Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano (Mauro Holanda/Divulgação)
Publicado em 1 de maio de 2024 às 08h00.
Última atualização em 2 de maio de 2024 às 16h12.
Curioso para saber quais são os melhores restaurantes em São Paulo? Para resolver essa questão, CASUAL Exame selecionou os 47 representantes da boa gastronomia em território paulistano que foram reconhecidos por especialistas dos 100 Melhores Restaurantes do Brasil. Confira.
Ainda que neste ano A Casa do Porco tenha perdido o posto de bicampeã do ranking, após duas edições consecutivas, a chef Janaína Torres tem diversos motivos para comemorar. No ano passado, ela havia sido escolhida a melhor chef mulher da América Latina pelo Latin America’s 50 Best Restaurants. Em março, o ranking apontou a coproprietária das casas paulistanas A Casa do Porco, do casual Bar da Dona Onça, da lanchonete Hot Pork, da Sorveteria do Centro e da Merenda da Cidade, todos na cidade de São Paulo, como a melhor chef mulher do mundo.
Inaugurada em 2015, a casa é dedicada aos cortes suínos. Com constantes filas na porta, o menu degustação atual se chama Somos de Carne e Osso (290 reais, sem harmonização), para lembrar que, para além dos prêmios, o restaurante é feito de pessoas. O menu é dividido em sete etapas com 12 pratos, começando pelos embutidos do Porco Real, frigorífico artesanal familiar dos Rueda, e seguido por três sanduíches, o polêmico tartare de porco, churrasco, ossobuco, o famoso porco San Zé, sobremesa e café. Ainda que a casa seja dedicada à carne de porco, há uma versão vegetariana do menu.
Serviço: Rua Araújo, 124, República, São Paulo. De segunda a sábado, das 12h às 23h; domingo, das 12h às 17h.
A chef Helena Rizzo quase dispensa apresentações. Eleita a melhor do mundo pela lista The World’s 50 Best Restaurants, em 2014, é jurada do aclamado MasterChef Brasil e, desde 2006, está no comando do multipremiado Maní. Há quase três anos ela divide a criação e o comando da cozinha com o chef belga Willem Vandeven, com passagem por restaurantes europeus estrelados. A simbiose é tão perfeita que é praticamente impossível saber qual prato foi feito por quem. Mesmo com a evolução do restaurante e do mundo, a essência nunca mudou: servir comida brasileira contemporânea com ênfase em ingredientes orgânicos e de pequenos produtores. Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com entrada, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.
Serviço: Rua Joaquim Antunes, 210, Jardim Paulistano, São Paulo. De terça a sábado, no almoço e no jantar; domingo, somente no almoço.
Por trás da fachada de tijolos aparentes no bairro de Pinheiros, em São Paulo, está o longo salão do Nelita, aberto há apenas três anos. O restaurante comandado pela chef Tássia Magalhães passou da nona para a sexta colocação neste ano. Da cozinha comandada apenas por mulheres saem receitas italianas e autorais que dão ênfase aos ingredientes locais, como o leite de búfala de Pindamonhangaba, que se transforma em coalhada no snack de flor, tomate fermentado e baunilha. Para evitar o desperdício, do soro desse leite a chef criou um gel para o risoto de aspargos com radicchio, prato feito com arroz de altitude de Guaratinguetá, sua cidade natal, cultivado aos pés da Serra da Mantiqueira. Direto do sítio de sua mãe vem a acerola, usada na minitartelete com chocolate branco e limão, petit four que finaliza a refeição. A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida apenas no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.
Serviço: Rua Ferreira de Araújo, 330, Pinheiros, São Paulo. De terça a sexta-feira, das 19h às 23h; sábado, das 12h às 16h e das 19h às 23h; domingo, das 12h às 16h.
O restaurante deu um salto em relação à lista do ano passado, quando ocupou a 15a posição. Foi “subvertendo o óbvio” — como o chef Luiz Filipe Souza define sua cozinha — que a casa conquistou o paladar dos brasileiros e prêmios, como uma estrela no Guia Michelin. A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos como a salada de abóbora, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de galinha d’Angola. Dentro do menu degustação, a feijoada é revisitada a partir do feijão de corda colhido ainda verde e branqueado.
Serviço: Rua Joaquim Antunes, 108, Pinheiros, São Paulo. De terça a sexta, das 19h às 23h; sábado, das 12h às 15h e das 19h às 23h.
O restaurante funciona quase como um speakeasy, com poucos lugares, muita discrição e atendimento apenas com reserva. Mas, ao passar pela porta quase sem identificação no número 216 da Oscar Freire, em São Paulo, e subir um lance de escadas em que parece que você está fazendo algo muito escondido, o ambiente cresce e se transforma por completo, principalmente com os pratos criados e servidos pelas mãos do italiano Marco Renzetti. O chef serve apenas menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições. A sequência passeia por sabores internacionais, como massas e risotos, mas com uma pegada completamente contemporânea, delicada e de alto nível. A esposa do chef, Erika Renzetti, comanda o serviço do salão em movimentos quase ensaiados nas mais renomadas companhias de balé do mundo.
Serviço: Rua Oscar Freire, 216, Jardins, São Paulo. De terça a sábado, no jantar.
Situado no topo do Shopping Light, no coração do centro de São Paulo, o Priceless é uma iniciativa promovida por uma empresa de cartão de crédito, que abriga o renomado bar Abaru e o restaurante Notiê. O chef Onildo Rocha explora as riquezas dos biomas brasileiros. Com opções de menu degustação e à la carte, os pratos convidam os clientes a desfrutarem de forma multissensorial chamada "Mata Atlântica: Matas & Mares". O restaurante oferece um menu degustação dividido em quatro tempos, por 235 reais, apresentando uma variedade de pratos como polvo acompanhado de mini arroz. O Notiê disponibiliza ainda opções de menu com sete etapas por 390 reais, e um menu com onze pratos por 520 reais.
