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Pessoas que vão à igreja sofrem menos de hipertensão, diz estudo

Segundo pesquisa norueguesa, existe uma ligação forte entre praticar uma religião e ser saudável

Apesar da conclusão, estudiosos não podem afirmar se há uma relação de causalidade entre ir à igreja e ser saudável (Stock Xchng)

Apesar da conclusão, estudiosos não podem afirmar se há uma relação de causalidade entre ir à igreja e ser saudável (Stock Xchng)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2012 às 18h26.

São Paulo – Homens e mulheres que participam de cerimônias religiosas com frequência têm menos problemas de hipertensão. A conclusão é de um estudo feito pela Norwegian University of Science and Technology (NTNU), no povoado de Nord-Trøndelag, na Noruega.

A pesquisa começou em 1984. Desde então, cerca de 120.000 pessoas foram submetidas a três questionários que investigaram os fatores de risco de doenças e morte, e os fatores que podem ajudar a saúde, como o humor, atividades culturais e crenças religiosas.

Os cientistas perceberam que quanto mais os participantes iam à igreja, mais baixa era sua pressão arterial, mesmo quando outros fatores que poderiam influenciar no resultado eram controlados. Com isso, o estudo afirma que os frequentadores de igrejas são mais saudáveis do que quem não pratica uma religião.

Um resultado parecido com esse já havia sido sugerido por outros estudos nos Estados Unidos, mas os pesquisadores preferiram transferir o foco para a região, já que as características culturais e religiosas americanas são bem diferentes das norueguesas.

Os estudiosos ficaram surpresos ao perceber que, mesmo com as particularidades de cada cultura, as pessoas religiosas se mostraram mais saudáveis. No entanto, eles deixam claro que, apesar da constatação, não se pode afirmar que há uma relação de causalidade na pesquisa.

Portanto, para saber se, de fato, ir mais à igreja diminui a pressão arterial, é preciso realizar outros levantamentos. Além disso, os estudiosos não sabem dizer se a conclusão pode ser aplicada em outras religiões, como o judaísmo e o islamismo, já que a maioria dos entrevistados fazia parte da igreja luterana.

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