Simon se juntou ao amigo Art Garfunkel quando tinha apenas 16 anos para, inspirado pelo folk e o pop dos Everly Brothers, formar o Simon & Garfunkel, dupla famosas na década de 70 (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2011 às 09h22.
Washington - O cantor e compositor americano Paul Simon completou 70 anos nesta quinta-feira a ponto de lançar o álbum duplo 'Songwriter', uma coletânea que reúne várias de suas canções prediletas e menos populares com outras que fizeram sucesso.
'Songwriter' será lançado no mercado americano no próximo dia 24 e certamente deixará os fãs de Simon sentindo a falta de clássicos como 'You Can Call Me Al', 'Mrs. Robinson' e 'The Late Great Johnny Ace'.
O disco tem duas joias: a versão de 'The Sound of Silence' do show em Nova York em setembro passado por ocasião do décimo aniversário dos atentados terroristas do 11 de Setembro e a gravação em estúdio de 'Bridge Over Trouble Water' com Aretha Franklin.
Nascido em 1941 em Newark (Nova Jersey) e filho de judeus húngaros, Simon planeja para 2012 uma reunião com alguns dos músicos com os quais deu a volta ao mundo com 'Graceland' (1986) e fazer uma turnê especial em homenagem a esse álbum, lançado há 25 anos e vencedor de um Grammy.
Simon se juntou ao amigo Art Garfunkel quando tinha apenas 16 anos para, inspirado pelo folk e o pop dos Everly Brothers, formar o Simon & Garfunkel, uma das duplas mais famosas da década de 1970.
A fértil união entre o talento criativo de Simon e a doce voz de Garfunkel vendeu mais de 40 milhões de discos no mundo todo.
Sua obra prima, 'Bridge Over Troubled Water' (1970), com inesquecíveis canções como 'The Boxer', 'El cóndor pasa' e 'Cecilia', marcou o fim da dupla.
O álbum 'Paul Simon' (1972) marcou o início de sua carreira solo. Depois vieram 'There Goes Rhymin' (1973), 'Live Rhymin' (1974), 'Still Crazy After all These Years' (1975), 'Hearts & Bones' (1983) e 'Graceland' (1986), todos muito bem recebidos pela crítica.
Seu álbum mais recente, lançado em abril deste ano, foi 'So Beautiful or So What', o primeiro com composições inéditas desde 2006. EFE