Tan Tan: equipe de bartenders está pronta para ouvir o cliente e sugerir um drinque especial. (Divulgação /Divulgação)
Repórter de Casual
Publicado em 28 de outubro de 2023 às 08h00.
Última atualização em 3 de novembro de 2023 às 10h39.
Curioso para saber quais são os melhores bares em São Paulo? Para resolver essa questão, CASUAL Exame selecionou os 47 representantes da boa coquetelaria em território paulistano que foram reconhecidos por especialistas dos 100 Melhores Bares do Brasil 2023. Confira.
Cozinha e bar em dois balcões gêmeos no centro do Tan Tan. Essa é a expressão máxima do conceito que o chef Thiago Bañares quis colocar no local para mostrar que as duas vertentes gastronômicas estão em igual patamar. Repetindo o feito do ano passado, o bar aparece em primeiro lugar no ranking EXAME Casual e coleciona títulos. Ocupa a 56ª posição na lista do World’s 50 Best Bars Awards 2023 e está listado entre os dez melhores bares de coquetéis e restaurantes no prêmio regional da Tales of the Cocktail Foundation. Com uma fórmula que lembra os izakayas — bares japoneses com boa comida e boa bebida —, o ambiente é moderno e ao mesmo tempo intimista. Se estiver sozinho ou em dois, prefira sentar-se no balcão (pode escolher entre o de drinques ou o de comida).
Recentemente o Tan Tan passou por uma reformulação de cardápio de drinques autorais, desenvolvidos por Bañares e pelo bartender Caio Carvalhaes. O desafio foi explorar, sob diferentes técnicas, a dualidade de ingredientes que contam um pouco da história da casa. Batizada de Duality#2, para sua carta foram selecionados dois representantes japoneses (yuzu e conserva de ameixa umeboshi) e dois nativos brasileiros (açaí e a raíz amazônica priprioca), além da banana, encontrada em todo o mundo. Como resultado, o Caso do Terubozo (45 reais), feito com yuzu, vodca, dois tipos de jerez e saquê, e o Kamikaze (57 reais), que leva bourbon, amaro e mel, além da fruta de origem chinesa. Os drinques clássicos, claro, continuam no cardápio, assim como a carta de saquês. Para comer, os consagrados noodles, em três versões (de 65 a 75 reais), e as entradinhas de guioza de porco (45 reais), o wantan de camarão e copa-lombo (56 reais) e a asinha de frango frita (46 reais).
Serviço: Rua Fradique Coutinho, 153, Pinheiros, São Paulo. Funcionamento: de terça a domingo, das 19 às 23h30; sábado, das 12 às 16 horas e das 19 às 23h30. Último domingo do mês, fechado.
Uma carta com 78 clássicos e nove drinques autorais, tudo com a proposta de trabalhar com ingredientes brasileiros valorizando a sazonalidade. No Santana Bar, o menu é repensado a cada seis meses. O bartender Gabriel Santana usa mais de 50 itens nos preparos, sendo a maior parte dos cordiais, licores e top-airs. Apesar da diversidade, um ponto une todos os drinques: são sem açúcar refinado. O mixologista excluiu o ingrediente e o substitui por itens naturais, como o mel.
O menu autoral tem como inspiração o teste inglês “16 personalidades”, que traça perfis com base em características comportamentais. Gabriel Santana tentou traduzir essas características em bebidas, criando nove drinques. Um deles é o Aventureiro (45 reais), mais explorador, que leva Ketel One com infusão de jatobá, shrub de jabuticaba com vinagre de mel, Dom Bénédictine, limão-siciliano e Bitter de laranja. Já o Defensor (45 reais) traça o perfil de pessoa mais conservadora e é servido em uma xícara de chá. Leva gin Tanqueray, Chartreuse amarela, chá de lichia, lapsang souchong e rosas.
Nas comidinhas, os pratos foram pensados para compartilhar e comer com as mãos e buscam harmonizar com os drinques mais emblemáticos da casa. Do mar, aparecem o mexilhão escabeche (39 reais), rilletes de salmão (45 reais), Gildas (23 reais) e Club Sandwich de Camarão (59 reais).
Serviço: Rua Joaquim Antunes, 1.026, Pinheiros. Telefone: (11) 99105-6699. Funcionamento: de segunda a sexta, das 17 às 23 horas; sábado, das 14 às 23 horas; e domingo, das 14 às 20 horas.
Superexclusivo, só com 20 lugares, o The Liquor Store é comandado pelo chef Thiago Bañares e pelo bartender Caio Carvalhaes — os mesmos do Tan Tan — e quiseram levar a coquetelaria a ‘outro patamar’, segundo eles. Por ser pequeno, a conexão entre o bartender e o cliente faz com que o cardápio seja criado na hora pelos bartenders fixos da casa, Renan Pacífico e Anderson Mendes, a partir de uma conversa. Há também opções fixas, como o Apple Pie Sour (47 reais), feito com gin infusionado com maçãs, xarope de especiarias, limão-taiti e gotas de vinagre da fruta), o Coco Chanel (57 reais), que leva mais de três dias para ficar pronto, tamanha complexidade de sabores no líquido que chega translúcido feito água, e o Barbados Cold Brew (55 reais), uma releitura do Espresso Martini.
Sem cozinha, o bar conta apenas com alguns tira-gostos para acompanhar as bebidas. Entre eles estão o montadito de damasco, anchova e azeitonas (35 reais) e o prato de queijos, servido com geleia de yuzu (45 reais). Às quartas-feiras, uma carta especial de martinis entra em cena para acompanhar ostras frescas vindas diretamente de Santa Catarina.
Serviço: Alameda Franca, 1.151, Jardim Paulista, São Paulo, 1o andar (em cima do restaurante Goya). Funcionamento: de terça a quinta, das 19 horas à meia-noite; sexta e sábado, das 20 à 1 hora.
