Prato do Origem: restaurante de Salvador ficou em primeiro lugar. (Leonardo Freire/Origem/Divulgação)
Publicado em 24 de abril de 2025 às 06h01.
Última atualização em 24 de abril de 2025 às 15h37.
Mostrar a diversidade gastronômica do Brasil — seja em um pequeno restaurante no interior, com pratos tradicionais, seja em um estrelado estabelecimento de alta gastronomia em uma metrópole — é a nossa missão ao organizar, a cada ano, a lista dos 100 Melhores Restaurantes do Brasil. Para isso, contamos com a colaboração de 65 jurados, entre os mais importantes jornalistas, críticos e influenciadores da cena culinária nacional. Cada um deles indicou os dez melhores restaurantes em que esteve nos últimos 12 meses, sem ordem de importância.
No total, foram apontados cerca de 500 estabelecimentos. Nesta quarta edição, 29 casas aparecem pela primeira vez ou retornam à lista. As cinco regiões do país estão representadas em 23 cidades, incluindo tanto capitais quanto cidades do interior, o que reflete a rica diversidade gastronômica do Brasil.
Pela primeira vez um restaurante fora do eixo Rio-São Paulo chega ao topo. O restaurante Origem, de Salvador, foi o mais votado. Em segundo lugar está o Lasai, do Rio de Janeiro, que foi o primeiro colocado no ano passado. Confira o ranking completo. Em caso de empate, os estabelecimentos aparecem em ordem alfabética. Uma deliciosa leitura para todos!
Origem: os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca. (Leonardo Freire/Divulgação)
Os reis da alta gastronomia baiana. Assim podem ser definidos os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, que comandam o restaurante autoral Origem, em Salvador, além de outras seis operações gastronômicas na cidade. O restaurante foi pioneiro na capital baiana ao apresentar, exclusivamente, um menu degustação. No cardápio mais recente, os chefs desenvolveram uma pesquisa inspirada por uma inquietação sobre as desigualdades e injustiças que remontam à colonização do Brasil e perduram até os dias de hoje. A partir dessa reflexão, surgiu o tema de uma série de menus do Origem, chamada Nossas Heranças. O resultado são receitas que resgatam a culinária baiana como uma herança de resistência e luta pela liberdade, dignidade e humanidade. Dividida em quatro atos, a degustação (380 reais sem harmonização e 700 reais com harmonização) presta homenagem aos povos originários e reverencia as quitandeiras e quituteiras, mulheres que, por meio da culinária, conquistaram sua liberdade e sustentaram suas famílias na época colonial. “Elas deram início ao empoderamento feminino por meio da gastronomia”, dizem os chefs. Entre os pratos que resgatam sabores históricos está a carne de sol acompanhada de lentilha beluga e farofa de beiju de massa. Também se destaca o cabrito supermacio servido com purê de abóbora defumada, couve crocante e paçoca de carne-seca. No ano passado, o restaurante figurou em segundo lugar e, nesta edição, conquistou o topo da lista.
Alameda das Algarobas, 74, Caminho das Árvores, Salvador. De terça a sábado, das 18h30 à meia-noite.
Lasai: experiência única com seu balcão exclusivo para apenas dez clientes por noite (Lasai/Divulgação)
Inaugurado em 2014, o Lasai ( “tranquilo”, na tradução do euskera, a língua do País Basco, na Espanha) oferece uma experiência única com seu balcão exclusivo para apenas dez clientes por noite, acomodados de frente para a cozinha. Na mesa, a vivência vai além de simplesmente degustar os pratos: os clientes têm a oportunidade de observar de perto todas as etapas da preparação e a movimentação da equipe. O chef Rafa Costa e Silva, conhecido por suas técnicas modernas e pela utilização de insumos brasileiros, cultiva muitos dos ingredientes em suas hortas próprias, além de obter produtos de pequenos agricultores do Rio de Janeiro. Com duas estrelas Michelin e mais de duas dezenas de prêmios, o Lasai é reconhecido por sua excelência. O restaurante oferece um menu degustação preparado com ingredientes frescos do dia, no valor de 1.250 reais, que pode ser harmonizado por mais 638 reais. A carta de vinhos prioriza rótulos orgânicos e biodinâmicos, alinhando-se à filosofia do chef de valorizar o que é produzido de maneira sustentável.
Largo dos Leões, 35, Humaitá, Rio de Janeiro. De terça a sexta, das 20h às 22h30; sábado, das 19h às 22h30.
Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir apenas menu degustação. (Helena Peixoto/Divulgação)
Do ranking passado para este, a chef Manu Buffara subiu sete posições com o restaurante Manu, inaugurado em 2011, em Curitiba. Oitenta por cento dos fornecedores estão em um raio de 300 quilômetros do restaurante, e 60% do menu é composto de ingredientes vegetais. “Não é preciso carne ou peixe para encerrar um menu com impacto. Tudo é sobre como você respeita o ingrediente”, diz a chef. Para 2025, está em vigor o menu Vivências, com 12 etapas (720 reais). A sequência de pratos principais inclui proteínas animais como lula, lagostim e cordeiro e vegetais como feijão, batata, alho-poró e alcachofra. É possível harmonização com vinhos (460 reais) ou com bebidas não alcoólicas (230 reais). Há três anos, Manu foi eleita a melhor chef da América Latina pelo célebre Latin America’s 50 Best Restaurants. No ano passado, inaugurou em São Paulo o Exímia, bar em sociedade com o mixologista Márcio Silva e os irmãos Gabriel e Nicholas Fullen. O já anunciado restaurante Ella, em Nova York, tem previsão de inauguração para o segundo semestre deste ano.
Alameda Dom Pedro II, 317, Batel, Curitiba. De quarta a sábado, das 18h às 22h30.
Tuju: cardápio muda quatro vezes ao ano, de acordo com as estações das chuvas (Kato78/Tuju/Divulgação)
Não espere por um menu fixo na casa comandada por Ivan Ralston. No Tuju, o cardápio muda quatro vezes ao ano, de acordo com as estações das chuvas. Até o final do outono, em junho, estará em vigor o menu Ventania, com dez etapas (1.250 reais), elaborado a partir de ingredientes da estação. Entre os insumos da época estão a cavaquinha, do Rio de Janeiro, o milho, colhido em Pindamonhangaba, e a endívia de Holambra, no interior de São Paulo. Para entender sobre os ingredientes ao redor, em 2022 Ralston e a pesquisadora Katherina Cordás fundaram o Tuju Pesquisa. Ao longo de dois anos, a dupla viajou com parte da equipe para diferentes biomas brasileiros e visitou produtores em diferentes estações para entender melhor a relação entre os ciclos das chuvas e os sabores e texturas de alimentos. Com isso, o restaurante com duas estrelas Michelin também abre as portas para cursos ao longo do ano.
Rua Frei Galvão, 135, Jardim Paulistano, São Paulo. De terça a sábado, das 19h às 22h.
Helena Rizzo e o chef belga Willem Vandeven: simbiose perfeita no já tradicional Maní. (Carolina Vianna/Divulgação)
A chef Helena Rizzo está no seleto grupo de profissionais que acumulam importantes premiações nacionais e internacionais. Eleita a melhor chef do mundo pela lista The World’s 50 Best Restaurants em 2014, Helena também é jurada do aclamado MasterChef Brasil e, desde 2006, comanda o multipremiado Maní. Há quase três anos ela divide a criação e o comando da cozinha com o chef belga Willem Vandeven. Conhecido por pratos que valorizam os ingredientes locais — sempre que possível, orgânicos —, o Maní oferece tanto um menu degustação quanto um cardápio à la carte. Independentemente da escolha, o cliente encontrará a mesma essência: comida brasileira contemporânea. Para uma experiência mais imersiva no universo criativo dos chefs, a sugestão é optar pelo menu degustação, no valor de 680 reais (sem harmonização). Outra opção é o menu de três cursos, que inclui entrada, prato principal, sobremesa e um belisquete surpresa, por 360 reais, com uma versão vegetariana disponível por 280 reais.
Rua Joaquim Antunes, 210, Jardim Paulistano, São Paulo. De terça a sábado, no almoço e no jantar; domingo, somente no almoço.
Oteque: moderna, naturalista e brasileira (Rodrigo Azevedo/Divulgação)
“Moderna naturalista brasileira.” É assim que o cozinheiro — ele prefere esse termo a chef — Alberto Landgraf define sua cozinha no concorrido Oteque, no Rio de Janeiro. Para ele, uma cenoura da região serrana do Rio de Janeiro é tão brasileira quanto um tucupi. Seguindo essa filosofia, o paranaense Landgraf cria jantares com o que há de mais fresco no dia. A experiência de duas estrelas Michelin no Oteque oferece pratos e ingredientes locais, sempre respeitando a regra de que devem ser provenientes de uma área geograficamente próxima ao restaurante. O menu degustação custa 995 reais e pode ser harmonizado por mais 950 reais. Com apenas 30 lugares, a recomendação é reservar com antecedência de pelo menos duas semanas, especialmente às sextas e aos sábados.
Rua Conde de Irajá, 581, Botafogo, Rio de Janeiro. De terça a sábado, no jantar.