Serviço: Rua Formosa, 157, Centro Histórico, São Paulo. De quarta a sábado, das 19h às 23h.
Aberto há um ano, o restaurante é comandado pelo chef Maurício Santi e já conquistou os paulistanos com sabores da Tailândia que fogem do convencional, mas com explosão de sabores muito bem equilibrados. Se você espera o clássico pad thai, também este não seja o restaurante que queira ir. Do cardápio, vale experimentar o Pla Neung, peixe no valor com molho Nahm Jim Taleh (86 reais), e o Laab Hed, a salada de cogumelos picante (54 reais).
Serviço: Rua Doutor Melo Alves, 767, Cerqueira César, São Paulo. Abre de segunda a quarta das 19h às 23h, e de quinta a sábado das 19h às 23h45. Última segunda-feira do mês não abre.
O tradicional Mocotó é um patrimônio de São Paulo. Aberto desde 1973, atrai uma multidão até o bairro da Vila Medeiros, na zona norte paulistana – quase na vizinha Guarulhos (SP). Quem comanda a cozinha é o chef Rodrigo Oliveira – também jurado do MasterChef – que herdou o negócio do pai e o transformou em um ícone da gastronomia local, sem perder a identidade original, mais simples. Não deixe de provar aquela porção clássica de torresminho (19,90 reais), e, é claro, o caldo de mocotó cuja receita é a mesma há 50 anos (24,90 reis a versão mini). Nos principais, uma das estrelas é a carne-seca desfiada com cebola roxa e finalizada com manteiga de garrafa (98,90 reais),
Serviço: Avenida Nossa Senhora do Loreto, 1100, Vila Medeiros, São Paulo. Abre de segunda a sexta das 12h às 23h; sábados das 11h30 às 23h; e domingos das 11h30 às 17h.
Inaugurado em 2020, o restaurante se propõe a servir a autêntica culinária mexicana, mas com pitadas de modernidade e de ingredientes brasileiros. No comando do local está Eduardo Nava Ortiz, mexicano de Oaxaca, e a paulistana Luana Sabino. O cardápio tem opções à la carte mas a grande estrela é o menu degustação (365 reais). O cardápio é trocado diariamente para priorizar sempre produtos sazonais e ingredientes locais. Hpa também uma versão vegana do menu.
Serviço: Rua João Moura, 861, Pinheiros, São Paulo. Abre terça e quarta, das 19h às 22h30; quinta e sexta das 19h às 23h; sábado das 12h30, e das 19h às 23h; domingo das 13h às 17h.
Após um período fechado, o Tuju reabriu no fim do ano passado no Jardim Paulistano, na capital paulista. O comando da cozinha continua com o chef Ivan Ralston. O restaurante funciona somente com reserva e serve menu degustação com valores a partir de 890 reais, dependendo da quantidade de tempos que se opta. O chef define a gastronomia do local como "cozinha sazonal paulistana", por valorizar os ingredientes mais frescos na época.
Serviço: Rua Frei Galvão, 135, Jardim Paulistano, São Paulo. Abre de terça a sábado das 19h às 22h.
No Murakami, o chef Tsuyoshi Murakami consegue atender dezoito pessoas por vez, doze delas no balcão (são dois turnos por noite). Os pratos que partem dos preceitos da tradicional culinária nipônica mas passeiam com elegância pela moderna gastronomia japonesa. São duas opções de menu, uma com oito tempos, com pratos quentes e frios. A outra opção tem três zensais, 12 tempos de sushi (niguiri) feitos um a um, dois handrolls, tempurá e um prato quente. A partir de 420 reais. No almoço o serviço é à la carte.
Serviço: Alameda Lorena, 1186, Jardins, São Paulo. O restaurante funciona apenas com reserva, de terça a sábado, em dois turnos noturnos, às 19h e às 21h30. A experiência do almoço é à la carte, das 12h às 15h.
O chef brasileiro Pier Paolo Picchi se dedica à culinária italiana desde a infância, em almoços e jantares de família. Chegou a estagiar aos 17 anos no extinto Filomena, então chefiado por Alex Atala. Estudou em escolas internacionais de gastronomia e passou por grandes restaurantes. Em 2007 abriu o Picchi, com um encontro das receitas clássicas italianas com a culinária moderna, o respeito às tradições e o conhecimento da técnica. Além do menu degustação (a partir de 427 reais), serve pratos à la carte. Não deixe de provar o espaguete ao vôngole, pancetta e ouriço fresco (172 reais).
Serviço: Rua Oscar Freire, 533, Jardins, São Paulo. Abre no almoço de terça a domingo, e no jantar de terça a sábado.
O Cepa se estabeleceu como uma referência na Zona Leste de São Paulo, graças às suas receitas originais que destacam e respeitam os ingredientes. Essa reputação é resultado do trabalho do chef Lucas Dante. Além dos pratos à la carte, tem opções de executivo para o almoço. Uma delas é o servido de entrada um pastel de palmito, e de prato principal uma canjiquinha, bochecha bovina braseada e gremolata (59 reais).
Serviço: Rua Antônio Camardo, 895, Vila Gomes Cardim, São Paulo. Abre de quarta a domingo no almoço. Jantar é servido somente aos sábados.
O sucesso das massas prontas para entrega foi tão grande que Marcio Shihomatsu optou por inaugurar um restaurante. Assim como o empório, o foco são massas artesanais clássicas da gastronomia italiana. Não deixe de provar a saborosíssima lasanha bolonhesa que serve duas pessoas (139 reais) e o pappardelle com ragu genovese (42 reais).
Serviço: Rua Medeiros de Albuquerque, 431, Vila Madalena, São Paulo. Funciona de terça a sábado das 12h às 15h; e das 18h30 às 22h.
