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Pequim adia maratona e amplia restrições da Covid

A decisão de adiar a maratona de Pequim, que deveria acontecer nos dias 29 e 30 de outubro, vem na esteira de uma decisão semelhante na cidade central de Wuhan, que não relatou nenhuma infecção local

Chama olímpica em Pequim, China. (Tingshu Wang/Reuters)

Chama olímpica em Pequim, China. (Tingshu Wang/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de outubro de 2021 às 11h17.

O surto de Covid-19 mais recente da China obrigou a capital Pequim a adiar sua maratona anual e a ampliar outras restrições, no momento em que a cidade e a província vizinha de Hebei aceleram os preparativos para a Olimpíada de Inverno de 2022.

A China relatou 35 casos novos transmitidos domesticamente no domingo, mostraram dados oficiais nesta segunda-feira. Pequim respondeu por 14 dos 168 casos relatados entre 17 e 24 de outubro.

Ainda no domingo, autoridades nacionais de saúde alertaram que é cada vez mais provável que o foco mais recente, causado pela variante Delta altamente transmissível e envolvendo muitos portadores que viajaram recentemente por várias províncias, se dissemine mais.

Pequim está proibindo a entrada de pessoas de outras cidades com casos e fechou instalações como clubes de xadrez e de jogos de carta, até mesmo em distritos sem infecções.

A decisão de adiar a maratona de Pequim, que deveria acontecer nos dias 29 e 30 de outubro, vem na esteira de uma decisão semelhante na cidade central de Wuhan, que não relatou nenhuma infecção local.

Embora o número de infecções esteja muito menor do que em muitos lugares de fora da China, as autoridades adotam uma estratégia de tolerância zero, rastreando agressivamente possíveis infecções e impondo restrições de viagem e limitações ao turismo e aos setores de serviço.

Algumas províncias e cidades do país disseram ter começado a vacinar crianças de 3 a 11 anos contra a Covid-19, e 76% de seus 1,4 bilhão de habitantes já receberam doses completas e pessoas habilitadas estão recebendo uma dose de reforço.

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