Da 17a posição em 2022, o Caledonia Whisky & Co. conquistou a quinta colocação neste ano. Batizado em homenagem à região que hoje é a Escócia, o bar se dedica à bebida típica do país, o uísque. Logo na entrada, uma loja com mais de 100 rótulos de destilados escoceses, irlandeses, americanos, japoneses e até brasileiros. Após as 18 horas, uma porta atrás da loja se abre, e outro universo do uísque se estica para a degustação com criações do mixologista Rodolfo Bob. Os coquetéis, é claro, levam uísque, mas esta não é a única bebida alcoólica do bar. Recentemente foi acrescentada uma carta de gins, com 13 rótulos e 26 coquetéis. Para Maurício Porto, sócio-proprietário da casa, há similaridade nas bebidas. “Todo o foco em terroir e regionalidade que está nos uísques da Bruichladdich, de Islay, por exemplo, também está presente no The Botanist, seu gim. Queremos trazer o mesmo nível de excelência e informação de nossas outras cartas para esta. Mas queremos também que seja uma carta divertida”, diz Porto, que também é autor do blog O Cão Engarrafado e apresenta temáticas sobre o universo do destilado em encontros semanais no segundo andar do bar.
Serviço: Rua Vupabussu, 309, Pinheiros, São Paulo. Tel.: (11) 3031-0840. Funcionamento: de terça a sábado, das 18 à zero hora (Bar); de terça a sábado, das 11 à zero hora (Loja).
Clássico é sempre um clássico. Aberto desde 2009, o SubAstor é um queridinho do público, em um ambiente cheio de mistério para vivenciar experiências únicas da mixologia. O irmão mais velho do SubAstor Bar do Cofre e o da unidade da Avenida Paulista é um speakeasy, ou seja, tudo muito secreto e escondido. Para acessar o bar, é preciso descer uma escada, depois de passar por dentro do Astor. A carta de drinques é assinada pelos bartenders Alex Sepulchro e Fábio La Pietra, que apresentam receitas cujo objetivo é mostrar a coquetelaria do Brasil para o mundo, combinando ingredientes nativos com técnicas internacionais.
Entre os muitos sucessos da casa que seguem essa linha estão os coquetéis Butiá Sour (46 reais) feito de gim, Lillet Blanc, butiá, xarope de coco, ácido cítrico, clara pasteurizada e pixuri — conhecida como noz-moscada brasileira —, e o Bijoux Caju (46 reais), apresentado em um copo produzido exclusivamente para a casa, feito de gim, vermute bianco Astor, licor Bizantino, fermentado de caju, lúpulo, orgeat, falernum e limão-taiti. Para além do balcão de bebidas, o bar tem opções para comer, como o Club Sandwich (65 reais), feito com salmão defumado, maionese de wasabi, ovo poché e avocado no brioche, e o sanduíche de carpaccio (39 reais). E, se o SubAstor estiver cheio, outra parte do bar pode se revelar atrás de uma cortina, com mais mesas e cadeiras.
Serviço: Rua Delfina, 163, Vila Madalena, São Paulo. Telefone: (11) 5555-2351. Funcionamento: de quarta a sexta-feira, das 17h30 à zero hora. Quinta-feira, das 17h30 à 1 hora; sexta e sábado, das 18 às 2 horas.
Facundo Guerra é um conhecido da noite paulistana, e o Bar dos Arcos é a própria representação dos projetos desse empresário, que aposta na forte temática para se destacar no concorrido cenário do entretenimento em São Paulo. O espaço sob o Theatro Municipal brinca com lendas fantasmagóricas e ainda cria cenários instagramáveis, desde piscina de bolinhas até referências a O Iluminado.
Só que essa boa fama não se deve apenas à decoração, já que o balcão também é palco para a criação de deliciosos coquetéis, como o Tupi or not Tupi, feito com cachaça, suco de limão, mel com tucupi e açúcar. E ainda há espaço no cardápio para cervejas, vinhos e comidinhas de inspiração brasileira, como o Sertão Pegando Fogo, com filé mignon, poivre e polenta grelhada.
Serviço: Praça Ramos de Azevedo, s/n, República, São Paulo. De terça a sexta das 11h às 16h; sábado e domingo das 10h às 16h.
É no discreto sobrado de Pinheiros que, há quase dez anos, funciona o bar da dupla bar de Renato Martins e Arnaldo Hirai. Sem perder a essência ao longo do tempo, o empreendimento se destaca pelas opções de drinques e pelo clima intimista – que até parece emprestado dos filmes, com grande balcão que coloca os clientes de frente para o barman. E não esqueça de provar o bolovo.
Serviço: Rua Cônego Eugênio Leite, 1121, Pinheiros, São Paulo. Terça e quarta das 18h à 00h. Quinta à sábado das 18h às 02h.
Foi na redescoberta região central da Vila Buarque — atual reduto boêmio para pessoas descoladas — que Thiago Maeda e Thiago Pereira montaram o Koya88, que mistura elementos asiáticos ao estilo industrial nova-iorquino. É verdade que o timing jogou contra a dupla: o empreendimento “abriu as portas” em novembro de 2020, em um momento de isolamento pela pandemia. Para sobreviver, passaram a vender drinques engarrafados (com parte da renda destinada a ONGs) e se consolidaram pela coquetelaria.
Na carta autoral há boas sacadas, como o Banzai, com Bourbon Jim Beam Black, Lapsang Souchong, manjericão, limão-siciliano, maple syrup e sal asiático; o Pineapple Chuhai, que tem shochu infusionado com tomilho, damasco, soda de abacaxi com matchá e flor de sal; ou ainda o Wasabi Sour, com gim, saquê, calda de wasabi, limão taiti e espuma de gengibre.
Só não confunda o Koya88 com um izakaya. A confusão de propostas é tão famosa por lá que existe até uma camiseta para desmistificar o conceito (e que lidera as vendas para clientes). Mas as referências ao Oriente aparecem por todos os lados, desde as paredes desenhadas pelos artistas Catarina Gushiken e Gabriel Ribeiro até o cardápio com tataki de wagyu, katsu sando de bochecha de porco e gyoza de copa porco, kimchi, camarão e alho negro.
Serviço: Rua Jesuíno Pascoal, 21, Vila Buarque, São Paulo. Domingo das 17h às 22h. De terça a sexta das 19h à 00h. Sábado das 17h às 00h30.