Seis anos após dar início à difusão da culinária taiwanesa no Brasil, o empresário Duilio Lin inaugurou o Aiô. A casa, cujo nome remete à expressão de surpresa, em mandarim, nasce com o propósito de ir ainda mais a fundo na exploração da rica gastronomia do país de origem de sua mãe, Jasmine Chen, com um olhar criativo.
No cardápio co-criado pelos chefs Caio Yokota e Victor Valadão, é possível encontrar pratos para compartilhar e viajar pelo máximo de sabores e referências do país em jantares descontraídos. Entre eles, destacam-se a salada de tomates com garum, chilli oil, crocante de feijão moyashi e bolo de nabo e tomate (releitura de um prato típico taiwanês com nabo); o mini bao de peixe frito (sanduíche feito com pãozinho cozido no vapor que não poderia ficar de fora), servido com maionese de pimenta de cheiro, picles de pepino e salsão fresco; o Char Siu - fatias de copa lombo marinado, glaceado em molho a base de arroz fermentado e mel -, servido com pepino e panquequinhas transparentes para montar à mesa.
A experiência do restaurante de 55 lugares tem início no bar rebaixado, onde será possível não só começar a refeição, como, principalmente, passear pelas criações autorais do bartender Maurício Barbosa (ex-Tuju e Isola Bar).
Serviço: Rua Áurea, 307, Vila Mariana. De terça a sábado, das 19h às 22h
Sob comando de Adriano Laurentiis, a cozinha apresenta receitas autorais inusitadas sobretudo com frutos do mar. Mesmo a quilômetros de distância do litoral, na Vila Madalena, em São Paulo, o restaurante traz no cardápio pratos como o peixe inteiro na brasa, servido com o peixe mais fresco que tiver no dia. Além de estar no menu à la carte, ele também compõe uma das etapas do banquete, em que é servido com dois acompanhamentos.
Serviço: Rua Fidalga, 314, Vila Madalena, São Paulo. Abre quarta e quinta no jantar; sexta e sábado no almoço e jantar; no domingo somente no almoço.
Com imponente fachada de basalto e interior revestido de madeira clara, a mais recente casa de Oscar Bosch tem cozinha aberta, revestida com azulejos azuis em forma de espinha, onde a parrilla faz papel central no preparo de carnes, peixes e legumes.
Inspirado na essência do chef, o novo empreendimento abre sete anos após a inauguração de sua primeira casa em São Paulo, o Tanit. O Cala agora leva a alma mediterrânea de Bosch a uma nova região da cidade. Especialidade do chef, a cozinha espanhola está fortemente representada pelas paellas. Os pescados feitos na brasa, “como fazemos aos finais de semana, na Espanha”, como conta Oscar, também são destaque no menu pensado para compartilhar descontraidamente.
Outros clássicos da costa mediterrânea e influências “entre mares” que impactaram Bosch ao longo da vida também estão presentes no cardápio. Caso das pastas italianas, que são paixão do chef. Na seleção inicial, destaque para o pappardelle recheado com ricota feita na casa e defumada, com gema de ovo, espuma e fonduta de parmesão, e a pici com porcini, fonduta de parmesão e farofa de guanciale.
Serviço: Rua Pais de Araújo, 147, Itaim Bibi. De terça a quinta-feira das 19h às 00h. Sexta-feira e sábado das 12h às 17h e das 19h à 00h. Domingo das 12h às 17h.
Os chefs Ulian Goya e Lucas Ryu Nakaya colocam toda a sua experiência gastronômica e criatividade em prática para criar sabores únicos no Goya Zushi. O restaurante atende somente no jantar e dez pessoas por vez em dois turnos, um às 19h e outro às 21h15. A dupla usa muito o conceito da palavra omakase que basicamente quer dizer "deixo por sua conta". O menu (490 reais por pessoa + bebidas e serviço) pode vir com dez ou até 15 pratos, e os sabores mudam semanalmente confirme a variedade de insumos e sazonalidade.
Serviço: Alameda Franca, 1151, Jardim Paulista, São Paulo. Abre de terça a sábado no jantar.
Apesar de catarinense, o Felipe Schaedler viveu com a família no norte do país quando ainda era adolescente. Essa experiência deixou uma marca profunda na vida profissional do cozinheiro que resolveu montar um restaurante para enaltecer as riquezas gastronômicas da região amazônica. A exemplo da matrinxã recheada, decorada e assada com folhas grandes de bananeira, ela transporta a tradição e o sabor autêntico dos rios da bacia amazônica, desde a preparação até a finalização.
Serviço: Rua Tabapuã, 830, Itaim Bibi, São Paulo. Abre de segunda a domingo no almoço; e de segunda a sábado no jantar. Rua Libertador, 102, Nossa Senhora das Graças, Manaus. Abre de segunda a domingo no almoço; e de segunda a sábado no jantar.
"A gastronomia brasileira é um sonho alcançável." A afirmação do chef Alex Atala resume a história do restaurante D.O.M. Criado em uma época em que os sabores brasileiros eram pouco conhecidos, o D.O.M. nasceu como um projeto e hoje é uma realidade. Uma realidade autêntica que ecoa pelo mundo, promovendo ingredientes como açaí, jambu e tucupi. Não por arrogância, mas por uma missão. Com duas estrelas no renomado Guia Michelin, o D.O.M. é um restaurante singular. No menu degustação (690 reais), Atala apresenta cardápio estritamente autoral, expondo sua ousadia e experimentações resultantes de sua pesquisa com os ingredientes brasileiros.
Serviço: Rua Barão de Capanema, 549, Jardins, São Paulo. Abre de segunda a sexta no almoço e no jantar; sábados somente no jantar.
