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Para Hollywood, digital não canibaliza a distribuição física

Setor não vê a digitalização canibalizando a mídia física. Pelo contrário, ele afirma que os tablets são uma das grandes apostas do setor


	Entrada da CES 2013: uma das vantagens da distribuição digital sobre a física é que o consumidor tem o ponto de venda sempre à mão
 (Divulgação)

Entrada da CES 2013: uma das vantagens da distribuição digital sobre a física é que o consumidor tem o ponto de venda sempre à mão (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 14h41.

Las Vegas - Com as novas plataformas digitais, a estratégia de distribuição de Hollywood passa a ser mais flexível. A mensagem foi apontada pelos principais excutivos de distribuição de três dos maiores estúdios norte-americanos em um painel na CES nesta quarta, 9, em Las Vegas.

Segundo David Bishop, presidente da Sony Pictures Home Entertainment, o setor não vê a digitalização canibalizando a mídia física. Pelo contrário, ele afirma que os tablets são uma das grandes apostas do setor.

No entanto, “nós precisamos saber mudar nossa estraégia para nos adaptarmos à nova realidade”. Segundo ele, hoje há uma estratégia para cada lançamento.

“Alguns filmes são feitos para o mercado de locação, enquanto certo tipo de filme pode performar bem em deteminado tipo de distribuição. É preciso ser um pouco mais flexível na estratégia de distribuição do que costumávamos ser no passado”.

Everywhere

Para Thomas Gewecke, presidente da Warner Bros. Digital Distribution, uma das vantagens da distribuição digital sobre a física é que o consumidor tem o ponto de venda sempre à mão, através do iTunes, da Amazon ou de outra loja de conteúdo online. “O desafio é ajudar o consumidor a encontrar o que procura. Para isso, há as ferramentas de sugestão”, diz.

Mike Dunn, president da Twentieth Century Fox Home Entertainment, concorda que o digital traz novas possibilidades. “Os dispositivos portáteis que temos hoje ajudam muito. Se eu costumava comprar 30 livros ao ano, agoro compro 60, porque tenho meu iPad sempre comigo. Se alguém comenta sobre um livro comigo, eu passo a ter este livro em dois segundos”, diz. “É duro fazer esta comparação, mas eu quero que os filmes sejam os livros digitais”, brinca.

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