escobar, a figura-chave do seriado original, ou Boyd Holbrook, que interpretou o policial americano obcecado em capturar o megatraficante.
O pano de fundo agora é a ascensão do Cartel de Guadalajara e o nascimento da guerra ao tráfico no México dos anos 80. Michael Peña, de "Homem Formiga", e Diego Luna, de “Rogue One - Uma História Star Wars”, são os atores que conduzem a trama.
Onde assistir: Netflix, estreia dia 13 de fevereiro
A galeria carioca Carpintaria dá início à programação de 2020 com uma exposição que reúne obras de 15 artistas.
São eles: Barrão, Bárbara Wagner, Carlos Bevilacqua, Cerith Wyn Evans, Damián Ortega, Franz Ackermann, Iran do Espírito Santo, Leda Catunda, Lucia Laguna, Luiz Zerbini, Mauro Restiffe, Rodrigo Cass, Rodrigo Matheus, Rivane Neuenschwander e Sarah Morris.
O título da mostra, “Cities in Dust”, é o mesmo de uma canção de 1985 da banda inglesa Siouxsie and the Banshees. A música descreve a destruição da cidade de Pompéia pela força da natureza - mais exatamente pelo vulcão do monte Vesúvio.
Já as obras selecionadas para a mostra na Carpintaria parecem discutir a indelével ação humana na transformação do planeta.
Onde: Carpintaria, Rua Jardim Botânico 971, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, (21) 3875-5554. Até 21 de fevereiro.
Com curadoria de Renato Araújo da Silva, a mostra em cartaz no Museu de Arte Sacra de São Paulo reúne 303 obras que representam 29 etnias africanas.
Há desde esculturas em terracota até urnas funerárias, máscaras, estatuetas, armas, joias, instrumentos musicais, bustos e objetos do cotidiano. Todos os itens pertencem à coleção de Ivani e Jorge Yunes.
“Ao mesmo tempo que é uma África que remete ao mundo tradicional, antigo, trata-se de uma África que readaptou do seu próprio modo a sua prática artística no mundo contemporâneo, fazendo do trabalho do artista popular uma homenagem aos seus, aos nossos ancestrais”, afirma o curador.
Onde: Museu de Arte Sacra de São Paulo, Avenida Tiradentes, 676, Luz, São Paulo (11) 3326-5393. Até 22 de março.
Foi em 1953 que o suíço Max Bill (1908-1994), pintor, escultor, designer gráfico e arquiteto, pisou no Brasil pela primeira vez.
Sua obra chegou antes - em 1950, o Museu de Arte Moderna de São Paulo exibiu uma retrospectiva com seus trabalhos, que exerceram forte influência sobre os movimentos concreto e neoconcreto.
Radicada em Berlim desde 2015, a paulistana Fernanda Figueiredo presta tributo a Bill nesta mostra que também revela o peso dele na obra dela.
“Um dos pilares de seu trabalho, que faz da sua visita à obra de Max Bill muito mais instigante, é a vivacidade das pinceladas coloridas feitas de tinta acrílica, que coloca nas telas que compõem a exposição”, escreveu a curadora Ana Carolina Ralston no texto de apresentação da mostra.
Onde: Galeria Kogan Amaro, Alameda Franca, 1054, Jardim Paulista, São Paulo. Até 8 de fevereiro