O que acontece quando cinco jovens decidem empreender? No caso do Picco, inaugurado em 2016, o resultado foi um bar com quatro paixões dos sócios: coquetéis, pizza, música e artes visuais. Perto da Praça Benedito Calixto, a casa aposta pela combinação de jam sessions e drinques autorais, como o Sanöma, com gim, cogumelo yanomami, Jerez oloroso e Cynar 70.
Serviço: Rua Lisboa, 294, Cerqueira César, São Paulo. De terça a domingo, das 18h às 0h.
É verdade que a assinatura da chef Janaína Rueda já seria suficiente para colocar o Bar da Dona Onça na lista de qualquer interessado por gastronomia. Só que a coquetelaria aproveita a mesma essência que faz sucesso na cozinha: a cultura brasileira. Por isso mesmo, vale provar as diferentes caipirinhas autorais, como a Onça Pintada, que traz tangerina e maracujá.
Serviço: Avenida Ipiranga, 200, República, São Paulo. Segunda à Sábado das 12h às 23h. Domingo das 12h às 17h.
No universo da coquetelaria, o nome de Jean Ponce dispensa apresentações: o bartender é uma das principais referências justamente pelo respeito às clássicas receitas brasileiras. E a consolidação veio com o Guarita, despretensioso bar criado com o chef australiano Greigor Caisley que fez da rua uma extensão dos quatro ambientes para até 91 pessoas — e que estão sempre lotados.
Na carta há espaço para clássicos, como Negroni e Fitzgerald, e drinques autorais, como o nacionalíssimo Breu, feito com cachaça envelhecida, Brasilberg, Campari com Balsâmico, Cynar 70, perfume de cacau e finalizado com figo desidratado, mel e pimenta. Mas também dá para pedir uma bebida personalizada. Da cozinha, ainda saem desde bolovo até pizza.
Serviço: Rua Simão Álvares, 952, Pinheiros, São Paulo. De terça à quinta das 18h às 23h30. Sexta das 18h às 1h30. Sábado das 17h às 1h30. Domingo das 17h às 23h30.
Não bastasse o mestre Spencer Amereno Jr. – vindo do Frank, tradicional bar que ficava no lobby do extinto hotel Maksoud Plaza – atrás do balcão, o Guilhotina ficou três anos consecutivos na lista dos World’s 50 Best Bar e alcançou a 15ª colocação. E, para acompanhar uma coquetelaria em alto nível, nada mais justo que o ambiente descontraído e com clima de festa à noite.
Serviço: Rua Costa Carvalho, 84, Pinheiros, São Paulo. De terça a sexta, das 18h à 1h e sábado, das 17h à 1h.
Quem disse que não há charme nos tradicionais botecos, que apostam na cerveja gelada e quitutes fritos para conquistar a clientela? Para quem duvidar, basta visitar o Moela, que sempre está lotado de jovens nos descolados bairros de Pinheiros e Santa Cecília. No cardápio descomplicado, há desde os famosos PFs (pratos feitos para almoço) até coxinha com massa de alheira.
Serviço: Rua Cardeal Arcoverde, 2320, Pinheiros, São Paulo. Rua Canuto do Val, 136, Santa Cecília, São Paulo. De quarta à sexta das 14h as 23h. Sábado das 12h às 23h. Domingo das 12h às 18h. Segundas das 15h às 22h (Pinheiros) e Terça das 16h às 23h (Pinheiros).
Após o terreno do bar ter quase sido vendido para uma incorporadora neste ano, o espaço paulistano inaugurado em 1994 e com balcão de 25 metros resistiu. Os sanduíches são o carro-chefe do local, sendo o beirute (R$ 40), que leva rosbife, tomate, queijo muçarela, tudo feito no pão sírio, é um dos mais pedidos. Nos drinques, a sugestão é provar as caipirinhas. A versão de limão e maracujá sai por R$ 32.
Serviço: Rua Doutor Melo Alves, 150, Jardim Paulista, São Paulo. Todos os dias das 17h30 às 01h.
A casa aberta neste ano próxima à Praça da República, em São Paulo é um tributo ao cinema. Nesta temporada, o Cineclube Cortina decidiu voltar seus holofotes ao cinema latino-americano. As homenagens às produções da América Latina começam pela nova carta de drinques da casa, assinada pela mixologista Chula Barmaid, que tem como inspiração dez produções cinematográficas icônicas e simbólicas da região. Na carta estão os drinques Um conto chinês (2011), feito com cachaça branca, erva mate e xarope de casca de abacaxi e servido em xícara que representa a tradição chinesa em tomar chá, e o Marte Um, assim como o filme (2022), exprime a infância e a eterna inocência que nos permite acreditar em nossos sonhos. “É uma sobremesa bebível”, define Chula. Leva cachaça branca, suco de milho, iogurte, marmelada de pêssego e aquafaba. Além disso, a dezena de filmes que inspirou os novos coquetéis estará em cartaz no cinema do espaço ao longo dos próximos meses.
Serviço: Rua Araújo, 62, República, São Paulo. Horário de funcionamento: ter. e qua. 18h à 0h; qui. e sex. 18h à 1h; sáb. 12h à 1h; dom. 12h às 21h.
Talvez como inspiração pelo próprio endereço, no centro histórico paulistano, no térreo do emblemático Edifício Copan, o mixologista Fábio Dias busca nos registros os forgotten classics – coquetéis pouco (ou nada) conhecidos, alguns com até 100 anos de história, para dar identidade ao Fel. E dá certo: o espaço já é queridinho dos apaixonados por coquetelaria.
Serviço: Avenida Ipiranga, 200, República, São Paulo. Terça e quarta das 18h à 0h; quinta e sexta das 18h à 1h; sábado das 12h à 1h; domingo 12h às 21h.
Não é coincidência que o Nit tenha praticamente o mesmo nome (e endereço) do Tanit, restaurante que entrou na lista de 100 Melhores do Brasil por CASUAL Exame: ambos são criações do chef Oscar Bosch, que tratou de incorporar a origem catalã aos cardápios. No caso do bar, há entradas típicas, como pan con tomate, drinques criativos para diferentes paladares e vinhos.
