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Pódio de plástico e medalha reciclada: a sustentabilidade na Olimpíada

Carros elétricos transportam competidores e jornalistas entre os locais de competição, muitos dos quais são construções temporárias feitas de madeira reciclada

Vila olímpica: os atletas dormem em camas de papelão, (Akio Kon/Reuters)

Vila olímpica: os atletas dormem em camas de papelão, (Akio Kon/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de agosto de 2021 às 11h17.

O Japão dá destaque à sustentabilidade na Olimpíada de 2020, na qual os atletas sobem em pódios de plástico reciclado para receber medalhas feitas com pequenos componentes eletrônicos reciclados antes de dormirem em camas de papelão.

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Carros elétricos transportam competidores e jornalistas entre os locais de competição, muitos dos quais são construções temporárias feitas de madeira reciclada que serão desmontadas após os Jogos, evitando 'elefantes brancos' como os estádios deixados para trás por outras sedes.

O comitê organizador de Tóquio aposta em um evento "além da neutralidade de carbono", uma meta que cumprirá com a ajuda de créditos de compensação de carbono doados por empresas dos municípios de Tóquio e Saitama, as duas localidades dos Jogos, assim como com a ausência de espectadores.

"O que vemos é que agora todos estão muito mais cientes de que todos têm um papel a desempenhar na ação climática", disse Marie Sallois, chefe de desenvolvimento de sustentabilidade do Comitê Olímpico Internacional (COI).

O evento de Tóquio tem credenciais verdes de peso.

As medalhas de ouro, prata e bronze foram forjadas com metal reciclado de celulares antigos e outros eletrodomésticos pequenos doados pelo público em geral, uma iniciativa iniciada em 2017. Os pódios criados em impressoras 3D foram feitos com resíduos plásticos.

A Vila Olímpica, onde os atletas dormem em camas de papelão, será transformada em um complexo de apartamentos depois da Olimpíada e continuará tendo parte de sua energia gerada por células de combustível de hidrogênio.

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