Evvai: revisitando as cozinhas italiana e brasileira (Tadeu Brunelli/Evvai/Divulgação)
Em comemoração aos sete anos do Evvai, o chef Luiz Filipe Souza apresenta uma nova versão do Menu Oriundi, revisitando as cozinhas italiana e brasileira. A casa com duas estrelas Michelin inicia o serviço com uma combinação de melão, puxuri e grão-de-bico, seguida por bocadas como a tartelette de açaí com granita de atum Bluefin e a tradicional bomba de vieiras, inspirada no bomboloni, salgado que marcou a jornada profissional do chef Luiz Filipe na Itália, tingida com tinta de lula, em referência a uma bomba de desenho animado. Entre os principais estão o xinxim de galinha orgânica, criada solta, com caju e marsala, e a fregola com ragu de cordeiro e camomila coroado com shidal, técnica indiana de fermentação de pescados. A seção das sobremesas é comandada pela chef confeiteira Bianca Mirabili e tem cinco momentos doces. O menu de 15 tempos (895 reais) pode ser harmonizado com uma das três seleções de vinhos elaboradas pelo sommelier Marcelo Fonseca: Sintonia (619 reais), Plena (957 reais) e Magna (1.765 reais).
Rua Joaquim Antunes, 108, Pinheiros, São Paulo. Reservas: (11) 3062-1160 ou pelo site evvai.meitre.com. Jantar de terça a sábado, das 19h às 23h. Almoço aos sábados, das 12h às 15h.
Metzi: gastronomia mexicana com toque brasileiro. (Nani Rodrigues/Divulgação)
Criar uma culinária mexicana autêntica, moderna e de alta qualidade, mas com um toque brasileiro. Esse é o desafio constante dos chefs Luana Sabino e Eduardo Ortiz desde a abertura do Metzi. Não foi diferente na recente reformulação do cardápio. Com oito tempos, a experiência gastronômica fechada (440 reais por pessoa, sem bebidas) apresenta pratos como o huatape de pescados (caldo de peixe defumado com katsuobushi e chili puya), perfeito para abrir o apetite e aquecer o corpo nas noites frias. Também se destacam o peixe do dia com aljillo, queijo tulha e ikura, e a costela de porco Duroc em recado negro com jiló tatemado, que deve ser saboreada como recheio das macias tortilhas feitas na casa, servidas à parte, estimulando a interação à mesa. Além do menu degustação por 440 reais, o Metzi oferece pratos à la carte, como a tostada de atum com macha de castanhas-do-pará e avocado (76 reais) e o peixe a la talla com salsa verde e chile mixe (170 reais).
Rua João Moura, 861, Pinheiros, São Paulo. Terça e quarta, das 19h às 22h30; quinta e sexta, das 19h à meia-noite; sábado, das 12h30 às 15h e das 19h à meia-noite; domingo, das 12h às 17h.
Manga: valorização de alimentos orgânicos e uso de processos feitos na casa, como a arte da charcutaria (Leonardo Freire/Divulgação)
O Brasil e a Alemanha se encontram de forma criativa na cozinha do Manga. Os chefs Kafe e Dante Bassi — ela alemã, ele baiano, ambos com passagem pelo aclamado D.O.M. — se destacam pela valorização de alimentos orgânicos e pelo uso de processos feitos na casa, como a arte da charcutaria, que inclui presunto, pastrami, língua defumada, lardo e outros embutidos produzidos no próprio restaurante. O Manga também produz seus próprios pães e sorvetes, e no terraço há uma pequena horta com ervas frescas, colhidas diariamente. O menu degustação, com nove tempos, reflete a união das duas culturas, com pratos como olho de boi na brasa, lentilha com açafrão, bertalha, mangalô e tapioca. A experiência custa 395 reais (sem harmonização). A dica é aproveitar o terraço do restaurante, localizado no último andar e ao ar livre, com vista privilegiada para a orla do Rio Vermelho, onde também se encontra a horta que abastece a cozinha.
Rua Professora Almerinda Dultra, 40, Rio Vermelho, Salvador. De terça a sexta, no jantar; sábado, no almoço e no jantar.
Fame: menu degustação de 11 tempos no jantar com pratos que passeiam por sabores clássicos da Itália (Tadeu Brunelli/Fame/Divulgação)
Entrar pela discreta porta de identificação no número 216 da Oscar Freire, em São Paulo, é como atravessar um portal para a boa comida. O chef italiano Marco Renzetti oferece, exclusivamente, um menu degustação de 11 tempos no jantar — 740 reais sem harmonização —, com pratos que passeiam por sabores clássicos da Itália, como massas e risotos, apresentados de forma contemporânea. Os pratos são servidos pontualmente às 20h30 para todos os 16 clientes do restaurante, de forma simultânea. A regra é seguida de forma estrita para garantir a qualidade do serviço; por isso, a recomendação é não se atrasar. A harmonização com os pratos pode ser incluída por 690 reais a mais. Com uma estrela Michelin, a casa ocupa atualmente a 57a posição no ranking 50 Best América Latina.
Rua Oscar Freire, 216, Jardins, São Paulo. De terça a sábado, no jantar.
No bairro de Pinheiros, em São Paulo, o Nelita, restaurante comandado pela chef Tássia Magalhães, encanta com sua proposta autoral e toque italiano. Em um salão amplo e acolhedor, com paredes de tijolos e móveis de madeira, a cozinha aberta, composta exclusivamente por mulheres, revela a alma do lugar. A chef utiliza ingredientes locais e autênticos, como o leite de búfala de Pindamonhangaba, que se transforma em uma delicada coalhada no snack de flor. Pratos como o risoto de aspargos e radicchio e a minitartelete de acerola e chocolate branco, feitos com ingredientes frescos, fazem parte de uma degustação memorável. A experiência do menu degustação, que custa R$ 590 (sem harmonização), é servida no balcão em uma sequência de 11 etapas, de terça a sábado. No Nelita, cada prato conta uma história de dedicação, sabor e afeto.
Serviço: Rua Ferreira de Araújo, 330, Pinheiros, São Paulo. De terça a sexta-feira, das 19h às 23h; sábado, das 12h às 16h e das 19h às 23h; domingo fechado.
No Casa 201, o chef João Paulo Frankenfeld transforma a gastronomia em uma experiência sensorial única. Com um menu degustação de oito tempos, ele oferece uma imersão nos sabores que tocam a alma, cuidadosamente elaborados com técnicas contemporâneas e ingredientes que surpreendem. Atendendo apenas 20 pessoas por noite, em mesas de 2 ou 8 lugares, a casa garante exclusividade e um atendimento personalizado. Entre as delícias, destaca-se a costela black angus, acompanhada de mousseline de batata, ciboulette, picles e molho marsala – um prato que encanta e fascina, marcando a excelência do restaurante.
Serviço: Rua Lopes Quintas, 201, Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Abre de terça a sábado a partir das 20h.
"O Porco Passeando Pelo Mundo" é assim o novo menu degustação da Casa do Porco, uma viagem de oito etapas que custa R$ 320 e atravessa lugares como Ásia, Itália, Estados Unidos, até chegar ao interior do Brasil com o clássico San Zé, o prato que nunca sai do cardápio. O menu reflete a alma do restaurante e o retorno do chef Jefferson Rueda ao comando do restaurante. Jeffinho (como é chef é conhecido pelos mais próximos) ficou afastado por quatro anos para cuidar da saúde mental, mas sua conexão com a cozinha nunca se rompeu. Agora, de volta à frente do fogão, ele traz um novo olhar para os sabores que marcaram sua carreira, renovando a experiência do cliente com sua paixão e dedicação.
Serviço: Rua Araújo 124, República - São Paulo.Telefone: (11) 3258-2578. Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 12h às 23h; domingo, das 12h às 17h.
Situado no topo do Shopping Light, no coração do centro de São Paulo, o Priceless abriga o bar Abaru e o restaurante Notiê. Por lá, o chef Onildo Rocha explora as riquezas dos biomas brasileiros. Com opções de menu degustação e à la carte, atualmente está em vigor o menu Terra Altar, em que Rocha celebra a Chapada Diamantina. Há três opções de menu, que variam entre cinco (R$ 282), oito (R$ 468) e doze tempos (R$ 624) e apresentam pratos como o Godó de banana verde, um ensopado de carne-de-sol, toucinho e outros embutidos cozidos com banana-verde e cebola, alho e coentro, muito presente na alimentação dos garimpeiros da Chapada; e o Cortadinho de palma, uma cactácea conhecida no Nordeste e muito utilizada na alimentação animal. Considerado alimento de subsistência, possui grande potência nutricional. Na Chapada, é feita em forma de refogado, com alho, cebola e cheiro-verde. A harmonização do menu também vem da Bahia, com vinhos da vinícola Uvva.
Serviço: Rua Formosa, 157, Centro Histórico, São Paulo. De quarta-feira a sábado, das 19h às 23h.
Localizado no segundo andar do Toto, “primogênito” de Thomas Troisgros, o Oseille foi idealizado para oferecer qualidade gastronômica com um ambiente leve e divertido. No casarão, um balcão com apenas 16 lugares. O menu, de cinco ou sete etapas (R$ 490 + R$ 300 com harmonização e R$ 650 + R$380 com harmonização, respectivamente), pode variar e contar com pratos como o crocante de alga e tartare de tomate, tortellini de tubérculos e consommé de cebola e o cogumelo paris, sorvete de baunilha, chantilly de cogumelo, crumble de chocolate e suspiro. Thomas prioriza o uso de produtos frescos, pratos leves, porções menores e delicadas e apresentações impecáveis, característica da Nouvelle Cuisine, um movimento originado na década de 1970 na França e que teve como um dos pioneiros Pierre Troisgros, avô de Thomas, revolucionando a culinária mundial.
Serviço: Rua Joana Angélica, 155, 2º andar - Ipanema - Rio de Janeiro. Horário de funcionamento: Quarta-feira a sábado, a partir das 20h. Mediante apenas sob reservas, às 19h45. Telefone: (21) 3854-1819
Após cinco anos de sucesso no bairro do Tatuapé, em São Paulo, o chef Lucas Dante e a sommelière Gabrielli Fleming decidiram mudar a casa para o bairro de Pinheiros. No menu repleto de pratos leves e sazonais seguem sucessos como a endívia glaceada com speck de porco preto, tonnato e alcaparras (R$ 58), a língua de Wagyu com caldo de galinha, quiabo e hortelã (R$ 89) e o arroz de suã com chalota caramelizada, linguiça de porco defumada e salada de erva doce (R$ 119), além de criações como o tartar de curraleiro com anchovas da Cantábria e a salada de berinjela com missô de grão de bico com vinagre de champanhe.