Serviço: Rua Oscar Freire, 153, Jardim Paulista, São Paulo. De terça a sexta das 17h às 00h. Sábado das 12h às 00h direto. Domingo das 12h às 22h.
Os sócios Luiz Felippe Mascella e Daniel Mascella abriram as portas do Regô apenas seis meses antes da pandemia. Mas a boa notícia é que o empreendimento sobreviveu ao período e ainda se manteve fiel à proposta original: oferecer bons coquetéis a preços acessíveis, como o Patativa, com cachaça, matchá, limão taiti, mel e bitter. Já a decoração industrial é atração à parte.
Serviço: Rua Rego Freitas, 441, República, São Paulo. Terça a quinta das 19h à 01h. Sexta das 19h às 02h. Sábado das 18h às 02h.
Poucos endereços de São Paulo são tão impressionantes quanto o Seen: não bastasse a vista de 360° proporcionada pelo 23º andar do hotel Tivoli Mofarrej, ainda há decoração com estilo art déco e DJs para animar o ambiente. Com drinques autorais assinados pelo bartender Heitor Marin, a carta inclui o Liffey, com whisky, Campari, Aperol, vermute, bitter e perfume de jatobá.
Serviço: Alameda Santos, 1437, Jardim Paulista, São Paulo. Segunda a sábado das 19h até 01h. Domingo: fechado.
Inaugurado sem alarde em 2020, mantém-se fora dos holofotes, propositalmente, de lá para cá. A discrição, afinal, é um dos principais ingredientes do bar de coquetéis do nissei Ricardo Tooru Miyazaki. Acanhado e intimista, o estabelecimento fica escondido em uma pequena galeria próxima à Avenida Paulista, a mesma do restaurante japonês Kan Suke.
Resume-se a um balcão comprido e duas mesinhas. Por isso, reservas são indispensáveis — para dar conta da alta procura, Miyazaki estabeleceu dois turnos por noite. “É um pedacinho de Tóquio em São Paulo, com excelentes drinques clássicos e autorais”, resume Marcelo Cury, um dos maiores especialistas em coquetelaria do país.
Ex-executivo da Yamaha, Miyazaki é quem manuseia as coqueteleiras, enquanto papeia com a clientela. Uma de suas criações mais elogiadas é o drinque Kurobune, união de bourbon, shochu, licor de ameixa japonesa e vermute rosso. Variação do clássico Basil Smash, o Green Garden leva gim japonês, açúcar demerara, limão-siciliano e shissô macerado. O Dama da Noite junta cachaça branca, Lillet, licor Saint Germain, jerez e salmoura de alcaparrone e ganha um dash de absinto. Para equilibrar o álcool, há charcutaria e nada mais.
Serviço: Rua Manoel da Nóbrega, 76, Paraíso, São Paulo. Segunda a sábado das 18h à meia-noite.
Com ares de boteco e clientela descolada – que varia desde executivos da Faria Lima até boêmios da Vila Madalena –, o Astor é famoso pelos “belisquetes”, como croquetes de carne, e pelo chope Brahma Extra. Mas não ignore os coquetéis, que vão de clássicos a autorais, como “Astor G&T” com soda de cambuci.
Serviço: Rua Delfina, 163, Vila Madalena, São Paulo. Avenida Juscelino Kubitschek, 2041, Vila Olímpia, São Paulo Rua Oscar Freire, 163, Jardim Paulista, São Paulo. Segunda-feira das 12h às 23h. Terça e quarta-feira das 12h à 0h. Quinta-feira das 12h à 1h. Sexta-feira e sábado das 12h à 1h30. Domingo das 12h às 20h.
Misto de bar e café típico italiano no Itaim Bibi, o Locale Caffè se divide em dois espaços: com uma varanda onde funciona o café a partir das 9h e salão interno, que abriga o bar. Recentemente a carta de drinques foi atualizada com assinatura do bartender Marcio Silva. Durante o processo de criação, Silva procurou incluir técnicas das raízes históricas do século XIX até as influências mais atuais nos métodos de preparo.
Entre os coquetéis estão o Cosmonik (R$ 42), feito com vodka, Aperol, chardonnay gaseificado, cranberry, laranja, espuma de gengibre e amarena, o Fiore (R$ 46), feito com rum envelhecido, Saint Germain, Riesling, camomila, melissa, cítricos e o Paola (R$ 42), feito com Prosecco, Campari, Mix de Vermutes, jabuticaba, morango. Para acompanhar, vale provar as pizzas que são servidas a partir das 18 horas. Entre os sabores, a Locale (molho de tomate, mozzarella de búfala, basílico e azeite) a R$48 e a Prosciutto (mozzarella de búfala, molho de tomate, presunto cru, rúcula e mel trufado) por R$64. Outras sugestões são as entradas, como o Arancini Pomodoro (bolinhos de risoto recheados com mozzarella, com aioli de açafrão – 5 unidades) a R$30 e a Croqueta di Filet Mignon (croquetes de filé mignon cozido em vinho tinto, acompanhados de maionese defumada) a R$ 42.
Serviço: Rua Manuel Guedes, 349 – Itaim Bibi, São Paulo. Pedidos WhatsApp: (11) 94140-4371. Segunda das 9h às 18h, terça das 9h às 23h, quarta a sábado das 9h à 00h e domingo das 9h às 22h.
Não há frescuras no Bagaceira, que mantém viva a lembrança do Bar do Sena, que fechou as portas durante a pandemia e foi assumido por Thiago Meda e Thiago Pereira (responsáveis pelo premiado Koya88). Da cozinha saem desde PFs até clássicos, como língua com mandioca; no bar, brilha o Chá Para Acalmar, com gim, abacaxi, pêssego e limão siciliano.
Serviço: Rua Frederico Abranches, 197, Santa Cecília, São Paulo. De terça a sábado das 12h às 23h30. Domingo das 13h às 19h.
