Ricardo Teixeira preside a CBF desde 1989 (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 13h48.
São Paulo - Nuvens negras pairam sobre a sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), no Rio de Janeiro. Após uma série de denúncias de improbidade administrativa, o presidente da entidade, Ricardo Teixeira, acenou com a possibilidade de renunciar ao cargo que preside há 22 anos ainda nesta semana.
O assunto ainda é tratado como tabú por seus correligionários. Ninguém, nem mesmo o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, abrem precedentes sobre a deserção. Outro grande amigo de Teixeira, Andrés Sanchez, recém-empossado diretor de seleções da entidade, também se esquivou de qualquer comentário mais aprofundado. A crise, no entanto, é aberta e toma proporções cada vez mais continentais.
Com a iminente saída de Teixeira à frente da CBF, candidatos das mais diversas frentes começam a pipocar. Ex-presidente da FPF (federação Paulista de Futebol), José Maria Marin é o favorito na linha sucessória. Vale lembrar que o cartola foi pivô do ‘escândalo’ da medalha roubada na cerimônia de encerramento da Copinha, vencida pelo Corinthians.
Atual presidente da FPF, Marco Polo Del Nero tem grande penetração na CBF e é tido também como provável dono da cadeira. Os presidentes das federações do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, e do Rio Grande do Sul, Francisco Novelletto, correm por fora.