Serviço: Praça dos Omaguás, 110, Pinheiros. Funcionamento: Quarta a sexta-feira das 19h às 23h. Sábado e domingo 12h às 16h. Jantar aos sábados das 19h às 23h
Após três anos de história em São Paulo, o Kotori decidiu repaginar e se voltar para um restaurante fine casual, guiado pelo conceito da cozinha yōshoku. Isto é, com pratos cada vez mais autorais, inspirados em uma vertente da cozinha japonesa que valoriza o uso de ingredientes regionais e o equilíbrio de sabor. Entre os pratos, está o carpaccio de vieiras de hokkaido, molho ponzu, pimenta de cheiro, picles doce de nabo, óleo de coentro e minitrevo roxo (R$ 120); o pescado do dia maturado por 48 horas acompanhado por molho beurre blanc com Shaoxing, ora-pro-nóbis e bardana (R$ 155); e o matambrito de porco grelhado na brasa, marinado em molho de missô para ter a nota de umami intensificada (R$ 65).
Serviço: R. Cônego Eugênio Leite, 639, Pinheiros - São Paulo. De terça a sexta-feira, 19h às 23h Sábado, das 12h às 16h e das 19h às 23h
No mais recente cardápio do Asu, o chef Danilo Takigawa apresenta o menu degustação "Profundidades", uma verdadeira viagem sensorial por sabores e técnicas refinadas. Composto por oito etapas, o menu, disponível por R$ 470 por pessoa, oferece uma fusão impecável de ingredientes frescos e marcantes. A experiência não segue um formato fixo de entrada, prato principal e sobremesa, proporcionando liberdade e surpresa a cada etapa. Entre pratos como o polvo assado e o Denver Steak Wagyu, Takigawa busca oferecer mais do que comida; ele propõe um teletransporte para a boa gastronomia, celebrando a maturidade de sua cozinha.
Serviço: Alameda Augusto Stellfeld, 813, Centro, Curitiba. Abre de terça a sábado no jantar.
Antes de se entregar completamente à gastronomia, o mineiro Leonardo Paixão era médico, enfrentando plantões nos hospitais. Com o tempo e o sonho de ser chef, foi à França, onde aprendeu a arte culinária com mestres como Joël Robuchon, Pierre Gagnaire e Nicolas Magie. De volta a Belo Horizonte, fundou o Glouton, um restaurante que mescla ingredientes locais com a sofisticação da cozinha clássica. Um dos pratos mais icônicos da casa é a Papada de porco com mil folhas de mandioca (R$ 145), uma verdadeira celebração de sabores que reflete sua trajetória única.
Serviço: Rua Bárbara Heliodora, 59, Lourdes, Belo Horizonte. Telefone (31) 3292-4237. Abre de segunda a sábado das 19h às 23h.
O Ichigo Ichie, novo templo da gastronomia japonesa em Curitiba, chegou para proporcionar um encontro único com a alta cozinha do Japão. Em uma proposta que se inspira no conceito filosófico japonês de que cada momento é único, o restaurante oferece uma experiência gastronômica imersiva, onde cada prato é uma celebração da tradição do país do sol nascente. O cardápio, criado pelo chef Regis Hideki Shiguematsu, destaca ingredientes raros e premium, como atum bluefin, vieiras canadenses e robalo. Em um ambiente sofisticado e acolhedor, o Ichigo Ichie convida a saborear o presente em sua essência mais pura.
Serviço: Avenida Sete de Setembro, 5970, Seminário, Curitiba. Abre de segunda a sábado das 19h às 23h30; sábados das 12h às 16h. Reservas pelo whatsapp: 41 99896-4928.
O D.O.M., restaurante de Alex Atala, celebra seu 25º aniversário com um menu degustação que transita entre os biomas do Brasil. O novo cardápio, inspirado no Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Amazônia, traz ingredientes como caju, maxixe, feijão de corda e bacuri, exaltando a cultura popular e a brasilidade. A cozinha do restaurante, conduzida pelo subchef Geovane Carneiro e Atala, reflete a identidade da nossa mesa, resgatando memórias afetivas e regionais em preparações como a codorna de arribação e o pirarubu. O menu é uma verdadeira imersão sensorial na rica diversidade do Brasil. Custa R$ 850, sem harmonização.
Serviço: Rua Barão de Capanema, 549, Jardins, São Paulo. Abre de segunda a sexta no almoço e no jantar; sábados somente no jantar.
Em um charmoso arquipélago na Barra da Tijuca, mais precisamente na Ilha Primeira, funciona o Ocyá. Mais do que um restaurante especializado em peixes e frutos do mar, o Ocyá proporciona uma experiência única. Tudo começa pela chegada, feita via barco. O ambiente à beira d’água, as mesinhas ao ar livre e a vista o pôr do sol completam a atmosfera. Da cozinha, o chef e proprietário Gerônimo Athuel expede pratos com aproveitamento total de peixes. O menu é feito para ser degustado sem pressa e sobre as águas. Entre os pratos, o crudo de peixe maturado e ajo blanco (R$ 63), pão de alho de camarão no forno a lenha (crocante de panko com casca de camarão defumada) (R$ 49), e o peixe do dia desossado na brasa com arroz de limão cremoso, farofa fria e fritas (R$ 254, para duas pessoas).
Serviço: Ilha Primeira - Barra da Tijuca (acesso via barcos que saem de pontos como Shopping Barra Point e Estação de Metrô Jardim Oceânico). Tel: (21) 97286-1250 Quartas e quintas, das 12h às 18h. Sextas e sábados, das 12h às 22h. Domingos, das 12h às 20h. Ocyá Leblon Rua Aristides Espinola, 88 – Leblon – Rio de Janeiro. Tel: 21 97286-1250 Horários de funcionamento: Terça a sábado das 12h às 23h. Domingo das 12h às 18h
Há mais de 50 anos na Vila Medeiros, são servidos pratos típicos do sertão pernambucano. No início, preparados por seu Zé de Almeida, a casa passou a ser comandada por seu filho, Rodrigo Oliveira, desde 2001. Das criações do Mocotó, está o emblemático Dadinho de Tapioca, criação de Rodrigo que completa 20 anos em 2025. Com duas unidades na cidade, o público encontra sugestões tradicionais como mocofava (uma combinação de caldo de mocotó com favada criada por seu tio Gercino Almeida), baião-de-dois com queijo-de-coalho, linguiça, bacon e carne-seca, feijão-de-corda com maxixe, chuchu, abóbora e quiabo, rabada cozida na cerveja preta com xerém de milho cremoso, queijo Mantiqueira e agrião, dobradinha com pão da casa e o torresmo, petisco clássico do Mocotó.
Serviço: Mocotó - Vila Medeiros. Av. Nossa Sra. do Loreto, 1100 - Vila Medeiros. Funcionamento: segunda a sexta, das 12h às 23h; sábado, das 11h30 às 23h; domingo, das 11h30 às 17h. Telefone: (11) 2951-3056. Mocotó Vila Leopoldina. R. Aroaba, 333 - Vila Leopoldina. Funcionamento: segunda a sábado, das 12h às 22h; domingo, das 12h às 16h. Telefone: (11) 3294-4814.
Na esquina charmosa do Batel, em Curitiba, o K.sa é muito mais do que um restaurante; é uma extensão da alma da chef Claudia Krauspenhar. O nome, que remete à casa e ao aconchego, reflete a atmosfera acolhedora e íntima do local, onde cada detalhe conta uma história. A cozinha de Claudia é marcada pela valorização de ingredientes frescos, resultando em pratos premiados, com destaque para o polvo grelhado servido com batas salteadas, creme de pimentão tostado e pesto de ervas (R$ 189). De O K.sa é um convite a uma experiência única, onde cada refeição é uma celebração dos sentidos e da gastronomia com alma.
Serviço: Rua Fernando Simas, 260, Bigorrilho, Curitiba. De terça a sábado das 19h à meia-noite.
Há 23 anos, Felipe Bronze apostou no sonho da cozinha, e há 14 anos, inaugurou o Oro. Ao lado da sommelière argentina Cecilia Aldaz, a dupla conquistou prêmios em rankings como 50 Best Restaurants Discovery, Latin America’s 50 Best Restaurants e duas estrelas do Guia Michelin. Há duas opções de menu degustação, o Afetividade (R$ 690), com 14 etapas e o Criatividade (R$ 790), de 18 tempos. As etapas são divididas em snacks batizada de “Com as Mãos”; “Com Talheres”, os pratos principais e “Que Seja Doce”, a seção de sobremesas. Entre os pratos, a tapa de camarão com chuchu, o sanduíche de pão no vapor com lâminas de porco e abacaxi grelhado e o sorvete de gema curada, com cajá e bolo de amêndoas. Todas as criações do Oro possuem ao menos um momento na brasa, seja a da parrilla, do yakitori ou carvão. As sugestões de harmonização partem de Aldaz a partir das 114 referências de sua carta.