Em 2018, o Sede261 ganhou um espaço oficial, situado em uma charmosa casa no bairro de Pinheiros, em São Paulo. O local é uma extensão do clube de vinhos homônimo. Administrado pelas sommelières Cássia Campos e Daniela Bravin, o ambiente informal oferece acomodação para aproximadamente 10 pessoas dentro do bar, além de mais lugares na área da calçada. A carta de vinhos conta com cerca de 40 rótulos disponíveis por taça, sendo trocados semanalmente. A programação ainda inclui noites de pizza, às quintas-feiras, e uma tarde de produtos do mar e vinhos, aos domingos. Cássia e Daniela também estão à frente do Huevos de Oro, uma taberna espanhola em Pinheiros, tocada pela chef Ligia Karazawa.
Serviço: Rua Benjamim Egas, 261, Pinheiros, São Paulo. Quarta a sexta das 18h às 22h, sáb das 15h às 22h e domingo das 12h às 17h.
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Não se deixe enganar pelo jeitão descontraída do Sylvester Bar, porque coquetelaria é assunto sério para Rogério “Frajora”, que assina a carta recheada por criações próprias – como Dry Figo, com gim, vermute infusionado com figo e bitter de Peychaud – ou drinks clássicos. E para provar que bons estabelecimentos também podem ser democráticos.
Serviço: Rua Maria Carolina, 745, Jardim Paulistano, São Paulo. Segunda a quarta das 17h às 23h. Quinta a sábado das 17h à 01h.
A primeira vermuteria de São Paulo nasceu da devoção do casal Alê Bussad e Tábata Magarão pelo tema. Estudiosos do assunto e sempre dispostos a um bom papo para quem encosta no balcão, o paulistano Alê e a fluminense Tábata comandam com primor a casa que exibe também uma belíssima coleção de vermutes.
A ideia é difundir o hábito italiano e espanhol de apreciar o vermute puro, como aperitivo em um copo com gelo, fatia de laranja e azeitona (R$ 25,90 a dose). A casa também oferece coquetéis como o Gin Bamboo com jerez fino, gin, dolin dry, luxardo fat wash de manteiga e azeite de uva (R$ 38), o Jerez Jerez, um misto de jerez fino e oloroso, vermute de jerez, cordial de cacau com cumaru e angostura (R4 47).
Serviço: Rua Costa Carvalho, 96 - Pinheiros, São Paulo. Horário de terça à sábado das 18h à 01h.,
Parte de um complexo gastronômico promovido pela Mastercard no coração de São Paulo, o Abaru tem um verdadeiro dream team para diferentes áreas: no cardápio há pratos assinados por Onildo Rocha – que também está à frente do Notiê –, drinks criados pelo mixologistas Ale D’Agostino e até cervejas exclusivas de Junior Bottura. E tudo com vista privilegiada do Theatro Municipal.
Serviço: Rua Formosa, 157, Centro, São Paulo. Segunda das 12h às 15h30. Terça, quarta, quinta: das 12h às 15h30 e das 18h às 23h. Sexta e sábado das 12h à 0h, sem intervalo. Domingo e feriados das 12h às 18h.
Em apenas dois anos (e no meio da pandemia), o Boteco Rainha conquistou reconhecimento entre os 100 Melhores Bares do Brasil e até abriu uma filial em São Paulo. E qual é o segredo? Inspiração em estabelecimentos portugueses, na decoração e no cardápio, com azulejos tradicionais e porção de sardinha para acompanhar drinks tradicionais – como Maria Mole – e chope.
Serviço: Rua Dias Ferreira, 247 – Leblon, Rio de Janeiro. Todos os dias, das 12h à 1h. Rua Pedroso Alvarenga, 1173 - Itaim Bibi - São Paulo
Do grande balão de madeira saem boas criações do bartender Michel Felício, como o Torino, que leva jim beam, licor de flor de sabugueiro, amaro, carpano clássico e bitter de laranja (R$ 39), o Mezcalito feito com tequila, uisque escocês, licor de café, Amaretto, Campari e perfume de uísque defumado (R$ 40) e o Negroni Cioccolato com campari infusionado com cacau (R$ 40). Da cozinha, o chef Alexandre Vorpagel apresenta petiscos como os Camarões no azeite de alho servido com pão de fermentação natural (R$ 67) e o Fritto Misto, com camarão, lula e polvo empanados e fritos (R$ 56). A casa conta com uma sala exclusiva para eventos.
Serviço: Rua dos Pinheiros, 1308 – Pinheiros - São Paulo. (11) 99342-2332. De segunda a sábado, das 19h à 1h.
Planejado para ser um ponto de encontro aberto para hóspedes, moradores e visitantes da região, o bar é figura central do lobby do JW Marriott Hotel São Paulo, primeiro empreendimento de luxo da Marriott International na capital paulista. Tanto moradores quanto visitantes são atraídos pelo ambiente descontraído e sofisticado, que oferece atmosfera acolhedora.
Comandado pelo renomado bartender Gustavo Rômulo, que coleciona em seu currículo passagens por outros endereços consagrados da noite paulistana, o Bar Caju apresenta uma seleção de criações que seguem tendências mundiais e apostam em ingredientes frescos. Na carta de coquetéis, 17 opções autorais surpreendem os paladares mais exigentes, entre elas releituras mundialmente famosas, coquetéis não alcoólicos e uma sessão com apostas refrescantes e de baixo teor alcoólico.
Entre os destaques estão o Meu Caju, preparado com gin infusionado com caju, cachaça, cajuína artesanal, falernum e cítricos (R$52) e o Pêssego, que leva whisky bourbon, abacaxi, licor de pêssego e limão tahiti (R$48).
Serviço: Av. das Nações Unidas, 14401 - Chácara Santo Antônio - São Paulo. Reservas: (11) 2526-0100. Das 9h à 0h (sábado, domingp e feriados a partir das 11h).