Desde sua inauguração em 1982, o restaurante Fasano tem sido um ícone da alta gastronomia italiana, uma marca do restaurateur Gero Fasano. Concebido pelos aclamados arquitetos brasileiros Isay Weinfeld e Marcio Kogan, o ambiente do restaurante Fasano é um reflexo de elegância. Sua adega, sob a supervisão do sommelier Manoel Beato, é repleta de uma seleção de vinhos únicos de Châteaux, Barolos e Brunellos, adquiridos durante incursões pelas regiões vinícolas da Itália e França. No cardápio, criado pelo chef Luca Gozzani, vale pedir a clássica burrata com presunto de Parma (195 reais), e o pappardelle com cogumelo porcini e creme de quejo grana padano (285 reais).
Serviço: Rua Vittorio Fasano, 88, Jardim Paulista, São Paulo. Abre de segunda a quinta, das 19h à meia-noite. Sexta e sábado, das 19h à 1h; domingo, das 12h às 17h.
Com paredes descascadas, tijolos aparentes e iluminação fraquinha, o Charco tem capacidade para 40 pessoas. Se tivesse 80 lugares, provavelmente atenderia o dobro de clientes, dada a intensa procura. Mas o chef Tuca Mezzomo não se arrepende de ter montado seu primeiro restaurante num imóvel não muito grande. As pequenas dimensões do Charco, afinal, conferem uma atmosfera intimista que faz toda a diferença e contribuem, e muito, com a sustentabilidade financeira do negócio.
Para Mezzomo e seu sócio-investidor, afinal, o controle de gastos é tão fundamental quanto o esforço direcionado à elaboração dos pratos. O sucesso do Charco, que completou quatro anos em março, motivou a dupla a abrir uma segunda empresa, a Saliva. A missão dela é contribuir com a gestão financeira dos empreendimentos dos quais virou sócia desde que começou a pandemia — os bares Carrasco e Guilhotina e os restaurantes Chou, Donna, Ping Yang e Cuia Café.
No Charco, Mezzomo se propõe a utilizar o fogo das mais diferentes maneiras, como prova o arroz com morcilla, lula na brasa, molho aïoli, alho e demi glace (69 reais). A 290 reais (ou 480 reais, com harmonização), o menu degustação começa com ostra no vapor com lâminas de uva e raspadinha com vinho branco e inclui pratos como tostada de camarão com creme de avocado, algas e flores.
Serviço: Rua Peixoto Gomide, 1.492, Jardim Paulista, São Paulo. De terça a quinta-feira das 19h às 23h, sexta-feira e sábado das 13h às 16h e das 19h às 23h. Domingo das 13h às 16h.
O inventivo restaurante do chef Cesar Costa chegou a fechar as portas temporariamente na pandemia. A reabertura, aliás, em março de 2022, foi uma surpresa. A casa voltou com o cozinheiro canadense Daniel Burns no comando da cozinha. O bastão, no entanto, logo voltou para Costa. O lombo de cordeiro acompanhado de purê de pastinaca e romesco de ameixa fermentada (92 reais) e os ovos nevados de jenipapo (35 reais) dão uma pista do que te espera.
Serviço: Rua Medeiros de Albuquerque, 256, Vila Madalena, São Paulo. De quarta-feira a sábado das 12h às 16h e das 19h às 23h. Domingo das 12h às 16h30.
Mar e chamas, entre hashis e talheres, o Imakay São Paulo busca introduzir uma abordagem nova à culinária japonesa na capital paulista. A dica é experimentar o menu enquanto se observa o chef em ação no balcão. Os elementos distintivos do Imakay incluem o fogo alto da parrilla, os frutos do mar frescos e a autenticidade tanto na cozinha quanto nos coquetéis. Tem cardápio à la carte e almoço executivo.
Serviço: Rua Urussuí, 330, Itaim Bibi, São Paulo. Abre de segunda a sábado no almoço e no jantar.
O Kanoe, aberto no fim de 2022, é o restaurante japonês mais disputado de São Paulo. Ele funciona como um speakeasy e a única informação sobre a localização que se pode divulgar é que fica na cidade de São Paulo. Os agendamentos para almoço ou jantar nos oito lugares disponíveis abrem a cada dois meses e se esgotam rapidamente. O pagamento de toda a experiência é feito de forma antecipada e o valor é 1.000 reais — sem bebidas ou taxa de serviço.
Ao acomodar-se no assento indicado, a experiência começa, com todas as etapas explicadas pelo chef Tadashi Shiraishi. Os 17 passos do menu, em quase 3 horas de almoço ou jantar, são uma verdadeira viagem ao Japão, com alguns toques brasileiros. Os mais de 20 anos de trabalho de Shiraishi na cozinha — incluindo no célebre Nobu, onde o chef passou por seis unidades em quatro países diferentes — ficam evidentes a cada etapa, com destaque para os sushis de atum com maturações por tempos diferentes e uma entrada que leva ouriço-do-mar e caviar. Na opinião do chef, sua assinatura é o arroz.
Serviço: Instagram.
Laureado com uma estrela Michelin, foi apresentado pela publicação da seguinte maneira: "este minúsculo japonês demonstra a razão pela qual, muitas vezes... os melhores perfumes estão nos menores frascos". Isso porque o acanhado Kan Suke fica escondido em uma galeria comercial e pode passar despercebido para muita gente. Quem comanda a cozinha é o proprietário, o japonês Keisuke Egashira. Ele serve dois tipos de menu degustação, um só com pratos frios e o outro com direito, também, a pedidas quentes.
R. Manuel da Nóbrega, 76 - Paraíso, São Paulo - SP. De segunda a sábado das 11h30 às 14h e das 18h às 22h.
O chef Kazuo Harada herdou a paixão pelo mundo da gastronomia de seu avô, que teve um restaurante oriental na Liberdade, bairro tradicional japonês de São Paulo. Iniciou sua jornada no Grand Hyatt de São Paulo, passou por experiências no Japão e em Dubai. Em 2015, assumiu a liderança do Restaurante Mee no Copacabana Palace, onde ganhou suas principais premiações, inclusive uma estrela Michelin que manteve por quatro anos consecutivos. O chef oferece tanto o menu omakase, com 11 etapas quanto pratos à la carte.