Serviço: Av. General San Martin, 889, Leblon, Rio de Janeiro. Horário de Funcionamento: De terça à quinta-feira, das 19h às 23h; Sexta-feira, das 19h a 00; Sábado; das 13h às 15h e das 19h a 00h. Reservas: (21) 2540-8768 e reservas@ororestaurante.com.br
Diretamente do Pará, a Casa do Saulo, liderada pelo chef Saulo Jennings, ocupa dois postos no ranking deste ano. No restaurante destacam-se preparos de peixe de água doce, como pirarucu, tambaqui, filhote e outras pescas de manejo sustentável. A valorização dos ingredientes regionais contempla ainda o uso das castanhas, ervas, temperos e frutas típicas do estado do Pará. Saulo começou a cozinhar aos 15 anos, época em que também dava aulas de Kitesurf nas praias do Tapajós e, ao fim das aulas, cozinhava para os alunos. Além da unidade em Santarém, a Casa do Saulo também está em Belém (outra unidade no ranking), São Paulo e Rio de Janeiro.
Serviço: Rodovia Interpraias, S/N - Km 4 Curuatatuba São Francisco do Carapanari, Santarém – Pará. De terça a quinta-feira das 11h às 16h. Sexta-feira a domingo das 11h às 18h.
O Dona Mariquita celebra 20 anos de história resgatando a verdadeira alma da gastronomia baiana. Fundado em 2006, o restaurante se dedica a redescobrir os sabores ancestrais, trazendo à mesa o que há de mais autêntico nas feiras livres da região. Suas receitas, influenciadas pelas tradições indígenas, africanas e sertanejas, são uma viagem no tempo, com destaques como o acarajé e a moqueca. Agora, com uma nova casa à beira da baía de Todos os Santos, o Dona Mariquita segue sendo um ponto de encontro da cultura e da comida de raiz. Uma verdadeira celebração dos sabores do passado, com um olhar voltado para o futuro.
Serviço: Rua do Meio, 178, Rio Vermelho, Salvador. Abre de segunda a domingo das 12h às 17h.
O restaurante Igor é um reflexo da trajetória do chef Igor Marquesini, que, após anos de experiência em restaurantes no Brasil e no exterior, criou um espaço que une suas vivências e seu amor pela gastronomia. Com passagens por Piccolo Lago, Annisa e Manu, ele traz para Curitiba um menu que conta sua história por meio de sabores autênticos e locais. Com um menu harmonizado (R$ 730) e opções à la carte (R$ 410), o Igor oferece mais que um jantar: uma viagem sensorial com ingredientes da região, onde as pequenas coisas fazem toda a diferença no prato e na experiência do cliente. "São as pequenas coisas que um faz pelo outro dentro de um restaurante que fazem diferença no prato do cliente", resume o chef.
Serviço: Rua Gutemberg 151, Batel, Curitiba. Abre de terça a sábado no jantar.
A história do Quina do Futuro começa em 1959, quando a família Matsumoto, natural de Sasebo, no Japão, emigrou em busca de novas oportunidades no Brasil. O jovem Shigeru, com apenas 18 anos, chegou em Santos em 1960, começou a trabalhar como lavrador e pasteleiro e, em 1968, se aventurou em Recife com uma máquina de pastel. A iguaria logo conquistou a cidade. Hoje, sob o comando do Chef André Saburó, o Quina do Futuro se tornou um restaurante aclamado, que mistura tradições japonesas com a paixão pela culinária brasileira, conquistando corações e paladares.
Serviço: Rua Xavier Marques, 134, Aflitos, Recife. Abre de segunda a sábado no almoço e jantar.
O Íz Restaurante, um refúgio de sabores e histórias, nasceu da inquietude criativa do chef Ian Baiocchi, que entrelaça a culinária brasileira e técnicas contemporâneas com maestria. Desde 2015, oferece uma experiência gastronômica imersiva, onde a brasilidade se encontra com influências internacionais. O Menu Ensaio (4 etapas por R$ 245 e 8 etapas por R$ 395) e o Menu Íz Evolução (10 etapas por R$ 475) revelam o talento de Baiocchi, que transforma ingredientes locais em verdadeiras obras de arte. Uma jornada sensorial que leva o comensal a explorar cada nuance de um Brasil reinventado na cozinha. No ano em que completa 10 anos, o restaurante passará por uma reformulação, agora em um novo imóvel, a cerca de três quilômetros do antigo endereço. “Vamos oferecer um novo espaço, uma nova abordagem, com foco em menus degustação", diz o chef. O último serviço do Íz antes desta breve pausa aconteceu no dia 28 de fevereiro, e a previsão de reabertura está estimada para daqui a 3 a 4 meses.
Seis anos após dar início à difusão da culinária taiwanesa no Brasil, o empresário Duilio Lin inaugurou o Aiô junto de Caio Yokota e Victor Valadão. A casa, cujo nome remete à expressão de surpresa, em mandarim, tem o propósito de ir ainda mais a fundo na exploração da rica gastronomia do país de origem de sua mãe, Jasmine Chen, com um olhar criativo. No cardápio, é possível encontrar pratos para compartilhar como a salada de tomates com garum, chilli oil, crocante de feijão moyashi e bolo de nabo e tomate (releitura de um prato típico taiwanês com nabo); o bao de peixe frito servido com maionese de pimenta de cheiro, picles de pepino e salsão fresco; e o You Fan, arroz glutinoso com porco, frutos do mar e cebola frita. Para finalizar, a torta de queijo homenageia a grande variedade de leites disponíveis na ilha, a sobremesa láctea vem acompanhada de texturas de goiaba, anis e pérolas de tapioca (pobá).
Serviço: R. Áurea, 307, Vila Mariana. Tel: (11) 5083-4778. Reservas: pelo aplicativo Get In. Horário: De terça a sábado, das 19h às 22h50
Com cinco anos de história em São Paulo, o restaurante Cais, comandado pelos chefs Adriano de Laurentiis, Catarina Ferraz e pelo restaurateur Guilherme Giraldi está em meio ao burburinho da Vila Madalena, mas em uma casa que é um oásis de tranquilidade. Chegam à mesa o crispy chilli (R$ 73) e as ostras frescas com vinagrete de cambuci e óleo de coentro (R$ 39). Já clássicos no menu, a nadadeira na brasa (R$ 115) e a lula grelhada com creme de alho e pão da casa (R$ 89) utilizam partes das proteínas que seriam descartadas total, preocupação do chef, que faz da pesquisa uma constante. Os pratos podem ser saboreados em sistema à la carte ou “Banquete”, menu fechado em formato de degustação com porções para compartilhar no centro da mesa (R$ 398 por pessoa).
Serviço: R. Fidalga, 314 - Vila Madalena. Almoço sexta-feira das 12h30 às 15h. Sábado e domingo das 12h30 às 16h. Jantar: quarta-feira a sábado das 19h às 23h. Telefone: 11 3819-6282. Reservas: aplicativo Get In. Rolha: R$140
O Cala del Tanit está profundamente ligado às raízes de Oscar Bosch, que cresceu em uma família de pescadores em Tarragona, no litoral da Catalunha. O restaurante inaugurado em 2023 conta com uma cozinha aberta, decorada com azulejos azuis que remetem a espinha de um peixe. A proposta gastronômica do Cala del Tanit vai além da cozinha espanhola, refletindo as influências “entre mares” e experiências de vida de Bosch. É o caso da seleção de pastas italianas, paixão do chef, como tortellini de ossobuco (R$ 92) e plin de cogumelos e trufa (R$ 82), assim como de criações que combinam sabores mediterrâneos e latinos, como o pão de queijo frito (R$ 43) e o nori roll de atum (R$ 68).
Serviço: Rua Pais de Araújo, 147 - Itaim Bibi, São Paulo. Horário de funcionamento: terça a quinta-feira, das 12h às 15h30 e das 19h às 0h. Sexta-feira, das 12h às 16h e das 19h às 0h. Sábado, das 12h às 17h e das 19h às 0h. Domingo, das 12h às 17h. Telefone: (11) 3167-7139.
Com tijolos expostos e uma iluminação suave, o Charco, de Tuca Mezzomo, é um espaço acolhedor que limita sua capacidade a 40 pessoas. Essa escolha por um ambiente intimista, longe da pressa dos grandes restaurantes, foi essencial para a sustentabilidade financeira e para a criação de uma experiência única. Em seu novo menu degustação, a estrela é o porco preto, uma carne delicada e de sabor incomparável, proveniente de criação natural, sem dietas forçadas. A sequência de R$ 599, compartilhada entre duas pessoas, celebra a tradição do churrasco com cortes cuidadosamente preparados e um toque de originalidade, fechando a refeição com picolé da estação.
Serviço: Rua Peixoto Gomide, 1.492, Jardim Paulista, São Paulo. De terça a quinta-feira das 19h às 23h, sexta-feira e sábado das 13h às 16h e das 19h às 23h. Domingo das 13h às 16h.
O Kazuo é uma verdadeira viagem gastronômica pela Ásia, comandada pelo chef Kazuo Harada. Cada prato é uma imersão nos sabores de países como Japão, China, Tailândia, Coréia, Malásia e Índia, conduzindo o comensal por uma jornada sensorial. O menu, que vai de sushi e sashimi a pratos como Peking Duck e Wagyu Ribs, é preparado com ingredientes frescos e responsáveis, incluindo legumes orgânicos e pescados de fontes locais. Em um ambiente sofisticado, Kazuo oferece uma experiência única, com opções como o Omakase, servida diretamente no sushi bar.
Serviço: Rua Prudente Correia, 432 - Jardim Paulistano - São Paulo. Segunda-feira a quinta-feira das 12h às 15h e das 19h às 23h. Sexta-Feira das 12h às 15h e das 19h à meia-noite. Sábado das 12h às 16h e das 19h à meia-noite. Domingo fechado.
