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Os melhores bares do mundo

Conheça o ranking do empresário Ricardo Garrido, um dos donos do speakeasy SubAstor, do Pirajá e de mais oito marcas gastronômicas

Bar Mut, em Barcelona: para Ricardo Garrido, um dos melhores do mundo (Mut/Divulgação)

Bar Mut, em Barcelona: para Ricardo Garrido, um dos melhores do mundo (Mut/Divulgação)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 28 de maio de 2019 às 17h37.

Criada em 1995 por um grupos de amigos, a Companhia Tradicional do Comércio é dona dos bares Pirajá e Astor e das redes Ici Brasserie, Bráz, Bráz Elettrica e Lanchonete da Cidade. Ao todo são dez marcas espalhadas por mais de 30 endereços em São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro.

Mesmice é uma palavra odiada pela CiaTC, como a empresa é mais conhecida. Não há casa que não inclua de tempos em tempos alguma novidade no cardápio. Parte considerável do sucesso, aliás, se deve à rápida percepção de novas tendências de consumo.

Hoje todo mundo parece disposto a pagar mais de R$ 30 por drinques como gim-tônica com chá de hibisco, certo? Em 2009, quando isso parecia impossível, o grupo abriu um bar especializado em coquetéis inventivos no subsolo do Astor paulistano, o SubAstor, que ajudou a elevar o padrão da coquetelaria em São Paulo.

Dono da posição de número 82 no ranking The World’s 50 Best Bars de 2018, o SubAstor ganhou no início do ano uma filial dentro do cofre do Farol Santander, o antigo prédio do Banespa, no centro paulistano. É o bar do Cofre.

As constantes viagens internacionais dos sócios em geral são motivadas pela vontade de achar novas ideias e conceitos para o frenético ramo de alimentos e bebidas. Um dos sócios mais atuantes do grupo, Ricardo Garrido também é um dos que mais carimba o passaporte com esse objetivo.

Com a autoridade de quem é dono de alguns dos bares mais incensados do país e conhece os mais reputados mundo afora, ele apresenta seu ranking com os cinco melhores fora do Brasil.

1. Bar Mut (Barcelona, Espanha)

Conhecido pelo frescor dos peixes e frutos do mar usados nos acepipes, o bar deve boa parte da fama a um carpaccio de ovo frito com camarão. “A comida tem o que de melhor o mar da Espanha dá, é de fazer inveja a restaurante estrelado”, elogia Garrido. “A equipe, a luz noir, o globo no teto, as mesas altas e a trilha sonora são absurdamente cool e há bons vinhos e coquetéis. Mas a comida...”.

Mut

Mut (Mut/Divulgação)

2. Tørst (Nova York, EUA)

Em dinamarquês, Tørst significa sede. Mas o que aplaca a sede dos frequentadores desse bar situado em Greenpoint, no Brooklyn, é cerveja e nada mais. “O bar mais ousado de cerveja artesanal que já visitei. Tem 21 torneiras das quais jorram apenas chope fresco das melhores, mais inovadoras ou mais novas cervejarias do mundo”, conta o sócio da CiaTC. “O micro-cardápio de comidas lista queijos artesanais americanos espetaculares, um burger de arrepiar e o melhor hot-dog de Nova York”. O endereço foi criado pelo chef Daniel Burns, ex-Noma, e pelo dinamarquês Jeppe Jarnit-Bjergsø, fundador da cervejaria Evil Twin Brewing e um dos maiores ídolos dos beer-geeks.

Torst

Torst (Torst/Divulgação)

3. Angel’s Share (Nova York, EUA)

O speakeasy foi um dos responsáveis pelo renovação desse tipo de bar, inspirado naqueles endereços clandestinos da época da Lei Seca americana, e pelo resgate da coquetelaria em Nova York nos anos 2000. Fica escondido no segundo andar do izakaya Village Yokocho, na Ilha de Manhattan. “Uma porta pesada separa o restaurante do bar de drinks tocado essencialmente por bartenders japoneses, legítimos representantes da mais elegante e precisa escola de coquetelaria do mundo”, explica Garrido. “Shingo Gokan, um dos maiores bartenders da atualidade, liderou o Angel’s Share por longos anos”.

Angel's Share

Angel's Share (Angel's Share/Divulgação)

4. High Five (Tóquio, Japão)

O High Five é uma instituição da coquetelaria japonesa, da qual saíram inúmeros talentos lapidados pelo fundador, o bartender-celebridade Hidetsugu Ueno. “Ele e sua equipe preparam coquetéis inovadores e clássicos, usando e abusando com maestria do uísque nas receitas”, conta o empresário brasileiro. “Sou apaixonado pela técnica dos orientais na preparação de coquetéis. São cirúrgicos e essenciais nas receitas e no gestual”. No ranking The World’s 50 Best Bars de 2018, o High Five aparece na 12ª posição.

High Five

High Five (High Five/Divulgação)

5. American Bar (Londres, Inglaterra)

Segundo melhor bar do mundo, de acordo com a lista The World’s 50 Best Bars de 2018, situa-se no mítico Hotel Savoy, em Londres. “É um monumento às bebidas misturadas e a seu status de clássico adquirido com suor ao longo de quase 130 anos servindo do bom e do melhor”, diz o ranking no verbete dedicado ao estabelecimento. “A aclamação nos últimos tempos se deve em grande parte à presença de outro bartender fora de série, o eslavo Erik Lorincz, que liderou o time por longos anos”, avalia Garrido. Lorincz não dá mais expediente no American Bar, mas a equipe continua afiada. “Peça um Dry Martini e sinta-se um rei”, sugere o empresário.

American Bar

American Bar (American Bar/Divulgação)

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