Sob comando do trio Denis Fujito, Flávio Seixlack e Rodolfo Herrera, proprietários do incensado café Takkø, com poucos meses, o Domo Bar se tornou espaço disputado em São Paulo. O bar de audição foi inspirado no conceito jazz kissa, locais tipicamente japoneses onde aficionados por áudio se encontram não apenas para apreciar jazz, mas para desfrutá-lo da forma mais impecável possível. A adaptação brasileira introduz ritmos nacionais dos anos 1980, funk, hip-hop, R&B, eletrocumbia, disco, entre outros estilos, variando conforme a seleção musical do DJ de plantão. A carta de comidas e drinques se inspira na Ásia. Entre os coquetéis, as criações Adonis com jerez fino, jerez oloroso, vermute seco, vermute branco e bitter de laranja, Bamboo, com jerez fino, vermute seco, bitter de laranja e Saque/Ume/Lavanda, feito com saquê, licor de umê, ramazzotti rosato, lavanda, suco de limão. A carta conta também com boa seleção de vinhos.
Serviço: Rua Major Sertório, 452, Vila Buarque, São Paulo. De quarta a sábado, das 19h à meia-noite.
O novo empreendimento de Jean Ponce e Alice Guedes dá continuidade à criatividade já comprovada pela dupla no Guarita Bar. Unindo várias frentes de bebidas, o Fechado (que fica aberto o dia todo) criou um bar completo e versátil, que serve desde bons cafés e brunchs drinks finos com Jerez, como o El Puerto de Santa Maria, assinado por Alice. A variedade também é a marca da cozinha: tem de bolovo e coxinha ao polvo sauté.
Serviço: Rua Bela Cintra, 676, Consolação, São Paulo. De terça à quinta das 11h30 às 23h30. Sexta e sábado das 11h30 à o0h30. Domingo das 10h às 17h30.
O Lardo une sebo e bar em uma decoração que muito provavelmente lembra a sala de algum amigo seu. Esse é justamente a intenção de Ricardo Sukys, João Prospero e Diogo Bardal – os três amigos de infância que se uniram para abrir o local, incluindo alguns livros pessoais na coleção disponível no acervo. A carta de drinks é assinada pelo consultor Rafa Domingues, do extinto bar Frank, e criou bebidas como o Lardo Martini (36 reais), que leva fat wash de lardo, gin, vermute dry e orange bitter, e o (Not So) Bitter Giuseppe (36 reais) leva calda de maracujá feita na casa, vermute, Cynar 70 e uma solução salina.
Serviço: Rua Guiará, 376, Pompeia, São Paulo. Funcionamento: quarta a sexta, das 18h às 22h30; sábado das 12h30 às 22h30.
Há gerações na mesma família desde os anos 70, quando era uma modesta mercearia, este estabelecimento se tornou um ícone do bairro Mandaqui. A sua reputação foi construída sobre um atendimento caloroso e bolinhos perfeitamente preparados, oferecidos a preços justos. O bolinho de carne é a estrela principal, sendo considerado o carro-chefe do local. Você pode optar por uma unidade pequena por 5 reais ou uma versão maior por 9 reais. Além do aclamado bolinho de carne, há mais de uma dezena de outras opções, todas receitas da saudosa Dona Idalina. Uma combinação perfeita para acompanhar essas delícias é a cerveja da casa, a BDL, disponível por 20 reais a garrafa de 600 ml. Aqui, a tradição, a qualidade e o sabor se mantêm ao longo das décadas.
Serviço: Rua Augusto Tolle, 610, Mandaqui, São Paulo. Funcionamento: quarta a sexta das 17h às 23h30; sábado das 12h às 23h30; domingo das 12h às 20h.
Localizado no bairro Cursino, longe dos circuitos tradicionais da vida noturna paulistana, este bar mantém vivas as características de seus primeiros dias, quando funcionava como uma sorveteria nos anos 60. Até hoje, o simpático fundador, aos 91 anos, continua atrás do balcão, cumprimentando os clientes. O cardápio inclui uma variedade de delícias, como conservas, destacando-se o rollmops com sardinha, bolinhos tentadores, como o de milho com queijo (como ilustrado na foto), e batidas irresistíveis, a exemplo da batida de amendoim com licor de cacau. A cerveja, sempre gelada, pode ser servida na tulipa ou no tradicional copo americano, de acordo com a preferência do cliente. Aqui, a tradição e a hospitalidade são mantidas ao longo das décadas, proporcionando uma experiência única.
Serviço: Avenida do Cursino, 1210, Cursino, São Paulo. Funcionamento: segunda a sexta das 17h30 às 22h; sábado das 12h às 17h; domingo e feriados: fechado.
Matheus Zanchini, proprietário do restaurante, faz questão de preservar as raízes do bairro que dá nome ao local e teve a primeira sede da casa. Hoje localizado em Santa Cecília, ocupando o espaço que já abrigou o Così. A popularidade do estabelecimento garante que esteja frequentemente cheio, tornando a reserva altamente recomendada. A criatividade impera no cardápio, que se renova semanalmente com pratos autorais inspirados em diversas influências culturais. Os preços dos pratos variam entre 75 a 150 reais, em média. Além disso, o andar de baixo abriga um bar que serve uma variada seleção de drinks, tanto autorais quanto clássicos.
Serviço: Rua Barão de Tatuí, 302, Santa Cecilia, São Paulo. De terça a sábado das 12h às 15h30 e das 19h às 22h30; domingo das 12h às 17h.
Neste aconchegante salão, com suas paredes de tijolos aparentes na Vila Madalena, os clientes têm o privilégio de acompanhar a cozinha em pleno preparo de um menu delicado e repleto de sabor, cuidadosamente elaborado pela chef Elisa Fernandes. O cardápio é uma celebração de sabores, destacando iguarias como ostras, vieiras e camarões. E para a harmonização, uma extensa seleção de vinhos naturais, biodinâmicos e orgânicos, que contemplam regiões que vão do Chile à Borgonha, está à disposição dos apreciadores. Neste espaço encantador, a proposta é única: a fusão harmoniosa de um bistrô, bar e vinho, proporcionando uma experiência gastronômica vasta.
Serviço: Rua Girassol, 310, Vila Madalena, São Paulo. Funcionamento: teça a quinta das 19h às 23h; sexta das 13h às 15h30 e 19h às 23h; sábado das 13h às 17h e 19h às 23h; domingo das 13h às 17h.
