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Parisienses redescobrem cafés e croissants com reabertura do comércio

A pandemia global força o fechamento de negócios de hospitalidade de todo o mundo, mas na França, a nação que inventou a alta cozinha, a interdição foi mais sentida

Reabertura de cafés em Paris (Christian Hartmann/Reuters)

Reabertura de cafés em Paris (Christian Hartmann/Reuters)

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GabrielJusto

Publicado em 21 de maio de 2021 às 13h12.

Última atualização em 21 de maio de 2021 às 13h50.

Para o parisiense Elie Ayache, o mundo ficou um pouco mais normal nesta quarta-feira após os transtornos da pandemia de covid-19: ele voltou ao seu estabelecimento favorito para tomar um café matinal e comer um croissant. Cafeterias e restaurantes da França voltaram a atender clientes após uma interdição de seis meses ordenada pelo governo para tentar conter a disseminação do vírus.

"Estava impaciente para voltar à minha vida e à pessoa que eu era antes", disse Ayache sentado no terraço do Les Deux Magots, outrora frequentado por Ernest Hemingway e outras celebridades literárias.

O presidente francês, Emmanuel Macron, também marcou a reabertura, juntando-se ao primeiro-ministro, Jean Castex, para um café perto do Palácio do Eliseu. "Aqui vamos nós! Terraços, museus, cinemas, teatros... vamos redescobrir as coisas que compõem a arte de viver", escreveu Macron no Twitter.

A pandemia global força o fechamento de negócios de hospitalidade de todo o mundo, mas na França, a nação que inventou a alta cozinha, a interdição foi mais sentida.

Os franceses passam mais tempo comendo e bebendo do que os cidadãos de qualquer outra nação desenvolvida, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e comer fora é visto como parte do tecido social.

Ayache, que trabalha no mercado financeiro, disse que, antes do lockdown, ia ao Les Deux Magots todos os dias, incluindo os finais de semana.

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