O príncipe William e o príncipe Harry em 17 de abril de 2021 em Windsor, Reino Unido. (AFP/AFP)
AFP
Publicado em 1 de julho de 2021 às 09h48.
Última atualização em 1 de julho de 2021 às 12h54.
Reconciliação ou guerra fria? O príncipe Harry e seu irmão mais velho William, o segundo na sucessão ao trono britânico, vão inaugurar nesta quinta-feira (1º) uma estátua em homenagem a sua mãe Diana no Palácio de Kensington, uma reunião de família que colocará seu relacionamento à prova.
A princesa de Gales, Diana Spencer, que morreu em um acidente de carro em Paris em 1997, faria 60 anos hoje.
A estátua projetada por Ian Rank-Broadley será inaugurada nos jardins de Kensington, sua antiga residência e a atual de seu filho William, herdeiro da coroa após seu pai Charles, na presença de cerca de 30 pessoas, incluindo membros da família Spencer.
O príncipe Charles, com quem Diana se casou há 40 anos e de quem se divorciou em 1996, não deve participar da cerimônia, segundo um de seus parentes citado pelo jornal Sunday Times, para não "reabrir velhas feridas".
Mais de 24 anos após sua morte, o mito de Lady Di perdura.
Seu carro foi vendido em um leilão por cerca de US$ 70 mil para um museu sul-americano esta semana. E embora a casa de leilões não tenha revelado o comprador por questões de sigilo, segundo o jornal britânico The Times trata-se de uma instituição chilena, cujo Museu da Moda já adquiriu um dos vestidos da princesa em 2010.
Diana ainda é considerada um ícone da moda e seus vestidos são exibidos regularmente no Reino Unido.
Porém, mais do que uma homenagem à falecida princesa, o que está em jogo é se a reunião dos dois irmãos pode aliviar a crise causada pelo abandono de Harry de suas funções oficiais como membro da família real e da explosiva entrevista que deu em março com sua esposa, Meghan Markle, para a estrela da televisão americana Oprah Winfrey.
O duque e a duquesa de Sussex causaram especial comoção ao garantir que um membro da realeza se comportou de forma racista ao questionar a cor da pele que seus filhos teriam.
Os membros da família real "não são racistas de forma alguma", respondeu William, de 39 anos, quando questionado sobre isso durante uma cerimônia oficial.
Desde então, os dois irmãos se viram brevemente no castelo de Windsor, por ocasião do funeral de seu avô, o príncipe Philip, em abril, mas sem nenhum sinal aparente de que as tensões diminuíram.
Harry voltou ao Reino Unido na semana passada e fez uma aparição surpresa na quarta-feira em uma atividade de caridade para crianças doentes.
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