Serviço: Rua Prudente Correia, 432 - Jardim Paulistano - São Paulo. Segunda-Feira das 12h às 15h e das 19h às 22h. De terça a quinta das 12h às 15h e das 19h às 23h30. Sexta-Feira das 12h às 15h e das 19h à 00h00. Sábado das 12h às 16h e das 19h à 00h.
Em outubro de 2022, o chef Paulo Shin se despediu do Komah, deixando ele nas mãos do empresário Alessandro Papi e do subchef Daniel Park. Este continua a surpreender a clientela com entradas como steak tartare coreano (58 reais) e macarrão de batata doce com legumes sortidos e mel de abelhas nativas (55 reais). O arroz salteado com kimchi e omelete cremoso (68 reais) disputa as preferências com o arroz caramelizado com costela bovina braseada (70 reais), acompanhado de ovo estalado ou omelete.
Serviço: Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 378, Barra Funda, São Paulo. De segunda a sexta-feira das 12h às 15h e das 18h30 às 23h. Sábado das 12h às 16 e das 19h às 23h.
Literalmente para poucos, pois não tem como acomodar muita gente, é comandado pelo chef espanhol Gerard Barberan, também à frente da Bottega Bernacca. O dia a dia, no entanto, cabe a talentosos sushimen. Para acompanhar o trabalho deles de perto, convém sentar-se no balcão. A única opção é o menu degustação (390 reais), servido às 19h e às 21h. Inclui peças feitas com peixes como sororoca, pargo, olhete e o celebrado atum bluefin, além de vieiras e outras iguarias do mar.
Serviço: Rua Padre João Manuel, 712, Cerqueira César, São Paulo.
A filial paulistana da churrascaria mais famosa do Peru, comandada pelo chef e açougueiro Renzo Garibaldi, um especialista em cortes dry aged, abriu as portas neste ano. A novidade também pertence à família de Guilherme Mora, dona do Cór, no Alto de Pinheiros, do qual Garibaldi é consultor. Concorrido desde a abertura, o novo Osso deve sua fama a cortes maturados a seco por no mínimo trinta dias. O t-bone premium submetido a esse processo é vendido a 52 reais, cada 100 gramas. A porção de legumes tostados (repolho-roxo, cenourinha, tomatinhos, acelga bok shoy, brócolis, abóbora e abobrinha) custa 32 reais.
Serviço: Rua Bandeira Paulista, 520, Itaim Bibi, São Paulo. De segunda a sexta-feira das 12h às 15h e das 19h às 23h. Sábado das 12h à 00h e domingo das 12h às 18h.
No Brasil desde 2009, o chef catalão Oscar Bosch aproximou os paulistanos de receitas mediterrâneas como fideuá de camarões (94 reais) e polvo à la plancha (138 reais). O leitãozinho cozido em baixa temperatura (132 reais) é um dos hits imexíveis do menu, assim como o nhoque de beterraba com fonduta de queijo manchego, nozes caramelizadas e flor de sal (93 reais). A família de Bosch mantém um renomado restaurante na cidade litorânea de Cambrils, na Espanha. E ele tem mais dois negócios em São Paulo, o concorrido Nit, bar de tapas vizinho ao Tanit, e a sorveteria Mooi Mooi, no Itaim Bibi, retumbante sucesso desde a inauguração.
Serviço: Rua Oscar Freire, 145, Jardins, São Paulo. De terça-feira a sábado das 12h às 16h e das 19h à 00h.
Sob comando da chef Mara Salles, saem da cozinha do Tordesilhas clássicos brasileiros há mais de 30 anos. Diferentes regiões do país são contempladas com pratos como Bobó de Camarão R$ 115, Moqueca Capixaba de Peixe R$ 115, Pirarucu ao Molho de Hortaliças e Purê de Banana-da-terra R$ 99, Costelinha de Porco Confitada, Arroz de Feijoada e Couve R$ 98, Barreado R$ 95 e Baião de dois e Carne Seca R$ 95.
Serviço: Alameda Tietê, 489 - Jardins. São Paulo. De terça à sexta-feira das 19h às 23h30. Sábado das 12h às 17h e das 19h30 às 23h30 e domingo das 12h às 17h.
A discreta Telma Shiraishi é uma das maiores autoridades da culinária japonesa no Brasil – e a ponto de ter sido alçada a embaixadora desse tipo de gastronomia pelo governo do Japão. Com duas unidades, uma delas na Japan House paulistana, o restaurante virou uma referência. De um lado, soube quebrar tabus com um ótimo menu vegetariano a 290 reais. De outro, mantém as tradições vivas. Privilegia wasabi fresco e serve omakases tradicionais a partir de 295 reais – com atum bluefin e wagyu a conta vai para 490 reais. Também há pedidas à la carte e democráticos bentôs.
Serviço: Alameda Fernão Cardim, 39, Jardim Paulista, São Paulo. De segunda-feira a sábado das 11h30 às 14h30 e das 18h às 22h. Japan House, Avenida Paulista, 52, Bela Vista, São Paulo, de terça-feira a domingo das 11h30 às 16h30.
Depois de nove anos de sucesso, o restaurante Altar, localizado em Santo Amaro, na área central de Recife, em Pernambuco, capitaneado pela chef e apresentadora do GNT Dona Carmem Virgínia, desembarcou na Vila Madalena, em espaço próximo ao Beco do Batman. A filial, em São Paulo, nasce do encontro de três mulheres de profissões e crenças distintas, a cantora Luísa Sonza, a empresária Fatima Pissara e a Dona Carmem, que se cruzaram durante a pandemia.