O bar é ideal para aqueles que são apaixonados por cerveja. O EAP tem um balcão com 42 torneiras de chope e cerca de 700 opções da bebida em lata e garrafa. O cardápio é divido nas seção de chopes e outra de cervejas, dos mais variados estilos e países. Tem opção por 36 reais, e algumas podem passar 400 reais.
Serviço: Rua Vupabussu, 305, Pinheiros, São Paulo. Funciona de domingo a quarta das 11h à meia-noite; quinta a sábado das 11h à 1h.
No coração do centro de São Paulo, uma área conhecida por sua cena boêmia repleta de bares focados em drinks e cervejas, tem uma alternativa descolada para os amantes de vinho. Leandro Mattiuz, um gaúcho de ascendência italiana que desenvolveu sua paixão pela bebida durante os tempos de faculdade, está por trás desse empreendimento. A carta de vinhos oferece uma seleção de mais de 150 rótulos, com opções tanto em garrafas quanto em taças. Além disso, o espaço dispõe de uma sala privada (foto) com capacidade para até 12 pessoas, oferecendo a oportunidade de desfrutar de um menu harmonizado.
Serviço: Rua Jesuíno Pascoal, 16, Consolação, São Paulo. Funcionamento: de terça a sexta das 18h à meia-noite; sábado das 13h à meia-noite; domingo das 13h às 18h.
Situado discretamente atrás de uma floricultura nos Jardins, o Flora é um speakeasy que, apesar de seu espaço estreito, emana uma atmosfera calorosa que combina gastronomia e a coquetelaria. O menu segue uma abordagem franco-brasileira, apresentando iguarias como coxinha de galinha caipira (um trio por 32 reais) e croquetas bourguignon (duas unidades por 34 reais). Quanto aos drinks autorais, eles incorporam infusões florais, inspiradas no próprio nome do bar. Destaque para o premiado Botanic (53 reais), uma combinação de vodka, mix de lima e limão, xarope de açúcar e espuma de jambu com cardamomo, que exemplifica a excelência das criações da casa.
Serviço: Rua Padre João Manuel, 795, Jardins, São Paulo. Funcionamento: de segunda a sábado das 19h à 1h; domingo das 19h à meia-noite.
Localizado ao lado do renomado restaurante italiano Bottega Bernacca, encontra-se uma versão dedicada aos apreciadores de drinks. Além da decoração que evoca o charme de um bar vintage europeu, a carta de bebidas é notável por sua divisão cronológica, abrangendo receitas que remontam ao período pré-Lei Seca até opções autorais contemporâneas. Uma recomendação que merece destaque é o Curto (40 reais), uma criação que combina água de tomate e molho de ostra, acentuada pelo toque cítrico do limão siciliano, jerez fino, e finalizada com o frescor do sorbet de salsão. Para acompanhar, as torradas são uma excelente opção, especialmente a versão com manteiga e anchova, disponível por 75 reais a porção.
Serviço: Rua Amauri, 244, Itaim Bibi, São Paulo. Funcionamento: terça e quarta das 19h à meia-noite; quinta e sexta das 19h à 1h; sábado das 18h à 1h.
Seguindo o conceito de Izakaya -- os famosos bares japoneses --, o cardápio tem boa parte dedicada a um ingrediente: o frango. A casa é outro empreendimento do chef Thiago Bañares, dono do Tan Tan, o primeiro nesta lista. Do menu não deixe de provar o espetinho grelhado na brasa de sobrecoxa com umê shissô (18 reais). Nos drinks, há coquetéis clássicos, e os autorais, como o tiki tok (42 reais) que leva abacaxi com especiarias, taiti e tequila reposado.
Serviço: Rua Cônego Eugênio Leite, 639, Pinheiros, São Paulo. Funcionamento: de terça a sexta das 19h às 23h30; sábado das 12h às 16h, e das 19h às 23h30; domingo das 12h às 17h; fechado no último domingo do mês.
O irmão do célebre Le Jazz Brasserie, a versão 'menor' fica em Pinheiros segue a linha mais experimental dos grandes bares de coquetéis, com uma seleção de 40 drinks entre clássicos e autorais. O cardápio é divido por seções, com alguns seguindo a filosofia biodinâmica, com uma integração maior entre homem e natureza. Dessa vertente, a sugestão é provar o Purgatory a la Française (45 reais) que leva brandy, vermute rosso, Chartreuse Verde e single malte.
Serviço: Rua dos Pinheiros, 262, Pinheiros, São Paulo. Funcionamento: de segunda a quarta das 18h à meia-noite; quinta das 18h à 1h; sexta das 17h à 1h; sábado das 12h à 1h.
No imperdível endereço da Vila Madalena em São Paulo, a história do futebol é contada por meio de diversas fotografias e camisas de times nas paredes que harmonizam com grandes janelões vermelhos que deixam a luz natural entrar. Do cardápio a sugestão é provar o chope ou as clássicas caipirinhas. A porção de bolinho de arroz, com seis unidades, sai por 34 reais. Os sábados é servida a famosa feijoada.
Serviço: Rua Purpurina, 370, Vila Madalena, São Paulo. Funcionamento: segunda das 12h às 23h; quarta a sexta das 12h à 1h; sábado das 11h à 1h; domingo das 12h às 23h.
Embora o Baretto tenha a chancela do grupo Fasano, ele não se destaca somente por isso. O tradicional bar oferece uma variedade de experiências, desde shows intimistas com apresentações de jazz e MPB até a execução impecável de receitas clássicas. O menu inclui coquetéis notáveis, como o Fitzgerald, preparado com gim Tanqueray Nº Ten (81 reais), e o Old Fashioned, com uísque Gold Label (102 reais).
Serviço: Rua Vitório Fasano, 88, Jardim Paulista, São Paulo. Funciona de segunda a sábado das 19h às 2h.
Aberto em 2023, o bar já aparece entre os melhores do Brasil. Localizado no bairro de Perdizes, em São Paulo, o local mostra a potência da coquetelaria brasileira. O cardápio não é muito longo, justamente para valorizar tudo o que é produzido por ali. Da carta de drinks, experimente a versão de Negroni da casa (38 reais), que leva o nome do bar. Outra boa pedida é o dirty collins (38 reais) que leva gim, limão, xarope de azeitona e água com gás.
