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Polícia faz busca por músicas inéditas de Renato Russo no Rio

Denúncia foi feita pelo filho do artista, que acusa o estúdio de ocultar músicas que teriam sido gravadas por seu pai, em seus últimos anos de vida

Renato Russo: denúncia foi feita por Giuliano Manfredini, filho do cantor (Legião Urbana Produções/Ricardo Junqueira/Agência Brasil)

Renato Russo: denúncia foi feita por Giuliano Manfredini, filho do cantor (Legião Urbana Produções/Ricardo Junqueira/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de outubro de 2020 às 15h33.

Última atualização em 26 de outubro de 2020 às 15h40.

A Polícia Civil cumpre hoje, 26, mandado de busca e apreensão em um estúdio do Rio de Janeiro, para procurar músicas inéditas do cantor e compositor Renato Russo. A busca foi provocada por uma denúncia do filho do artista, que acusa o estúdio de ocultar músicas que teriam sido gravadas por seu pai, em seus últimos anos de vida.

Giuliano Manfredini, filho de Renato, é o detentor dos direitos autorais da obra do pai, músico que fez sucesso nos anos 1980 como vocalista da banda Legião Urbana, na década de 1990, e gravou dois discos solo: The Stonewal Celebration Concert (1994) e Equilíbrio Distante (1995). Ele morreu em 1996, mas deixou algumas músicas gravadas, que foram aproveitadas pela gravadora para lançar o álbum póstumo O Último Solo, em 1997.

    Em 2000, foi lançada uma coletânea com sua obra solo e mais duas músicas inéditas: as regravações de A Carta, de Erasmo Carlos, e A Cruz e a Espada, de Paulo Ricardo.

    Segundo a Polícia Civil, o filho acredita, no entanto, que o pai teria gravado ainda mais músicas. A Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial então abriu uma investigação para descobrir se o proprietário do estúdio de gravação usado por Renato Russo estaria ocultando essas canções inéditas.

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