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Polícia decide não indiciar Neymar por estupro e agressão

Investigação estava em andamento desde 31 de maio, quando a modelo Najila Trindade registrou boletim de ocorrência acusando o jogador

Neymar: jogador foi acusado de estupro por modelo brasileira (Peter Cziborra/Reuters)

Neymar: jogador foi acusado de estupro por modelo brasileira (Peter Cziborra/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de julho de 2019 às 21h33.

A delegada Juliana Lopes Bussacos, titular da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo, decidiu não indiciar o atacante Neymar por estupro e agressão. A investigação estava em andamento desde 31 de maio, quando a modelo Najila Trindade registrou boletim de ocorrência acusando o jogador.

O Ministério Público ainda pode denunciar (fazer acusação formal contra Neymar), pedir o arquivamento ou requisitar novas diligências. O MP tem até 15 dias para se manifestar. A delegada concederá entrevista coletiva na manhã desta terça-feira para explicar a conclusão das investigações.

As investigações tiveram início em 31 de maio, quando Neymar foi acusado de estupro por Najila Trindade. Após o boletim de ocorrência, o atacante divulgou conversas com a modelo e fotos e passou a ser investigado também por crime digital.

Neymar e Najila se conheceram pelo aplicativo de fotos e mensagens Instagram. Ela contou que viajou a Paris a convite do jogador e disse que, durante uma visita dele ao quarto que estava hospedada, o atacante fez sexo sem consentimento. O atleta confirmou a viagem, mas negou a acusação.

Najila chegou a gravar o segundo encontro que teve com Neymar em Paris. No vídeo, a modelo agride o jogador. Ela alegou que queria uma prova do encontro e que as agressões foram uma reação ao que teria sofrido no dia anterior.

Nesta terça-feira, a delegada Juliana Lopes Bussacos concederá entrevista coletiva ao lado do diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), Albano David Fernandes, e do delegado titular da 6ª Seccional, Cosmo Stikovics Filho.

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