Com um menu degustação definido pelo que há de mais fresco no dia, o Kuro conta com balcão de 10 lugares onde os clientes acompanham a produção do itamae (chef especializado em sushi, em japonês) Henry Miyano e de seu assistente bem de perto. O shari (arroz temperado) é feito no início de cada horário de serviço (19h e 21h), para garantir o máximo de frescor, textura e consistência, além de explicitar toda a experiência e qualidade técnica do chef. Com 16 etapas, em média, o omakase (R$ 460 + R$ 390 harmonização) começa com fatias de sashimi de atum servidas com três temperos diferentes: wasabi fresco vindo da província de Nagano (Japão), ralado na hora, nori tsukudani e ume shiso, para que se possa entender os diferentes sabores. Na sequência são apresentadas as criações autorais, que mudam a cada noite. Entre elas estão o shabu shabu de wagyu, o peixe no vapor com caldo dashi e o furofuki daikon no zuwaigani ankake (nabo cozido no caldo espesso de caranguejo-de-neve). Na etapa de sushi, os peixes frescos e maturados são apresentados na netabako, caixa de madeira japonesa. São valorizados os peixes nativos da costa brasileira como os azuis olhete, carapau, lírio e serra. Além do atum nacional que abre a sequência. Ainda há a possibilidade de acrescentar três peças de bluefin por um adicional de R$ 150. Para adoçar, nada de sobremesas convencionais: um quarteto de mignardises que incluem bombom de chocolate branco com sake e ume, choux cream de matchá, macaron de framboesa e jelly de melão.
Serviço: Rua Padre João Manuel, 712, Cerqueira César - São Paulo (SP). Horário de funcionamento: de segunda-feira a sábado às 19h e às 21h15. Reservas: por mensagem do whatsapp (11) 91255-0906, com pagamento antecipado de R$ 300 por pessoa para confirmação.
Em dois horários por noite, Tsuyoshi Murakami recebe 17 comensais por vez, que podem escolher entre duas opções de menu degustação, ambos surpresa. O cliente avisa sobre suas restrições alimentares e o jantar é feito com os melhores ingredientes disponíveis no dia. O primeiro menu é o Experiência Murakami (10 tempos, R$ 680), entre pratos frios e quentes preparados com os melhores produtos do dia, acompanha caviar Giaveri x Murakami, de Treviso, Itália. Já o Experiência Sushi (R$ 980) é um menu Omakase com 3 zensais, 12 tempos de sushi (niguiri), 1 hand roll, tempura e um prato quente. Também acompanha o caviar Giaveri x Murakami. Já o motchi, que volta e meia marca presença no momento da sobremesa, é sempre produzido no dia e fornecido pela Motchimu, outro negócio da família.
Serviço: Alameda Lorena, 1186 – Jardins, São Paulo. Horário de funcionamento de segunda-feira a sábado, das 12h às 15h e das 19h às 23h30 (Omakase às 19h e 21h30). Reservas: (11) 3064-8868 e (11) 97103-1186 (WhatsApp).
No Pacato, o talentoso chef Caio Soter convida os comensais a desacelerar, mergulhando em um tempo mais calmo e apreciando os sabores da tradição mineira com um toque contemporâneo. Seu menu degustação “Vida e Tempo”, por R$ 330, celebra um dos grandes orgulhos de Minas Gerais: o queijo. Os pratos percorrem um caminho menos óbvio, explorando todos os elementos que compõem esse produto — inclusive o tempo. No menu à la carte, o Wellington Vegetariano é uma opção sem carne, feita com vegetais do quintal envolvidos em duxelle de legumes, crepe de couve e massa folhada, servido com molho de cebola. O prato reflete a paixão do chef pela cozinha de quintal, unindo modernidade aos sabores essenciais da culinária mineira, respeitando suas raízes e cultivando a arte da contemplação.
Serviço: Rua Rio de Janeiro, 2735, Lourdes, Belo Horizonte. Quarta e quinta das 12h às 15h, e das 19h às 23h; sexta e sábado das 12h às 16h; e 19h às 23h. Domingo das 12h às 16h.
Após dois anos desde a abertura, a casa de gastronomia tailandesa comandada por Maurício Santi acaba de ganhar novos pratos e estender o serviço para o almoço de domingo. Considerado a “Tailândia em uma mordida”, o clássico Miang Kham Goon (R$ 70) segue no cardápio, mas em nova versão. Para ser degustado com as mãos, com a folha de chaplu envolvendo os ingredientes, o prato apimentado, doce, ácido e crocante agora é servido com camarão e ikura, combinados ao caramelo de tamarindo, ao coco, amendoim, limão, gengibre e pimentas.
Os espetinhos (Ping) também ganham reforços nesta temporada com o Moo Sam Chan Ping (R$ 36), feito com barriga de porco marinada e grelhada na brasa. Mas é do tao (fogareiro de barro revestido com cinzas de coco, capaz de atingir altíssimas temperaturas), que pode ser visto por quem optar por sentar-se no balcão ou mesmo da rua, através da grande janela de vidro que separa a cozinha, que vem o maior volume de novidades. Entre elas estão o Gaeng Kiaw Wan Neua Kem (R$ 122), curry verde com costela bovina, e sua versão vegetariana Gaeng Kiaw Wan Pak (R$ 98), preparada com vegetais da estação, e a aromática e cítrica Tom Kha Gai Yang (R$ 72), sopa de galanga e aromáticos com frango grelhado.
Serviço: Rua Doutor Melo Alves, 767, Jardim Paulista Horário: segunda das 19h às 23h; terça fechado; quinta e sexta, das 19h às 23h45; sábado, das 12h30 às 16h e das 19h às 23h45; domingos, das 12h30 às 17h. Reservas: widget.getinapp.com.br/e63RK71v
Comandado pela eterna jurada do Masterchef, Paola Carosella, a cozinha do Arturito expede ótimos pratos clássicos, como o coquetel de camarão (R$ 92) e o carpaccio estilo Cipriani (R$ 92), nas entradas. Entre os principais, a ascendência italiana da chef argentina também dá o tom do menu com uma seleção de massas frescas como o capellini a puttanesca (R$ 98) e o maccheroni all’amatriciana (R$ 98). A casa também serve menu executivo e uma novidade, um menu para as tardes, com pratos e lanches como medialunas recheadas, hamburger (R$ 45) e milkshake (R$ 42). A bebida dedicada a Fran, filha da chef, é feita com sorvete de baunilha da casa com calda de chocolate, chantilly e crocante de chocolate.
Serviço: R. Chabad, 124 - Jardim Paulista, São Paulo - SP. De terça a sexta-feira das 12h às 15h e das 19h às 23h30. Sábado das 12h às 16h e das 19h às 23h30. Domingo das 12h às 16h30
O Banzeiro, nome inspirado pelas ondas que se formam nos rios da Amazônia, reflete a força e a profundidade da cozinha amazônica que o chef Felipe Schaedler trouxe ao cenário gastronômico nacional. Inaugurado em 2009, o restaurante se tornou referência ao oferecer aos seus clientes uma porta de entrada para os sabores da floresta. Com pratos como o lombo de tambaqui e o pirarucu na tapioca, Schaedler mescla tradição e inovação. A paixão pela cozinha e pela riqueza dos ingredientes amazônicos transcendeu fronteiras, chegando a São Paulo, em 2019, com uma filial que preserva a essência do Banzeiro.
Serviço: Rua Libertador, 102, Nossa Senhora das Graças, Manaus. Abre todos os dias no almoço e jantar.
No coração do bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, o restaurante da chef Bruna Martins é um verdadeiro refúgio para quem busca a essência da comida mineira. Há mais de uma década, o estabelecimento se tornou um dos mais disputados da cidade, celebrando a tradição botequeira com pratos que encantam. Entre os destaques, o bolinho de cupim (R$ 46) com maionese de agrião e picles de chuchu, e a Galinhada Mentirosa (R$ 78) - risoni caldoso com galinha caipira, coraçãozinho e crocante de angu. Um convite irresistível a redescobrir os sabores da terra.
Serviço: Rua Silvianópolis, 483, Santa Tereza, Belo Horizonte. De quarta a sexta-feira das 18h às 23h, sábado das 12h às 23h e domingo das 12h às 16h.
No Capincho, o casal Marcelo Schambeck e Flavia Mu, ao lado do sócio Fred Müller homenageiam a culinária sulista, em especial o estado do Rio Grande do Sul. No cardápio criações como o Crocante de polenta, camarão, creme de milho, glace de frango e botarga de Tramandaí (R$ 63), e a Pururuca de cogumelo com creme de pinhão, coquinho de butiá, vinagrete de eryngui, manjerona e pó de hiratake (R$ 57). Pautado pela sazonalidade, pelos vegetais orgânicos que ganham protagonismo em todas as receitas e pela boa relação com produtores, feirantes e fornecedores de frutos do mar cultivados e pescados em Itajaí, Santa Catarina, Schambeck traz a cada estação novos pratos como o brioche com camarão cinza, maionese defumada, creme de queijo colonial curado de Canela e aipo (R$ 63), e da Empanada de siri e milho crioulo com salsa de tomate fresco (R$ 57).
Serviço: Praça Dr. Maurício Cardoso, 61 - 2 Moinhos de Vento, Porto Alegre – RS. Funcionamento: Terça a sexta-feira das 19h às 22h30. Sábado das 12h30 às 15h e das 19h às 22h30. Aceita reservas pelo whatsapp (51) 9482-1042
No Valle Rustico, a natureza encontra seu lugar na mesa, onde cada prato é uma celebração da simplicidade, frescor e excelência. Sob a liderança do chef Rodrigo Bellora, a cozinha resgata técnicas ancestrais e valoriza ingredientes orgânicos, muitos cultivados por agricultores familiares locais. O Menu Natureza, uma sequência de oito etapas (R$ 285 por pessoa), reflete a harmonia entre a agricultura e a gastronomia contemporânea. Um convite para saborear a terra com respeito e cuidado, onde cada ingrediente conta sua história e a cada garfada se redescobre o sabor puro da natureza.