No cardápio, pratos que levam nomes de orixás, de familiares e de amigos são uma homenagem ao que mais importa na trajetória da chef. Dona Carmem explica que começou a cozinhar aos sete anos, quando foi predestinada a alimentar os orixás e seus ancestrais. Na cozinha, aprendeu a dosar tempero, afeto, paciência e muita potência. Para ela, o ingrediente que nunca pode faltar é o amor. E é assim que, diariamente, ela pisa o solo sagrado de sua cozinha para distribuir e retribuir afeto e, é claro, oferecer muita cultura.
Serviço: Rua Medeiros Albuquerque, 270 - Vila Madalena. Terça e quarta das 12h às 17h, quinta à sábado das 12h às 23h e domingo e feriados das 12h às 20h.
A tatuagem no antebraço de Enrique Paredes exclama a filosofia do Ama.zo, um restaurante regido pela criatividade e pela experimentação com ingredientes e receitas de todas as regiões peruanas, sobretudo a selva amazônica, terroir que cobre 60% daquele país e que é compartilhado com o Brasil. Dentre os ingredientes estão mandioca, formiga, pimentas aromáticas, tucupi, cacau e aguaymanto (physalis), mas também abóbora, rapadura, pimenta dedo de moça, caqui, goiaba e cupuaçu. Ceviches, causas, tiraditos, chicharrones e arrozes variados. Insumos comuns a ambos ou puramente brasileiros tonificando clássicos da culinária peruana.
Serviço: De terça a sexta das 12h às 15h:30, sábado e domingo das 12h às 18h e quinta a sábado das 19h às 23h. Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618, de segunda a sexta das 12h às 15h30 e 19h e 22h30, sábado das 12h às 17h e das 19h às 22h30, domingo das 12h às 17h e das 19h às 22h.
Inaugurado em 2019, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, este é primeiro restaurante de Giovanna Grossi, que, aos 30 anos, já é um talento consagrado. A chef ficou conhecida por ser a primeira mulher brasileira a participar de uma final do Bocuse D'Or, na França, mais importante concurso de gastronomia para jovens profissionais do mundo, então com 24 anos.
No salão de decoração contemporânea, os comensais são recebidos com sugestões para serem partilhadas. Sem divisão entre entradas ou principais no cardápio, a ideia é que os clientes criem sua própria sequência e façam um passeio pela cozinha. Os mesmos preceitos da cozinha, como valorizar o ingrediente nacional e os produtores locais, seguem na carta de coquetéis.
Serviço: Rua Vupabussu, 347 – Pinheiros. De segunda a sexta (exceto terça), das 12h às15h e das 19h às 23h. Sábado das 12h às 16h30 e das 19h às 23h. Domingo das 12h às 16h30
Há quem visite o discreto restaurante no bairro de Pinheiros, em São Paulo (SP), na esperança de avistar a Paola Carosella – que se tornou uma verdadeira celebridade no mundo da gastronomia após participar do MasterChef e ainda mais agora, na TV Globo. Quem vai até lá e não encontra a chef, porém, não tem do que reclamar: o cardápio vale a visita.
Agora em novo endereço, no Jardim Paulista, a cozinha expede como entrada, por exemplo, berinjela defumada com coalhada, picles, ervas, melado e limão siciliano (45 reais) e empanada de queijo artesanal brasileiro incrementada com cebola, coentro e pimenta (29 reais). O clássico nhoque do Arturito, com ricota artesanal e linguiça de porco, custa 89 reais.
Serviço: R. Chabad, 124 - Jardim Paulista, São Paulo - SP. De terça a sexta-feira das 12h às 15h e das 19h às 23h30. Sábado das 12h às 16h e das 19h às 23h30. Domingo das 12h às 16h30.
Escondido em uma vilinha charmosa com acesso pela Rua Augusta, em São Paulo, o acanhado restaurante do chef colombiano Dagoberto Torres vive concorrido desde a abertura, em 2018. O sucesso, em parte, se explica pelos preços camaradas, como provam os chicharrones de camarón (49 reais), o ceviche de vieira e sarnambi com abacate, pimenta crisp e amendoim (38 reais) e os mexilhões com hogao, leite de coco, pisco e arepas (53 reais). Para acompanhar há drinques como pisco sour (41 reais) e maria sangrienta, união de tequila, suco de tomate temperado e salsa picante (39 reais).
Serviço: Rua Augusta, 2542, Cerqueira César, São Paulo. De terça a quinta-feira das 12h às 15h e das 19h às 22h. Sexta e sábado das 12h às 16h e das 19h às 22h. Domingo das 12h às 17h.
Sim, o restaurante de Matheus Zanchini hoje fica em Santa Cecília, no imóvel que já foi do Così. Mas ele continua a homenagear o bairro no qual surgiu e ajudou a transformar num destino gastronômico descolado. Não existe monotonia no cardápio, que se renova semanalmente com receitas autorais e diferentes influências culturais. Torça para encontrar no menu o lombo de atum cru com melancia tostada, coalhada e tapenade de olivas tostadas (76 reais) ou o ovo com gema mole, acompanhado de carne de siri, batata e maionese de bottarga (38 reais).
Serviço: Rua Barão de Tatuí, 302, Santa Cecilia, São Paulo. Segunda-feira das 19h às 22h30, terça a sexta-feira das 12h às 15h30 e das 19h às 22h30. Domingo 12h às 17h.
Prestes a completar 30 anos de atividade, o Carlota se mantém entre os melhores endereços gastronômicos da cidade, recebendo prêmios da crítica especializada e conquistando o paladar do público. A casa da chef Carla Pernambuco tem fachada branca e grandes janelas, que banham o ambiente com luz natural. Ali, os clientes exploram a cozinha multicultural idealizada pela chef, em conceito que ela define como “bistrô de bairro”. Criativa, Carla está sempre desenvolvendo novidades para o menu e trazendo convidados de outras partes do Brasil e do mundo, seja para cozinhar no restaurante ou para dar aulas no Estúdio CP, espaço idealizado por ela para promover eventos e encontros.
