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Polícia trabalha com hipótese de suicídio de Selarón

Apesar de a possibilidade de homicídio ter não ter sido descartada, depoimento de testemunhas indica que o artista estava com depressão


	Escadaria Selarón, na Lapa: o ex-colaborador suspeito de ter matado Selarón, autor do mosaico da escadaria, prestou depoimento espontanemante à polícia
 (Donmatas/Wikimedia Commons)

Escadaria Selarón, na Lapa: o ex-colaborador suspeito de ter matado Selarón, autor do mosaico da escadaria, prestou depoimento espontanemante à polícia (Donmatas/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 15h27.

Rio de Janeiro - O laudo da necropsia no corpo do artista plástico chileno Jorge Selarón, encontrado morto na manhã de quinta-feira na escadaria do Convento de Santa Teresa, no centro do Rio de Janeiro, confirmou que o autor do famoso mosaico de cerâmica na escadaria morreu carbonizado. Em função disso, a Polícia Civil informou, no início da tarde desta sexta-feira, que trabalha com a hipótese de suicídio para o caso.

O ex-colaborador do artista e acusado de ameaçá-lo nos últimos dois meses, Paulo Sérgio Rabello, compareceu à delegacia para prestar depoimento no início desta tarde.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Renata Araújo, ainda não está descartada a hipótese de homicídio. No entanto, por conta do laudo e das testemunhas já ouvidas, que indicavam o estado de depressão do artista plástico, as investigações seguem a linha do suicídio. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que Selarón tinha solvente inflamável derramado por todo o corpo e também em seu quarto. O fogo, entretanto, teria sido ateado nas escadarias.

Acusado pelo artista de fazer ameaças e depredar parte de seu atelier, o ex-colaborador Paulo Sérgio Rabello compareceu espontaneamente à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o caso. O teor do depoimento ainda não foi divulgado.

Em novembro, ele e Selarón teriam discutido em função das vendas de quadros e cerâmicas e, desde então, Rabello teria feito ameaças de morte ao artista. Funcionários de Selarón também confirmaram que o ex-colaborador tinha sido excluído do testamento do artista, em que era indicado como beneficiário de bens e da exploração comercial de sua obra.

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