Casual

Protesto e índias futuristas marcam 1º dia da SPFW

Até domingo, dia 19, 31 grifes vão mostrar suas coleções na Bienal

ONGs fizeram um protesto por maior participação de modelos negros na semana de moda (Dan Kitwood/Getty Images)

ONGs fizeram um protesto por maior participação de modelos negros na semana de moda (Dan Kitwood/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 10h19.

São Paulo - Inspirado na Provença e na Côte d´Azur, a Animale fez um desfile delicado, muito feminino, e trouxe para a passarela uma constelação de tops para abrir a 31.ª edição São Paulo Fashion Week, coleção primavera-verão 2012. Estavam lá Raquel Zimmermann, Joan Smalls, Constance Jablonsky, Ana Beatriz Barros e Valentina Zalieva.

Para a marca Tufi Duek, segunda a desfilar, o verão 2012 será dos vestidos estruturados com motivos étnicos. Inspirado na arte tribal indígena, o estilista Eduardo Pombal criou uma índia urbana e futurista que se veste com fibras 100% naturais, mas não dispensa toques de materiais industrializados. Já Samuel Cirnansck apostou nos fetiches e trouxe modelos, algumas de noiva, com braços e bocas amarrados. Os vestidos, longos, eram ajustados ao corpo.

Para fechar o primeiro dia, a coleção masculina da Reserva desconstruiu o sonho da Revolução Cubana e subverteu as formas militares. À tarde, do lado de fora do prédio da Bienal, ONGs fizeram um protesto por maior participação de modelos negros na semana de moda.

Início - Até domingo, 31 grifes vão mostrar suas coleções na Bienal. Há 15 anos, quando o evento começou, ainda como MorumbiFashion, o número de marcas era igual, mas a programação (ou line up) listava nomes bem diferentes. Apenas oito continuam até hoje - muitas permanecem na memória apenas do organizador do evento, Paulo Borges, e de alguns seguidores ferrenhos da moda.

É o caso da Cia. do Linho, criada por Sônia Maalouli, filha de um dos maiores atacadistas de linho da Braspérola, que fazia modelos sensuais, porém bem urbanos e usáveis, como saias justas combinadas com camisetas. A grife saiu do evento depois de seis edições e desapareceu da cena fashion. Caminho parecido trilhou a grife da estilista Márcia Gimenez, a Equilíbrio, que também estava na primeira edição da SPFW.

Eduardo Dugois, gerente de Marketing da grife Gloria Coelho, acompanha a história do evento e a transformação das marcas. Segundo ele, é preciso ter estrutura e estratégia para aproveitar os benefícios de um evento que ao longo dos anos se consagrou como o mais importante no País. "A SPFW dá muita visibilidade." Atualmente, as grandes marcas têm dois estilistas - um dedicado apenas aos desfiles. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Hoje - Reinaldo Lourenço abre hoje, às 12h, o 2º dia de desfiles. Depois, será a vez da Movimento (15h30), seguida por Alexandre Herchcovitch, coleção feminina (16h30), Cori (17h30), Iódice (19h), Jefferson Kulig (20h15) e Triton (21h30).

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasFashion WeekMetrópoles globaisModasao-paulo

Mais de Casual

O dia em que joguei tênis na casa do Ronaldo Fenômeno

Torra fresca: novidades para quem gosta de café

Leilão de relógios de luxo tem Rolex com lance a partir de R$ 50

O carro mais desejado do Brasil até R$ 150 mil, segundo ranking EXAME Casual