Serviço: Via Marcilio Dias, S/N, Garibaldi. De quarta a sábado, das 19h3 às 22h, domingos das 12h às 14h30.
Restaurante com uma estrela Michelin localizado no Copacabana Palace, o Cipriani combina sabores clássicos da Itália a diferentes referências para criar interpretações com estética moderna, baseadas na valorização de ingredientes típicos. Sob o comando do chef Nello Cassese, nascido em Nápoles, o local agora apresenta um menu degustação de 11 (R$ 605) ou 14 etapas (R$ 735), que resgata tradições e receitas de Norte a Sul do país europeu, mas também traz influências asiáticas.
Entre os pratos principais, destaque para o risoto com manteiga azeda, emulsão de ouriço, ostra defumada, óleo essencial de crustáceos e missô vermelho; e a carne bovina Dry Age (maturada por 40 a 50 dias) na brasa, servida com ciambotta (prato de legumes típico de verão no Sul da Itália) e emulsão de tomate, carne e xarope defumado de whisky.
Avenida Atlântica, 1702, Copacabana, Rio de Janeiro. Tel (21) 2548-7070. Segunda a sábado, a partir das 19h.
Premiado com uma estrela Michelin este ano, o Tangará Jean-Georges oferece uma proposta de gastronomia contemporânea que combina técnicas francesas refinadas, influências asiáticas e ingredientes brasileiros. Sob a liderança do chef executivo Filipe Rizzato, o restaurante revela novidades no menu assinado pelo celebrado chef francês Jean-Georges Vongerichten. O novo menu degustação premium (R$ 1.040) inclui iguarias como o caviar e brioche, com gemas confitadas e ervas frescas; Laços de Atum, acompanhado de avocado, rabanete e molho de gengibre; e o foie gras caramelizado, que é servido com compota de cereja fresca, amêndoas, brioche tostado e folhas jovens de aipo.
Serviço: Rua Dep. Laércio Corte, 1501, Panamby, São Paulo. Telefone: (11) 4904-4040. Quarta a sábado das 19h às 23h.
Mais nova casa da chef Bel Coelho, o Clandestina oferece um cardápio composto por pratos para compartilhar, preparados segundo as bases que norteiam o trabalho de Bel há mais de 25 anos: os biomas brasileiros, com foco em ingredientes nativos, priorizando produtos locais, agroecológicos, orgânicos e de pequenos produtores.
Para beber, há uma apurada seleção de vinhos, além de vermutes feitos no restaurante. Todos preparados com especiarias brasileiras, os vermutes têm três versões: o branco, que leva cítricos, o rosé, preparado com flores, e o tinto, cuja receita inclui chocolate e café. Há ainda uma ótima oferta de drinques com e sem álcool.
Rua Girassol, 833, Vila Madalena, São Paulo. Tel. (11) 94145-9589. Terça a sexta-feira, das 19h às 23h. Sábado, das 12h às 16h e das 19h às 23h. Domingo, das 12h30 às 17h.
Localizado no térreo do Hotel Fasano São Paulo Jardins desde setembro de 2003, data que marca a abertura do espaço, o projeto é assinado pelo arquitetos brasileiros Isay Weinfield e Marcio Kogan, que criaram um ambiente elegante e acolhedor. Recentemente, o restaurante acrescentou ao seu menu uma seleção de novos pratos elaborados pelo chef Luca Gozzani.
Entre os antepastos, destacam-se o crocante Caranguejo das Neves, iguaria cuja textura e sabor da carne branca é potencializada com os aspargos, o prato é preparado ao azeite de oliva e limão siciliano. Para os apreciadores de carnes, o restaurante apresenta ainda novidades. Um dos destaques é o Stracotto de Cordeiro, que acompanha creme de alcachofras e cogumelo porcini frito.
Rua Vittorio Fasano, 88, Jardim Paulista; São Paulo. Telefone (11) 3896-4000. Segunda a quarta, das 19h à 00h. Quinta a sábado, das 19h à 01h. Domingo, das 12h às 17h.
Fundado em 1999 por Dona Carmem Castanho e Seu Francisco Santos, o Seu Chicão, o Remanso do Peixe é um restaurante familiar em Belém do Pará. O ambiente acolhedor ainda guarda o clima da casa onde a família morava e proporciona uma experiência afetiva e autêntica. O cardápio se destaca pelo uso de ingredientes regionais frescos e pratos emblemáticos como a Moqueca Paraense, além de entradas típicas como o bolinho de piracuí e o camarão empanado na tapioca. As sobremesas com frutas amazônicas, como o mousse de bacuri, encerram a refeição com sabor local marcante.
Serviço: Travessa Barão do Triunfo, 2590, casa 64, Marco, Belém. Telefone (91) 99206-7677. Terça a sábado das 11h30 às 15h e 19h às 22h. Domingo e feriados das 11h30 às 15h30.
O Sud, restaurante da chef Roberta Sudbrack, conta com um imenso forno de barro que é o coração da casa, de onde saem pratos preparados com ingredientes frescos vindos diariamente de pequenos produtores artesanais com quem Roberta mantém parceria. Essa conexão com o Brasil está presente em detalhes, desde os gougères de queijo brasileiro até a seleção de embutidos e queijos nacionais escolhidos pela chef.
O arroz de frutos da terra, vibrante com legumes orgânicos, e o cordeiro assado lentamente até desmanchar na boca, são destaques do cardápio. Para encerrar a noite, a panqueca de doce de leite, servida ainda borbulhante, chama a atenção. O lugar também apresenta vinhos naturais selecionados.
Serviço: Rua Visconde de Carandaí, 35, Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Tel (21) 973836725. Sexta e Sábado das 12h às 15h e Domingo das 12h às 17h. Terça à Sábado das 18h às 22h.
No coração da cozinha de Pedro Godoy, a tradição regional é reverenciada, mas com um toque contemporâneo que surpreende sem afastar os sabores conhecidos. Seu menu executivo de almoço (a partir de R$ 69 com entrada, prato principal e sobremesa) oferece uma jornada de sabores autênticos, como a coxinha de carne de panela. Nos principais, prove a picanha de sol, grelhada na brasa, acompanhada de baião de milho verde com linguiça matuta e batatas rústicas com hollandaise (R$ 210). Cada prato, uma reinvenção sutil que respeita o passado e celebra o presente com requinte.
Serviço: Rua Djalma Farias, 170, Torreão, Recife. Abre sábado e domingo no café da manhã; segunda a domingo no almoço.
Concebido para ser um restaurante de praia com comida farta e muitos pratos para compartilhar, o Benedita aposta em uma cozinha miscigenada e descomplicada, que combina técnicas e referências trazidas pelos imigrantes com produtos e influências locais. As criações do chef Dario Costa têm como base peixes e frutos do mar preparados na brasa, com lenha e pouca intervenção.
Em um ambiente projetado para não destoar da natureza local, o restaurante tem clima informal e descolado, com cozinha aberta –marca registrada do chef – que permite aos comensais acompanhar o trabalho da equipe a partir do salão.
Serviço: Rua São Miguel, 180, Fernando de Noronha. Todos os dias, das 12h às 23 horas.
Com duas unidades e um café – a primeira, conhecida informalmente como “casa- mãe” e localizada no Jardim Paulista, e a segunda, que abriu, além do restaurante o Aizomê Café, dentro do centro cultural Japan House –, a casa é baseada em valores autenticamente japoneses, como o omotenashi, que é a cultura da hospitalidade.
Além de pratos quentes à la carte e seleção de sushis e sashimis, o restaurante oferece também um menu especial em cinco tempos e almoço executivo; no jantar, há também opções de omakase – menus degustação que incluem entradas, pratos quentes e frios, seleção de sushis e sashimis e sobremesa.
Alameda Fernão Cardim, 39 Jardim Paulista. Tel (11) 2222-1176. Segunda a domingo das 11h30 às 14h30 e segunda a sábado das 18h às 22h.
A chef Manu Ferraz apresenta o novo momento d’A Baianeira, que em 2025 completa 11 anos de história. Além da casa-mãe, na Barra Funda, e o Boteco de Manu, inaugurado em 2024, a chef mantém, desde outubro de 2019, a segunda unidade d’A Baianeira no MASP, que inicia uma nova fase no Edifício Pietro Maria Bardi, novo prédio do museu. Para comer, novas histórias compõem o cardápio como o bacalhau com caruru, que acompanha batatas torneadas (R$ 143); o galeto ao falso molho pardo, cogumelos e purê de mandioquinha (R$ 78), em que o sangue é substituído por um denso molho de chocolate, representando a mistura que faz a cozinha brasileira se reinventar; e a moqueca de ostra e ovo caipira (R$ 110), que há tempos aparece como especial no menu da casa e agora chega para ficar. Também passam a integrar o menu entradas como a vieira com banana e calda de maracujá (R$ 46); barriga de porco e feijões (R$ 42); e o mini arroz de jambu e presunto cru (R$ 44), resultado de uma recente visita da chef ao Pará.
Serviço: A Baianeira MASP - Av. Paulista, 1510 - Bela Vista, Edifício Pietro Maria Bardi (piso térreo) Horários: de terça a sexta-feira das 11h30 às 15h. Sábado e domingo, das 11h30 às 16h Café: Terça-feira das 10h às 20h Quarta e Quinta-feira das 10h às 18h Sexta-feira das 10h às 21h. Sábado e Domingo das 10h às 18h. Reservas: WhatsApp (11) 91107-4074 ou pelo aplicativo Get In. A Baianeira Barra Funda - Rua Dona Elisa, 117 – Barra Funda Delivery, retirada e presencial Terça a sexta-feira, das 9h às 15h. Sábado, das 9h às 16h. Reservas: Whatsapp (11) 94380-1847.
