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Os melhores carros de 2016 na opinião da Quatro Rodas

Equipe do portal Quatro Rodas escolheu os modelos que mais agradaram ao volante no ano que passou

Chevrolet Cruze 1.4 Turbo (Chevrolet/Divulgação)

Chevrolet Cruze 1.4 Turbo (Chevrolet/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2016 às 12h03.

Assim como fizemos no ano passado, a equipe de Quatro Rodas selecionou, segundo escolhas pessoais, três automóveis (ou veículos) que se destacaram durante 2016.

Vale lembrar: Todas as menções abaixo refletem exclusivamente a opinião individual de cada membro do time.

A maior parte dos carros conta com um link em que você pode ler/reler as reportagens de cada um.

Como sempre, sinta-se livre para dizer o que achou sobre os carros que pôde avaliar ou conhecer.

Eduardo Campilongo – piloto de testes

Audi A4: gostei do design, adorei o motor e me surpreendi com o acabamento requintado da nova geração. A evolução desse sedã é notável nos últimos anos.

Honda Accord: sou fã de sedãs equipados com motor V6 – fui dono de um Azera até poucos meses. Sem considerar os carros premium de luxo, é o modelo mais confortável que dirigi no ano.

Chevrolet Cruze: da geração anterior só sobrou o nome. O motor 1.4 turbo fez muito bem ao sedã: surpreende pela agilidade, inclusive quando está carregado. Sou conhecido por apreciar traços mais clássicos, mas até o estilo esportivo me cativou.

 

Audi TTS

O Audi TTS está disponível em duas configurações: conversível e cupê (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

Guilherme Fontana – repórter

Audi TT S: o visual clássico e esportivo ao mesmo tempo, o quadro de instrumentos digital e os estouros que saem dos escapamentos a cada troca de marca enchem os olhos e os ouvidos de qualquer um. (Veja o quadro de instrumentos do TT S Roadster aqui)

Toyota Etios (Automático): ele pode não ser o mais bonito do segmento, mas certamente tem uma das melhores dirigibilidades (ou a melhor, arrisco dizer). O câmbio, mesmo defasado com apenas quatro marchas, o motor, a direção e a suspensão formam um belo conjunto. (Veja o vídeo aqui)

VW Golf Variant: sou daqueles que defendem a preservação das peruas — e o Golf Variant só reforçou minha defesa. Com dirigibilidade de hatch, muito espaço e tecnologia, ele me fez pensar sobre o motivo da existência dos SUVs.

Peogeot 208

Equipado com motor 1.2 de 3 cilindros, Peugeot 208 está entre os mais econômicos do Brasil (Silvio Gioia/Quatro Rodas)

Henrique Rodriguez – repórter

Fiat Toro: é o melhor SUV com caçamba de todos. Ou a melhor picape para quem não precisa de uma picape. É confortável e bem equipada e custa menos que as picapes médias convencionais, além de ser mais prática. (Veja o vídeo aqui)

Ford Fiesta Ecoboost: o torque em baixa do motor 1.0 turbo com injeção direta caiu muito bem com a direção e as suspensões bem acertadas do Fiesta e até com o câmbio Powershift. O grande defeito é o preço: não vale R$ 72 mil…

Peugeot 208 1.2: poderia ser o GT com motor 1.6 THP, mas não é. O motor 1.2 de três cilindros transformou o Peugeot 208 em um carro equilibrado: tem desempenho correto, bebe pouco e é bem equipado desde a versão de entrada, que custa cerca de R$ 50 mil.

4-

- (Divulgação/Quatro Rodas)

Paulo Campo Grande – editor

Porsche 918 Spyder: o 918 é um esportivo puro, da posição de dirigir ao comportamento dinâmico, da sonoridade (motor, aerodinâmica e pneus) ao desempenho. Ele é o recordista da revista. Acelerou de 0 a 100 km/h em 2,6 s e atingiu 290 km/h, no primeiro quilômetro. Faltou pista para chegar aos 345 km/h declarados pela fábrica.

