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Prêmios para TV confirmam expectativas nos Globos de Ouro

Breaking Bad, a história de um professor de química que se transforma em bem-sucedido narcotraficante, se consagrou como melhor drama

Melhor Série Dramática: “Breaking Bad” (Divulgação)

Melhor Série Dramática: “Breaking Bad” (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 06h35.

Los Angeles — As obras para TV 'Breaking Bad', 'Behind The Candelabra' e 'Brooklyn Nine-Nine' foram os vencedores da 71ª edição dos Globos de Ouro, prêmios da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês), entregues na noite deste domingo em Los Angeles em cerimônia cheia de estrelas.

'Breaking Bad', a história de um professor de química que se transforma em bem-sucedido narcotraficante, se consagrou como melhor drama de 2013, ano no qual se despediu da audiência após cinco temporadas e entre grande expectativa.

Seu protagonista, Bryan Cranston, recebeu o prêmio de melhor ator de drama de TV, o primeiro de sua carreira, após vários Emmys por encarnar o personagem de Walter White.

A vitória de 'Breaking Bad' era mais do que previsível, o mesmo que a de 'Behind the Candelabra' como melhor filme para TV ou minissérie.

Sob a direção de Steven Soderbergh, 'Behind the Candelabra' adaptou para a televisão a vida do conhecido pianista de Las Vegas, Liberace, encarnado por Michael Douglas, com Matt Damon como seu companheiro.

Ambos disputaram a candidatura de melhor ator em filme ou minissérie de TV na qual finalmente venceu o veterano Douglas por, segundo suas próprias palavras, ter mais cenas que Damon no longa-metragem.


Menos esperada era uma vitória de 'Brooklyn Nine-Nine' como melhor comédia ou musical, um prêmio que disputava 'Girls', 'The Big Bang Theory', 'Modern Family' e 'Parks and Recreations'.

'Brooklyn Nine-Nine', série de detetives nova-iorquinos, alcançou o máximo reconhecimento da telinha nos Globos de Ouro em sua primeira temporada.

Também estreante em indicações era o protagonista de 'Brooklyn Nine-Nine', Andy Samberg, que levou para casa o troféu de melhor ator de comédia ou musical de TV.

Os membros da HFPA reconheceram a aposta da plataforma de distribuição na internet Netflix com um de seus prêmios que foi para Robin Wright como melhor atriz de drama.

Wright fez a fria e calculista mulher do político interpretado por Kevin Spacey em 'House of Cards', apesar de não ter conseguido segurar a emoção quando subiu ao palco para receber seu prêmio, correndo com saltos e sem um discurso preparado.

Sua surpresa só foi superada pela britânica Jacqueline Bisset que tinha sido indicada aos Globos de Ouro pela quinta vez em sua longa carreira, embora nunca tivesse ganhado.


Sua primeira indicação remonta a 1968 por 'The Sweet Ride' e nesta ocasião disputava o título de melhor atriz coadjuvante de televisão por seu papel em 'Dancing on the Edge'.

Bisset quase não conseguiu falar, embora tenha recuperado a calma e acabou superando amplamente seu tempo para os agradecimentos.

O prêmio de melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou filme para TV foi para o pai de Angelina Jolie, Jon Voight, que convenceu a HFPA com sua interpretação em 'Ray Donovan'.

Voight foi o único de todos os vencedores nas categorias de televisão que já tinha vencido nos Globos de Ouro. Voight tinha ganhado em 1970, 1979 e 1986, embora nos três casos por trabalhos cinematográficos.

Como melhor atriz em série, minissérie ou filme para TV foi escolhida Elisabeth Moss, por 'Top of the Lake'.

Amy Poehler - apresentadora da festa junto com sua amiga, a atriz, roteirista e produtora Tina Fey - teve também seu momento de glória ao conseguir o prêmio de melhor atriz de comédia ou musical de TV por 'Parks and Recreation'. EFE

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