Serviço: Rua Sergipe, 753, Higienópolis. De terça a quinta-feira, das 12h às 16h e das 19h às 23h. Sexta-feira, das 12h às 16h e das 19h às 23h30. Sábado, das 12h às 17h e das 19h às 23h30. Domingo, das 12h às 17h.
Em setembro de 2020, Claude Troisgros inaugurou no Itaim Bibi uma filial do Chez Claude, cuja matriz, em operação desde 2017, fica no Leblon. A novidade marcou a volta do apresentador do programa “Que Marravilha!”, da GNT, a São Paulo, onde ele não atuava havia 26 anos, desde a venda do extinto Roanne.
Dentre os destaques do cardápio estão o peixe com banana (R$ 148), risoto de camarão (R$ 150), e a costela braseada (R$ 144), agora dividem espaço com o peixe acompanhado de babaganuche com missô e iogurte grego (R$ 108), lula recheada de caranguejo com gnochetti sardi (R$132), papillote de frutos do mar com fregola e aioli de dendê (R$ 162), e magret de pato com peras no vinho, mirtilo, couve de bruxelas e kimchi (R$ 118).
Serviço: Rua Conde de Bernadote, 26, Leblon, Rio de Janeiro e Rua Professor Tamandaré Toledo, 25, Itaim Bibi, São Paulo. De segunda a sexta-feira das 12h às 15h30 e das 19h à 00h. Sábado das 12h às 17h e das 19h à 00h. Domingo das 12h às 18h.
Fica na cobertura de um prédio retrofitado localizado numa área do centro paulistano que já viu dias melhores. Ao ar livre, o restaurante do chef argentino Pablo Inca aposta muitas fichas na grelha para preparar pratos memoráveis. Para enganar o estômago, peça o peixe cru acrescido de caju, limão e pimenta (46 reais) ou a abobrinha com queijo tulha e cacau (38 reais). Outra boa pedida para aquecer os motores: mussarela fresca com figos e tomates crocantes (54 reais). O peixe assado com purê de cenoura (75 reais) é um dos pontos altos.
Rua Amaral Gurgel, 344 (6º andar), Centro, São Paulo. De terça a quinta-feira das 19h às 23h. Sexta-feira das 12h às 15h e das 19h às 23h. Sábado das 12h às 16h e das 19h às 23h. Domingo das 12h às 17h.
Não bastasse a localização privilegiada em pleno Copan, famoso cartão-postal paulistano projetado por Oscar Niemeyer, o Cuia é daqueles estabelecimentos que parecem receber todos com os braços abertos – inclusive uma livraria, com a qual divide o espaço. Parte do sucesso se deve à chef e sócia Bel Coelho, que selecionou para o menu desde tostex de pão de fermentação natural – com queijo da Canastra e geleia de jabuticaba (34 reais) – até baião de dois com feijão manteiguinha, pimenta de cheiro, abóbora e linguiça artesanal (61 reais). Na coquetelaria, destaque para o tucupi sour, que junta rum defumado, angostura de cacau, melado de cana, limão, aquafaba, tucupi negro e nibs de cacau (44 reais).
Serviço: Avenida Ipiranga, 200, loja 48, República, São Paulo. De terça a quinta-feira das 10h às 22h, sexta-feira e sábado das 10h às 23h e domingo das 10h às 18h.
Foi no luxuoso Palácio Tangará – considerado pelo mercado como o primeiro hotel seis estrelas do país – que o renomado chef francês Jean-Georges Vongerichten estabeleceu laços com o Brasil. Sob o comando de Filipe Rizzato, o restaurante honra as técnicas francesas, mas a principal inspiração são os sabores exóticos e aromáticos do Oriente. O cardápio lista desde sushi crocante de salmão com chipotle, shoyo e mel (92 reais) até carré de cordeiro em crosta picante com alcachofras braseadas e vagem holandesa (189 reais). Já o menu de seis tempos custa 675 reais.
Serviço: Rua Deputado Laércio Corte, 1501, Panamby, São Paulo. De quarta-feira a sábado das 19h às 23h30.
Nada de salmão por aqui e a única opção é o menu degustação. O jantar tem duração de 1h50 e só se admite cinco minutos de atraso. Cancelou sua reserva com menos de 24 horas de antecedência? Será preciso pagar uma taxa de 400 reais, sinto muito. Eis algumas das informações que os clientes assíduos do acanhado Makoto San já sabem de cor e salteado (e que os novatos precisam decorar o quanto antes). Um dos japoneses mais cultuados de São Paulo, o restaurante cobra 700 reais de cada visitante, com bebidas pagas à parte. E isso tudo vale a pena.
Serviço: Rua Leandro Dupret, 108, Vila Clementino, São Paulo. De terça-feira a sábado das 19h às 23h.
Não espere discrição no Président, restaurante do famoso Erick Jacquin. Não bastasse o carisma do jurado do MasterChef Brasil, que nunca consegue pisar no restaurante sem tirar uma porção de fotos com parte da clientela, as paredes e o teto são pintados de vermelho chamativo. Ou seja, o endereço “instagramável” é sinônimo de fotos e mais fotos. Da cozinha saem clássicos da culinária francesa, como terrine de foie gras de pato (190 reais); cassoulet de coelho (200 reais); e steak tartare de filé mignon (160 reais). Também há menu degustação surpresa com sete etapas (660 reais) e menu executivo com entrada, prato principal e sobremesa durante a semana (139 reais).