Fiat Toro: além de cumprir todas as funções que uma picape deve cumprir, como ser robusta e ter boa capacidade de carga, a Toro apresenta outras virtudes nem sempre encontradas em picapes. Ela é boa de dirigir: ágil, estável e fácil de manobrar. E tem um design externo e interno que é um atrativo a parte. (Veja o vídeo aqui)

Schaeffler Bio-Hybrid: pode ser que ela não mereça ser chamada de carro. Mas pode ser classificada como proposta de veículo do futuro: limpo, sustentável e eficiente. E, acreditem: eu me diverti pedalando essa bicicleta elétrica de quatro lugares, na avaliação exclusiva que a revista fez com ela nas ciclovias de Londres, Inglaterra.

À esquerda, o Golf equipado com motor 1.6 MSI. Na direita, a versão turbinada 1.0 TSi

À esquerda, o Golf equipado com motor 1.6 MSI. Na direita, a versão turbinada 1.0 TSi (Divulgação/Quatro Rodas)

Péricles Malheiros – editor

VW Golf 1.0 TSi: carro médio com motor 1.0. Somente um modelo com a boa fama e o carisma do Golf para provar que este pode, sim, ser um casamento feliz.

Hyundai Creta: é bom quando um segmento ganha um rival com possibilidades reais de assumir o trono. O consumidor sempre sai ganhando.

Chevrolet Cruze: completo, sai mais barato do que um premium alemão básico. E oferece um conteúdo muito, mas muito mais rico. Temos os dois exemplos na frota.

Godzilla

Godzilla (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Ulisses Cavalcante – editor

Nissan GT-R: pedi um de Natal e Papai Noel aceitou meu pedido, mas o velhinho sem-vergonha veio dirigindo, se apaixonou e decidiu ficar ele mesmo com o presente. O melhor carro que dirigi na vida deve estar fazendo drifting em algum rio congelado na Islândia. E eu ganhei um cupom de desconto na Uber. (Aceleramos o novo GT-R em Spa-Francorchamps, veja o vídeo nesse link)

BMW M2: tem design matador, comportamento explosivo e o poder de resgatar uma sensação cada vez mais rara: prazer ao dirigir. É agradável no trânsito e divertidíssimo para pilotar como um maníaco em um track day.

BMW i8: dá para imaginar um quase superesportivo com motor a combustão de 1,5-litro? Pois é. Extremamente chamativo, me cativou pela ousadia da marca. O mundo automotivo precisa de mais carros “fora da caixa” e esse alemão é um ótimo exemplo disso.

Jeep Compass

Jeep Compass é produzido na fábrica de Goiana, em Pernambuco. Na foto, a versão Longitude, diesel, 4×4 (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

Vitor Matsubara – repórter

Honda Civic Touring: além de estrear um novo motor turbo bastante ágil e econômico, o Civic tem um dos desenhos mais atraentes entre todos os carros nacionais – na minha modesta opinião, é claro. Só poderia custar menos…

Jeep Compass: pegue a fórmula de sucesso do Renegade (design moderno, acabamento de boa qualidade e boa lista de itens de série), acrescente mais espaço, motores potentes (tanto o Tigershark flex quanto o 2.0 turbodiesel) e um preço sedutor. Eis o Compass.

Jaguar F-Pace: embora não seja um grande fã de SUVs, o F-Pace me surpreendeu. O design inspirado no F-Type ficou melhor do que a encomenda (e eu pensei que ficaria desproporcional…) e o desempenho da versão First Edition só não é melhor do que o ronco do V6 de 380 cv nas acelerações.

Jeep

- (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

Zeca Chaves – redator-chefe

Jeep Wrangler Unlimited 75 anos: é como andar num clássico zero km: quase tudo nele remete ao passado. Um jipe de verdade (até no nome!) que desbrava o pior asfalto e os mais profundos buracos da cidade como se estivesse num passeio no parque. E na hora da lama…

Porsche 718 Boxster: bonito, rápido e divertido sem ser exagerado no visual. Como tem o entre-eixos curtinho e é bem leve, o conversível encara lombadas e piso ruim melhor do que muito BMW por aí. E ainda tem aquele ronco que simula motor a ar nostalgicamente inebriante.

Honda Civic Touring: acho caro demais para um Civic, mesmo sendo turbo. Porém, depois de 15 minutos dirigindo, você percebe que as coisas estão no lugar certo, que ele funciona como se espera de um sedã de verdade. Ou seja, é quase um Golf.

Essa matéria foi originalmente publicada no site da Quatro Rodas.

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