RIO DE JANEIRO, BRAZIL - MAY 17: A man not wearing a mask sits on a bench by Copacabana beach amidst the coronavirus (COVID-19) pandemic on May 17, 2020 in Rio de Janeiro, Brazil. The use of face masks are mandatory for anyone out on the streets or attending open establishments in the city of Rio de Janeiro and Copacabana is the neighborhood with the highest number of deaths from coronavirus (COVID -19) in the city. According to the Brazilian Health Ministry, Brazil has over 233,000 positive cases of coronavirus (COVID-19) and more than 15,600 deaths. (Photo by Bruna Prado/Getty Images) (Bruna Prado / Correspondente/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2020 às 10h49.
Última atualização em 2 de junho de 2020 às 11h13.
Passar a quarentena no Rio de Janeiro tem um desafio a mais, já que o sol e o mar estão logo ali, convidando o carioca a sair de casa – pelos menos a parte privilegiada dos cariocas, que vive perto das praias e pode se proteger da pandemia em casa.
Pensando nesta aflição, o empresário Ricardo Bergara, que é natural da cidade e escreve poesias há 30 anos, dedicou-se a um texto que enaltece o Rio. A ideia era tranquilizar a população carioca: “Em breve, vamos voltar a mergulhar no mar, correr na Lagoa. Isso não vai acabar. O Rio é nosso”, diz.
Bergara conduz uma empresa de marketing de relacionamento, mas, antes de dar início ao negócio, trabalhava com formatação de franquias. Foi assim que conheceu figuras como Bernardinho e Zico – para quem enviou a poesia sobre o Rio.
O texto lembra “a garota a caminho do mar”, “bondinho sobre a Guanabara” e “emoção do Maraca”. O trabalho encantou Zico, que indagou Bergara sobre o que ele faria com a poesia. O autor decidiu, então, pedir a personalidades conhecidas que gravassem trechos do texto.
As celebridades aderiram, e convidaram outras celebridades, que enviaram suas contribuições. A trilha sonora ficou por conta de George Israel.
Entusiasta da poesia, Bergara começou a escrever por volta dos 14 anos. “Comecei a ler poesia porque me identifiquei, achei mais fácil”, diz o empresário-poeta. “Queria ler livros, mas ler aquele livro inteiro de 300 páginas, eu querendo namorar, jogar futebol. A poesia era legal, porque eu começava e logo terminava, e podia abrir o livro em qualquer página. Fui carregando isso pela vida inteira.”
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