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Ouro de Ítalo na Olimpíada impulsiona comércio em Baía Formosa

O ganhador do primeiro ouro olímpico do surfe voltou para o município litorâneo de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, logo após a conquista no Japão, atraindo turistas e jornalistas para sua cidade natal

Ítalo Ferreira surfa em Baía Formosa após conquistar o ouro olímpico em Tóquio. (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Ítalo Ferreira surfa em Baía Formosa após conquistar o ouro olímpico em Tóquio. (Rodolfo Buhrer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de agosto de 2021 às 16h15.

Última atualização em 2 de agosto de 2021 às 18h11.

A vitória do surfista Ítalo Ferreira nos Jogos de Tóquio não rendeu ao Brasil apenas a primeira medalha de ouro da modalidade em Olimpíadas, mas também ajudou a reaquecer o comércio na região onde ele nasceu.

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O ganhador do primeiro ouro olímpico do surfe voltou para o município litorâneo de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, logo após a conquista no Japão, atraindo turistas e jornalistas para sua cidade natal.

Proprietária de um hotel e um restaurante na cidade de cerca de 9 mil habitantes, Cintia Santos sofreu com a falta de clientes devido à crise da Covid-19, mas se surpreendeu com um salto na demanda após a medalha do surfista em Tóquio. Segundo ela, a pousada agora está lotada e seu restaurante tem até fila de espera.

"Está sendo um grande sucesso para a cidade", disse. "Passamos por bastante dificuldades na pandemia, a cidade realmente vive do turismo, ficou parada por um bom tempo, mas agora a gente deu uma alavancada."

O mesmo aconteceu com o empresário Rafael Alves, morador da região. Com sua gráfica desativada há quase um ano, o estabelecimento voltou a funcionar após a conquista do ouro olímpico por Ítalo.

"A ficha ainda não caiu", disse o empresário, que já vendeu mais de 300 camisetas com o rosto do atleta. "Trouxe tudo e vai trazer muito mais", disse ele em relação ao aumento da procura por bens e serviços na cidade.

O surfista de 27 anos, que retornou a Baía Formosa na semana passada, comemorou o impacto da conquista no comércio local. "É legal porque isso ajuda a economia da cidade, o financeiro, ajuda aqueles locais que têm restaurante, as pessoas que dependem disso", disse.

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