O empreendimento mais casual de chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca – inaugurada em 2018 no Horto Florestal, em Salvador – resgata ingredientes simples da culinária baiana em pratos de preparo cuidadoso. Enquanto no Origem, primeiro restaurante da dupla, a experiência gastronômica é guiada por meio de um menu degustação fechado, no Orí é possível fazer escolhas.
No cardápio se evidenciam opções criativas com ingredientes regionais como o “abarajé”, combinação dos clássicos locais abará e acarajé servida com vatapá, uma porção de torresmo de polvo com chouriço e vinagrete de manga verde ou um baião de dois de lagosta com farofa de tapioca.
Avenida Santa Luzia 656, loja 11, Horto Florestal, Salvador. Tel (71) 3276-3140. Terça, das 19h às 23h; de quarta a sábado, das 12h às 16h e das 19h às 23h; domingo, das 12h às 17h.
Inaugurado em 2023, o restaurante chama atenção logo na chegada: está instalado em um prédio que abriga um mural de 38 metros, assinado pelo artista plástico André Mendes. Comandado pelo chef Felipe Miyake e pelo sommelier José Vinícius Chupil, o Duq tem a cozinha como coração: as mesas ficam ao redor dela, e os pratos são finalizados diante dos clientes. São quatro ambientes – salão principal, bar, lounge e sala privativa – pensados para criar uma atmosfera intimista.
A casa apresenta clássicos como o Steak Tartare, as Rãs à provençal, o Stinco de Cordeiro com fregula sarda e brunoise de legumes e a sobremesa Mil folhas de baunilha. A cada estação, o chef inclui um menu sazonal ao cardápio do restaurante, com receitas inspiradas nos sabores e ingredientes do período.
Alameda Dr Carlos de Carvalho, 360, Centro, Curitiba. Tel (41) 98854-4751. Terça a sábado, a partir das 19h.
Sob o comando da chef Ana Gabi Costa, o restaurante apresenta uma proposta que valoriza ingredientes produzidos no estado, que se estende à carta de vinhos e oferece exclusivamente rótulos mineiros. Os tira-gostos autorais exploram ingredientes regionais de forma criativa, enquanto as sobremesas oferecem uma releitura de doces tradicionais. Um destaque é a Degustação Guiada de Queijos Mineiros, que apresenta a diversidade e qualidade dos queijos artesanais de Minas.
Nos pratos principais, a tradição ganha nova leitura. O Feijão, Angu e Couve traz feijão cozido no caldo de porco, acompanhado de couve fresca. O Arroz Vermelho da Horta combina diferentes texturas de vegetais, castanha de baru e chuchu grelhado. Já o Frango com Quiabo se destaca pelo caldo apurado, angu lavado de milho verde e gema empanada.
Rua Prof. Antônio Aleixo, 20, Lourdes, Belo Horizonte. Terça a sábado das 12h às 15h30 e 19h às 23h.
O Gata Gorda, restaurante da chef Bruna Martins, une Brasil e Espanha para criar uma bodega descontraída, vibrante e cheia de personalidade. Com ambientes coloridos, azulejos pintados à mão e uma mascote que aparece em todos os cantos — uma gata hedonista, taça em punho — o lugar destaca comidas para compartilhar.
No menu aparece o brioche com atum fresco, kewpie, ovo de codorna confit e ikura – fusão delicada entre Espanha e Japão – e o inusitado “Pato Donut’s”, um croquete carnudo de pato com maionese de páprica e casquinha de laranja cristalizada. O bar segue a mesma linha criativa, apostando em drinques com jerez e ingredientes como pimentões, gorgonzola e até gaspacho.
Rua Levindo Lopes, 96, Savassi, Belo Horizonte. Terça a quinta das 12h às 16h e 18h a 0h, sexta e sábado das 12h a 0h e domingo das 12h às 17h.
Com 30 anos de atividade, o projeto arquitetônico do Gero foi desenvolvido pelo mexicano Aurelio Martinez Flores e permanece no mesmo endereço até hoje. O restaurante conta com uma cozinha consistente e público constante. No menu, é possível encontrar grandes clássicos da culinária italiana, sem muitas adaptações para o paladar do brasileiro.
Entre as opções de destaque, o Carpaccio de Abobrinha, com alcaparras, parmesão e amêndoas, é uma entrada leve e delicada. Já entre os principais, a Costeleta de vitela à milanesa oferece aos clientes crocância e sabor.
Rua Haddock Lobo, 1.629, Jardins. Tel: (11) 3064-6317. Segunda a quinta-feira, das 12h às 15h e das 19h à 0h. Sexta e Sábado, das 12h à 1h. Domingo, das 12h à 0h.
Em um ambiente descontraído do Mercado Novo de Belo Horizonte, o Cozinha Tupis apresenta releituras de pratos típicos da cidade. Daí surgem acepipes clássicos da casa e pratos como “Língua na Brasa”, “Frango do Zé” (sobrecoxa assada com mousseline de ervas) e o "Pé de Porco Recheado” (pé de porco recheado, acompanhado de purê de batata e couve manteiga, com molho de vinho de jabuticaba), que é o especial do cardápio.
Neste ano, o Mercado Novo completa 60 anos, e a Cozinha Tupis, 6 anos, sendo um dos primeiros empreendimentos a marcar a reocupação do local – que é um dos maiores mercados da América Latina.
Avenida Olegário Maciel, 742, loja 2161, Centro, Belo Horizonte. Segunda a sábado das 7h às 22h e aos domingos até às 18h.
No coração de Salvador, no Horto Florestal, o restaurante Boia é um convite a explorar a gastronomia litorânea com um toque contemporâneo. Sob a batuta do chef Kaywa Hilton, a casa celebra os frutos do mar frescos e os ingredientes locais, criando pratos com sabores inusitados e apresentações criativas. O ambiente, sofisticado e descontraído, conta com um jardim arborizado e detalhes artísticos, como o mural de Bel Borba. Após três anos na Pituba, o Boia agora traz sua experiência renovada ao Horto, continuando a honra da culinária baiana com o compromisso da sustentabilidade.
Serviço: Rua José Avena,01 - Horto Florestal - Salvador. Reservas: (71) 99694-2630. Horário de funcionamento: terça a sábado, das 12h às 16h e das 18h30 às 23h; domingo, das 12h às 16h.
No coração do Leblon, o Chez Claude do chef francês Claude Troisgros é um espaço onde a informalidade se mistura com a alta gastronomia. Em uma cozinha aberta, no centro do salão, o chef cria um espetáculo de sabores, renovando seu menu constantemente com ingredientes frescos e sazonais. Entre os pratos icônicos, destacam-se o Steak Tartare com Cornflakes e o Ragu de Cavaquinha com Rigatoni. O ambiente moderno, com mesas de jaca e paredes de vidro, reflete a valorização de pequenos empreendedores. No Chez Claude, cada refeição é uma experiência de proximidade e convivência.
Serviço: Rua Conde de Bernadote 26, Leblon, Rio de Janeiro. Horário de funcionamento: de segunda a quarta das 18h30 às 22h30; quinta-feira a sábado das 18h30 às 23h30; e aos domingos das 12 às 17h.
Com três opções de menu degustação, Tutto Pasta (R$ 487), tradizione (R$ 691) ou Picchi (R$ 1.229) com pratos que mudam diariamente de acordo com a estação –, o Picchi presta homenagem à diversidade e riqueza da cozinha italiana ao combinar receitas e ingredientes clássicos a técnicas modernas.
Entre os clássicos da casa estão a ostra de lardo di Colonnata, o cannoli de mortadela, o agnolotti à caçadora e o risoto de cevadinha queijo de cabra e porcini. E traz ainda criações como suco de azeitona solidificado, as vieiras frescas com mel fermentado e véu de flores gelatinadas, o canelone com língua de wagyu com salsa verde e molho roti, e o espaguete com molho de ovas cruas de tainha.
Serviço: Rua Oscar Freire, 533. Tel 3065-5560. Terça a sábado, 12h às 15h, domingo até́ 16h. Terça a sábado 19h às 23h.
Após sucesso no serviço de delivery de pastas frescas, o Shihoma abriu as portas na Vila Madalena, tendo como sócios os chefs Bia Freitas e Joey Lim. Entre os clássicos da casa estão o L’uovo al raviolo – pasta recheada com ricota, espinafre, gema de ovo e servido com manteiga e sálvia; Tortelli di gamberi – pasta all’uovo recheada com camarão rosa fresco, e Pici alla carbonara – pasta de sêmola feita a mão, queijo Pecorino Romano D.O.P, pancetta curada, gema de ovo e queijo Tulha; além dos crudos e tartares.
Serviço: Rua Medeiros de Albuquerque, 431, Vila Madalena, São Paulo. Tel. (11) 3819-2333. Terça a Sábado das 12h às 15h, e das 18h30 às 22h.
No coração de São Paulo, o Bar da Dona Onça celebra 18 anos de história com uma nova proposta gastronômica, marcada pela maturidade e pela força feminina de Janaína Torres. Com o menu “Celebrar, Ousar e Amar”, a chef homenageia os pratos clássicos que moldaram sua trajetória e celebra as novas possibilidades que surgem com o tempo. Entre as opções, o ravioli com queijos brasileiros e a galinhada modernista conquistam corações. O menu de 7 etapas está disponível por R$ 290, com harmonização alcoólica a R$ 190 ou sem álcool por R$ 140. Uma experiência que homenageia o Brasil, suas raízes e a evolução de seu legado.
Serviço: Edifício Copan - Av. Ipiranga 200 – CJ 27 e 29. Centro - São Paulo. Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 12h às 23h; domingo, das 12h às 17h.