Rua da Consolação, 3527, Cerqueira César, São Paulo. De segunda a quinta-feira das 12h às 16h e das 19h às 23h15. Sexta-feira e sábado das 12h às 16h e das 19h à 00h. Domingo das 12h às 17h.
Há oito anos foi inaugurada a Cozinha 212 em uma pequena casa na badalada Rua dos Pinheiros, em São Paulo. De lá para cá, a proposta da casa segue a mesma, servir uma culinária afetiva e autoral com ingredientes frescos, vindos diretamente da Mato 212, horta do restaurante em Cotia (SP), como a berinjela grelhada com queijo de cabra.
No bar da calçada, sempre cheio aos fins de semana, a premiada bartender argentina Chula Barmaid prepara clássicos e combinações autorais com infusões de ingredientes do Mato 212.
Serviço: Rua dos Pinheiros, 174, São Paulo. De terça a sexta-feira das 19h à 1h. Sábado das 13h às 16h e 19h à 1h.
Na lista completa escolhida pelo júri da Casual EXAME estão estabelecimentos em 15 cidades
1 |
Lasai |
Rio de Janeiro |
2 |
Origem |
Salvador |
3 |
A Casa do Porco |
São Paulo |
4 |
Oteque |
Rio de Janeiro |
5 |
Maní |
São Paulo |
6 |
Nelita |
São Paulo |
7 |
Manga |
Salvador |
8 |
Evvai |
São Paulo |
9 |
Fame Osteria |
São Paulo |
10 |
Manu |
Curitiba |
11 |
Notiê |
São Paulo |
11 |
Pacato |
Belo Horizonte |
11 |
Ping Yang |
São Paulo |
14 |
Mocotó |
São Paulo |
14 |
Ocyá |
Rio de Janeiro |
16 |
Glouton |
Belo Horizonte |
16 |
Metzi |
São Paulo |
16 |
Tuju |
São Paulo |
19 |
Cozinha Tupis |
Belo Horizonte |
19 |
Murakami |
São Paulo |
19 |
Picchi |
São Paulo |
22 |
Cepa |
São Paulo |
22 |
Shihoma Pasta Fresca |
São Paulo |
24 |
Aiô |
São Paulo |
24 |
Cais |
São Paulo |
26 |
Cala del Tanit |
São Paulo |
26 |
Goya Zushi |
São Paulo |
28 |
Igor |
Curitiba |
29 |
Asu |
Curitiba |
30 |
Banzeiro |
São Paulo/Manaus |
30 |
Capincho |
Porto Alegre |
32 |
D.O.M |
São Paulo |
33 |
Dona Mariquita |
Salvador |
34 |
Oro |
Rio de Janeiro |
34 |
Taberna Japonesa |
Recife |
34 |
Tragaluz |
Tiradentes-MG |
37 |
Arvo |
Recife |
37 |
Fasano |
São Paulo |
37 |
Florestal |
Belo Horizonte |
40 |
Haru |
Rio de Janeiro |
40 |
Lilia |
Rio de Janeiro |
42 |
Ori |
Salvador |
42 |
Toto |
Rio de Janeiro |
44 |
Valle Rústico |
Garibaldi-RS |
44 |
Xapuri |
Belo Horizonte |
46 |
Birosca |
Belo Horizonte |
46 |
Ca-Já |
Recife |
46 |
Casa 201 |
Rio de Janeiro |
49 |
Charco |
São Paulo |
50 |
Corrutela |
São Paulo |
50 |
Hai Yo |
Curitiba |
50 |
Imakay |
São Paulo |
50 |
Kanoe |
São Paulo |
54 |
Kan Suke |
São Paulo |
55 |
Kazuo |
São Paulo |
55 |
Komah |
São Paulo |
57 |
K.sa |
Curitiba |
57 |
Kuro |
São Paulo |
59 |
Mee |
Rio de Janeiro |
59 |
Mesa do Lado |
Rio de Janeiro |
61 |
Osso |
São Paulo |
62 |
Per Lui |
Belo Horizonte |
62 |
Sult |
Rio de Janeiro |
64 |
Tanit |
São Paulo |
64 |
Tiara |
Rio de Janeiro |
66 |
Tordesilhas |
São Paulo |
66 |
Aizomê |
São Paulo |
68 |
Altar Cozinha |
São Paulo |
68 |
Amado |
Salvador |
68 |
Ama.zo |
São Paulo |
71 |
Angá |
Petrópolis-RJ |
72 |
Animus |
São Paulo |
73 |
Arturito |
São Paulo |
74 |
Babbo Osteria |
Rio de Janeiro |
74 |
Barú Marisquería |
São Paulo |
74 |
Borgo Mooca |
São Paulo |
77 |
Carlota |
São Paulo |
78 |
Caxiri |
Manaus |
79 |
Chez Claude |
São Paulo/Rio de Janeiro |
79 |
Chiwake |
Recife |
81 |
Cipriani |
Rio de Janeiro |
81 |
Cora |
São Paulo |
83 |
Cuia |
São Paulo |
84 |
Daimu |
Porto Alegre |
84 |
Feér |
Curitiba |
84 |
Fujii |
Curitiba |
87 |
Koral |
Rio de Janeiro |
88 |
La Villa |
Tiradentes-MG |
89 |
Tangará Jean-Georges |
São Paulo |
90 |
Makoto San |
São Paulo |
90 |
Ninita |
Belo Horizonte |
92 |
Madê |
Santos-SP |
92 |
Oseille |
Rio de Janeiro |
94 |
Président |
São Paulo |
94 |
Cozinha 212 |
São Paulo |
96 |
Rudä |
Rio de Janeiro |
97 |
San Omakase |
Rio de Janeiro |
98 |
Mahalo Cozinha Criativa |
Cuiabá |
99 |
Remanso do Peixe |
Belém |
100 |
Tarso Restaurante |
Brasília |
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