Serviço: Rua Tucuna, 724, Perdizes, São Paulo. Funciona de terça a quinta das 18h às 23h; sexta e sábado das 18h às 23h30.
O sucesso do Riviera é uma equação complexa, que vai muito além de uma única característica. Esse estabelecimento, situado no icônico edifício Anchieta, na esquina das avenidas Paulista e Consolação, é uma verdadeira instituição com 74 anos de história. O Riviera também se destaca por ser um dos raros lugares que nunca fecha, mantendo suas portas abertas 24 horas por dia. Seu cardápio é uma celebração de drinks, oferecendo desde os clássicos, como o Negroni (35 reais), até criações autorais, como o Úrsula (31 reais) com uma mistura de cachaça, horchata de arroz, açúcar orgânico e angostura. Na gastronomia, a sugestão é provar as pizzas, em especial a Laerte (44 reais), apresentando uma combinação de molho de tomate, abobrinha, gorgonzola, muçarela, parmesão, raspas de limão e manjericão. O Riviera é uma joia no cenário gastronômico de São Paulo, onde passado e presente se misturam harmoniosamente.
Serviço: Avenida Paulista, 2584, Consolação, São Paulo. Funcionamento: 24 horas.
Os finalistas apontados pelo júri da EXAME Casual se dividem entre dez cidades pelo país
1 | Tan Tan | São Paulo |
2 | Santana | São Paulo |
3 | The Liquor Store | São Paulo |
4 | Nosso | Rio de Janeiro |
5 | Caledonia Whisky & Co. | São Paulo |
6 | SubAstor | São Paulo |
7 | Bar do Capincho | Porto Alegre |
8 | MiniBar Gem | Salvador |
9 | Cervejaria Viela | Belo Horizonte |
10 | Bar Pirex | Belo Horizonte |
11 | Bar dos Arcos | São Paulo |
11 | Boca de Ouro | São Paulo |
11 | Koya88 | São Paulo |
11 | Picco | São Paulo |
15 | Bar da Dona Onça | São Paulo |
15 | Guarita | São Paulo |
15 | Guilhotina | São Paulo |
15 | Moela | São Paulo |
19 | Balcão | São Paulo |
19 | Cineclube Cortina | São Paulo |
19 | Fel | São Paulo |
19 | Nit | São Paulo |
19 | Regô | São Paulo |
19 | Seen | São Paulo |
19 | The Punch Bar | São Paulo |
26 | Arp | Rio de Janeiro |
26 | Astor | São Paulo |
26 | Cachaçaria Lamparina | Belo Horizonte |
26 | Locale Caffè | São Paulo |
26 | Ponto Gin | Curitiba |
26 | Quartinho | Rio de Janeiro |
32 | Bar Urca | Rio de Janeiro |
32 | Bagaceira | São Paulo |
32 | Chanchada | Rio de Janeiro |
32 | Continental | Curitiba |
32 | Gogo (Elena) | Rio de Janeiro |
32 | Liz Cocktails & Co. | Rio de Janeiro |
32 | Sede261 | São Paulo |
32 | Sylvester | São Paulo |
32 | Timbuca | Belo Horizonte |
32 | Trinca | São Paulo |
42 | Abaru | São Paulo |
42 | Adega Pérola | Rio de Janeiro |
42 | Boteco Rainha | RJ/SP |
42 | Bottega 21 | São Paulo |
42 | Brewteco | Rio de Janeiro |
42 | Cabernet Butiquim | Belo Horizonte |
42 | Caju | São Paulo |
42 | Dōmo Bar | São Paulo |
42 | Fechado | São Paulo |
42 | Galeto Sat’s | Rio de Janeiro |
42 | Ginger | Curitiba |
42 | Jaguara | Curitiba |
42 | Labuta Mar | Rio de Janeiro |
42 | Lardo | São Paulo |
42 | Mercadinho Bicalho | Belo Horizonte |
42 | Mykola Lab Bar | Curitiba |
42 | Nicolau Bar da Esquina | Belo Horizonte |
42 | Vasco da Gama, 1020 | Porto Alegre |
60 | Agulha | Porto Alegre |
60 | Ananã | Curitiba |
60 | Balbino & Martins | Curitiba |
60 | Bar Central | Recife |
60 | Bar da Lora | Belo Horizonte |
60 | Bar do Luiz Fernandes | São Paulo |
60 | Bar do Luiz Nozoie | São Paulo |
60 | Bar do Momo | Rio de Janeiro |
60 | Bar do Zezé | Belo Horizonte |
60 | Borgo Mooca | São Paulo |
60 | Bode Cheiroso | Rio de Janeiro |
60 | Bracarense | Rio de Janeiro |
60 | Café e Cana | Salvador |
60 | Casa Alvorada | Belo Horizonte |
60 | Clos | São Paulo |
60 | EAP Empório Alto dos Pinheiros | São Paulo |
60 | Elevado Bar | São Paulo |
60 | Flora | São Paulo |
60 | Florestal | Belo Horizonte |
60 | Gran Bar Bernacca | São Paulo |
60 | Kotori | São Paulo |
60 | Le Jazz Petit | São Paulo |
60 | Lemí Gastrobar | Curitiba |
60 | Marinho Atlântica | Rio de Janeiro |
60 | Mesa | Porto Alegre |
60 | Moema | Belo Horizonte |
60 | Ōkinaki | Belo Horizonte |
60 | Olivos 657 | Porto Alegre |
60 | Press | Porto Alegre |
60 | Sambiquira | Curitiba |
60 | São Cristóvão | São Paulo |
60 | Stuzzi | Rio de Janeiro |
60 | Toro | Gramado (RS) |
60 | Vian | Rio de Janeiro |
94 | Altas Gastrobar | Brasília |
94 | Baretto | São Paulo |
94 | Cais Rooftop Lounge | Recife |
94 | Cascasse Il Mondo Bar | São Paulo |
94 | Moleskine Gastrobar | Fortaleza |
94 | Muamba Bar | Belém |
94 | Riviera | São Paulo |
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