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Paulo Alves cria casulos de silêncio em biblioteca pública

Pequenos casulos de silêncio acolhem os frequentadores desta biblioteca pública num agitado bairro da capital paulista

Biblioteca: para apenas uma pessoa, cada ninho conta com iluminação pontual e espaço para acomodar mochila ou bolsa (Lufe Gomes/Arquitetura e Construção)

Biblioteca: para apenas uma pessoa, cada ninho conta com iluminação pontual e espaço para acomodar mochila ou bolsa (Lufe Gomes/Arquitetura e Construção)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 15h26.

São Paulo - Convidado a ambientar a biblioteca do Sesc Bom Retiro, em São Paulo, o arquiteto Paulo Alves se viu diante de um espaço ocioso sob a escada principal.

“Era necessário criar depósitos de apoio ali, mas roubei um trecho para embutir nichos na marcenaria. As células reclusas de leitura acabaram superdisputadas”, conta. Por dentro, o móvel se parece com uma espreguiçadeira de 0,60 x 1,80 m, na qual dá para esticar as pernas.

Além desses pontos de privacidade, o projeto oferece área livre e integrada, com mesas coletivas, que estimulam o convívio. “O lugar é aberto ao público – não precisa nem passar a carteirinha para entrar. Poder proporcionar um desenho democrático e de qualidade me seduziu.”

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