Harvey Weinstein: produtor foi acusado de assédio sexual por mais de 70 mulheres e nega todos os casos (Steve Crisp/Reuters)
Reuters
Publicado em 20 de abril de 2018 às 20h53.
Chicago - O produtor cinematográfico Harvey Weinstein pediu a um juiz nesta sexta-feira, que sua companhia, que declarou falência e pediu proteção de seus bens em março, entregue emails pessoais que ele diz serem importantes para processos e investigações civis e criminais que enfrenta.
Harvey Weinstein, que co-fundou a Weinstein Company com seu irmão Bob, foi acusado de assédio sexual por mais de 70 mulheres. Ele nega ter feito sexo não-consensual com qualquer uma delas.
Em um pedido ao tribunal de falências em Delaware, os advogados de Weinstein disseram que a empresa se negou a disponibilizar o acesso a emails e arquivos pessoais que poderiam exonerá-lo.
Harvey Weinstein, que já foi um dos mais influentes produtores de Hollywood, foi removido da posição de co-presidente da Weinstein Company em outubro de 2017, quando acusações contra ele se tornaram públicas.
"A recusa da Weinstein Company em permitir que o Sr. Weinstein acesse esses emails significativamente abala sua habilidade de se defender efetivamente dessas alegações e é uma privação continuada de seus direitos processuais", escreveram seus advogados no pedido.
Harvey Weinstein é alvo em ao menos quatro investigações federais e estaduais em pelo menos quatro jurisdições diferentes, incluindo Nova York, Los Angeles, e Londres, que requisitaram documentação relacionada aos casos, de acordo com o pedido.