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"Perigosamente otimista", França se prepara para a final da Copa

Só na capital, a área reservada aos torcedores no Campo de Marte, em frente à Torre Eiffel, receberá cerca de 90 mil pessoas

Fãs se reúnem perto da Torre Eifel, em Paris, para acompanhar a partida entre a França e a Croácia, pelo final da Copa do Mundo 2018 (Jack Taylor/Getty Images)

Fãs se reúnem perto da Torre Eifel, em Paris, para acompanhar a partida entre a França e a Croácia, pelo final da Copa do Mundo 2018 (Jack Taylor/Getty Images)

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EFE

Publicado em 15 de julho de 2018 às 09h35.

Paris - Entre fortes medidas de segurança, a França aguarda com grande expectativa e otimismo a final da Copa do Mundo neste domingo, quando a seleção do país entra em campo em Moscou para enfrentar a Croácia, buscando a sua segunda estrela.

O jornal "Le Parisien" lembra a importância de apagar o "fantasma" da derrota na decisão da Eurocopa de 2016, quando os "Bleus" também eram favoritos, mas acabaram perdendo para Portugal por 1 a 0 em casa. A torcida do país vive um "perigoso otimismo", acreditando que a decisão será diferente desta vez.

Segundo uma pesquisa publicada no dominical "Le Journal du Dimanche", 84% dos entrevistados acreditam que a França vencerá a Copa, com 51% afirmando que a campanha da seleção influenciou positivamente em seu próprio ânimo.

Além disso, 31% confiam que uma eventual vitória francesa teria efeitos positivos no crescimento econômico do país, e 25% acreditam que o título favoreceria o espírito nacionalista.

Três anos depois dos atentados em Paris, que mataram 130 pessoas e ameaçaram dividir o país, e um ano após as eleições que desenharam uma França rachada entre centros urbanos e províncias, a miscigenação do time de Didier Deschamps oferece um espelho que pode ajudar a reconciliar a nação.

As capas dos principais jornais nacionais e regionais destacam o desejo do título mundial. "Tragam a taça!" é a manchete do "Sud Ouest", estampando a imagem de Deschamps com o troféu de 1998, quando foi capitão dos 'Bleus'. "Façam-nos sonhar", pede o "Ouest-France".

Apesar da esperança, as autoridades não esquecem a constante ameaça terrorista e se preparam para o "caráter excepcional" de uma possível comemoração, como definiu na sexta-feira o ministro do Interior, Gérard Collomb.

O país mobilizou para este fim de semana quase 110 mil agentes de forças de segurança, 44 mil bombeiros, 143 unidades antidistúrbio e outras agências dispostas a atuar em caso de ameaça. Os trabalhos começaram neste sábado, com a celebração da queda da Bastilha.

Só na capital, a área reservada aos torcedores no Campo de Marte, em frente à Torre Eiffel, receberá cerca de 90 mil pessoas, que acompanharão o jogo em quatro telões, na companhia de 4 mil policiais. Existem também, pelo menos, outras 200 zonas espalhadas pela França destinadas a quem quer assistir o confronto, em cidades como Bordeaux, Lyon e Marselha.

A partida também será transmitida no Stade de France, em Saint-Denis, ao norte de Paris, para que os espectadores do show de Beyoncé e Jay-Z possam acompanhar os 'Bleus'.

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