Além da 26ª colocação, o chef Saulo Jennings, também ocupa este posto com sua unidade em Belém. No restaurante destacam-se preparos de peixe de água doce, como pirarucu, tambaqui, filhote e outras pescas de manejo sustentável. A valorização dos ingredientes regionais contempla ainda o uso das castanhas, ervas, temperos e frutas típicas do estado do Pará. “Caboco do Tapajós”, como se descreve Saulo Jennings, começou a cozinhar aos 15 anos, época em que também dava aulas de Kitesurf nas praias do Tapajós e, ao fim das aulas, cozinhava para os alunos. Além da unidade em Belém, a Casa do Saulo também está em Santarém (outra unidade no ranking), São Paulo e Rio de Janeiro.
Serviço: R. Siqueira Mendes, S/N - Cidade Velha, Belém – Pará. Terça-feira a sábado das 11h às 23. Domingos das 11h às 22h.
Fundado em 1987 por Nelsa Trombino, o Xapuri, na Pampulha, já se tornou um reduto da cozinha afetiva de Minas Gerais, oferecendo pratos à la carte preparados com receitas de família. Atualmente, o restaurante é conduzido pelo chef Flávio Trombino, que dá continuidade ao legado da mãe. Além de comandar a cozinha, Flávio é o criador do projeto “Minas de Cabo a Rabo”, dedicado a mapear e valorizar os ingredientes e os saberes das diferentes regiões do estado.
No cardápio chama a atenção a Linguiça caseira, produzida pela família há mais de 40 anos; a Costelinha da Sinhá, com arroz branco, feijão tropeiro, mandioca frita e couve; e o Arroz Preguento, com coxa e sobrecoxa desossadas, cogumelos Paris na manteiga, arroz e cheiro-verde.
Rua Mandacarú, 260, Trevo. Tel (31) 3496-6198. Terça a sábado das 11h às 22h; e domingo das 11h às 17h.
Imagine um espaço exclusivo, com apenas 18 lugares – 8 no balcão e 10 nas mesas –, onde cada detalhe é cuidadosamente planejado para oferecer uma experiência única. Esse é o Ryo, restaurante japonês renomado por sua culinária de excelência, que reabriu suas portas ao público em 2025 após um período de reforma, sob a regência do chef Edson Yamashita. Desde o final de 2021, o restaurante funcionava apenas por delivery.
O Ryo foi o único restaurante japonês no Brasil a conquistar duas estrelas Michelin e parece que nada mudou nesse tempo. O restaurante retornou com seu icônico menu omakase, servido no almoço e no jantar, com 8 ou 10 tempos, sempre adaptado à estação do ano, com o valor de R$ 1.290 (sem harmonização).
A grande novidade desta fase é o menu de outono, inspirado na colheita da estação. O cardápio promete surpreender com ingredientes como Wagyu, outros itens sazonais e combinações ousadas como aipim e milho, que conectam a cozinha japonesa com toques brasileiros.
Serviço: Rua Pedroso Alvarenga, 665, Itaim Bibi. Tel (11) 3881-8110 Terça à sábado almoço das 12h às 14h30, e 19h às 23h.
Com forte tradição familiar na gastronomia, o espanhol Oscar Bosch escolheu São Paulo para abrir o seu primeiro restaurante próprio. Inaugurado em 2016, o Tanit propõe uma cozinha mediterrânea autoral com alma catalã. Entre os destaques estão as batatas bravas servidas como mil-folhas com salsa brava e allioli e os mini cones crocantes, recheados de tartar de atum, gema curada ralada e caviar de shoyu. Já na seção de pratos principais, as proteínas vêm acompanhadas por receitas que destacam ingredientes frescos e combinações criativas. O peixe do dia, por exemplo, é servido com texturas de alcachofra, mini challotas douradas, ar de parmesão trufado e emulsão de azeite extravirgem.
Serviço: Rua Oscar Freire 145, Jardins. Tel (11) 3062-6385. Terça a sexta, das 12h às 16h e das 19h às 0h. Sábado, das 12h às 17h e das 19h às 0h. Domingo, das 12h às 17h.
Por meio de criações que mesclam ingredientes e preparos tradicionais coreanos a técnicas e influências de todo o mundo, São Paulo passou a conhecer um pouco mais dessa cultura alimentar tão rica com o auxílio do Komah. De lá para cá, a casa ampliou o salão para atender a clientela que fazia filas na porta, bem como ganhou um bar de onde saem drinques autorais que também exaltam a tradição coreana. Hoje, a cozinha do lugar conta com o olhar atento do chef Daniel Park – que recebeu o bastão das mãos do fundador, Paulo Shin.
No cardápio, evidenciam-se o steak tartare coreano preparado com miolo de alcatra semicongelada, gema curada e pêra asiática, o Kimchi Bokumbap, arroz salteado com kimchi (acelga fermentada e apimentada), servido sob omelete cremoso, e o Samgiopsal, pancetta assada e glaceada com molho gochujang.
Serviço: Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 378, Barra Funda. Telefone: (11) 3392-7072. Segunda a sexta, das 12h às 15h e das 18h30 às 23h; sábado, das 12h às 16h e das 19h às 23h.
O Restaurante Amado, em Salvador, é conhecido por sua proposta de culinária contemporânea brasileira e por oferecer uma vista privilegiada da Baía de Todos os Santos. Sob o comando do chef Edinho Engel, ao lado do sócio Flávio Bandeira — também responsáveis pelo restaurante Manacá, no litoral norte de São Paulo —, o menu destaca ingredientes frescos, valorizando sabores brasileiros com toques autorais e técnicas refinadas, em uma cozinha que se mantém conectada às raízes.
Neste ano, o grupo anunciou a expansão da marca com o Amado Café – Restaurante e Wine Bar, que será inaugurado no Salvador Shopping no segundo semestre.
Serviço: Avenida Lafayete Coutinho, 660, Comércio. Tel (71) 99231-4660. Segunda a sábado, das 12h às 23h e domingo das 12h às 17h.
O chef André Kawai apresenta a cada noite um menu exclusivo com ingredientes nobres, tratados com técnica, execução e preocupação com os detalhes. Em 15 etapas compostas por preparos clássicos e peixes selecionados no dia, o cardápio em estilo omakase dá destaque a cortes especiais como akami (mais magro), chutoro (mais suave e macio) e otoro (mais gorduroso e macio, retirado da barriga), retirados tanto do maguro (atum) quanto do bluefin.
O local também oferece frutos do mar nobres, como uni (ouriço), unagi (enguia) e hotate (vieira), e peixes menos óbvios, tais como pargo, tainha, olho de cão e prejereba, capturados preferencialmente por pescadores locais, que entram no mar até duas vezes ao dia para garantir o frescor.
Serviço: Rua Conde Bernadotte, 26, Loja 103, Leblon. Tel (21) 2112-5199. Terça a sábado, 19h ou 21h30, apenas com reservas.
Especializado em peixes e frutos do mar na brasa, o restaurante se destaca por seus pratos autorais. No Madê, o chef Dario Costa prioriza os peixes não-convencionais, geralmente pouco conhecidos pelos clientes. Tudo é aproveitado na cozinha (cascas, miolos, sementes) e os pratos mudam com frequência, para respeitar a sazonalidade dos insumos, grande parte de pequenos produtores locais, principalmente orgânicos.
No rol dos pratos para compartilhar, está o trio de temakis de peixe da costa brasileira, em que cones de nori crocante envolvem o peixe do dia junto ao “creamcheese” da casa com wasabi. O chef também traz uma versão brasileira de bacalhau, feito com a espécie de peixe Gadus morhua.
Serviço: Rua Minas Gerais, 93, Boqueirão, Santos. Tel (13) 3288.2434. Terça a quinta, das 12 às 22h30, sexta e sábado, das 12 às 23 horas, e domingo, das 12 às 17 horas.
O restaurante, comandado pelo chef Pedro Coronha, combina técnica e criatividade em uma cozinha cosmopolita leve e moderna. Localizado em um charmoso casarão, o espaço oferece pratos que reinterpretam receitas tradicionais com influências da culinária asiática, europeia e das Américas. As opções vão da terra ao mar, com ênfase para ingredientes frescos e preparações na brasa, cruas ou refrescantes.
O bar segue o mesmo conceito, com coquetéis autorais e clássicos preparados em um espaço aberto, além de uma carta de vinhos cuidadosamente escolhida pelo chef. A união entre sabores e culturas – especialmente as influências sul-americanas, nórdicas e asiáticas – está presente em muitos detalhes.
Serviço: Rua Barão da Torre, 446, Ipanema, Rio de Janeiro. Tel (21) 99513-6437. Terça, quarta e quinta: 12h às 16h. Terças e quartas das 19h às 23h. Quintas das 19h à 00h. Sextas e sábados: de 12h à meia-noite. Domingos: 12h às 19h.
O restaurante paulistano trabalha com os clássicos brasileiros, como a Carne de sol de Boi Curraleiro com Tortelli recheado de Abóbora e Molho de Queijos Brasileiros. A carne de sol é preparada no próprio local, a partir do corte vazio (fraldinha) de um boi da raça Curraleiro, criado em Pirenópolis, Goiás.
Aos domingos, a chef Mara Salles faz uma sugestão ao cliente, que pode ser uma Caldeirada, uma Galinhada, uma Carne de Sol com Vinagrete de Feijão Manteiguinha e Mandioquinha ou ainda um pernil lentamente assado.
Serviço: Alameda Tietê, 489, Jardins. Tel (11) 3107-7444. Terça a Sexta da 19h às 23h. Sábado 12h às 17h e 19h30 23h. Domingo 12h às 17h.
Quarta geração de uma das famílias mais importantes da gastronomia mundial, o chef e restaurateur Thomas Troisgros abriu em outubro de 2023 seu primeiro restaurante sozinho: o Toto. Para o menu, o chef faz a junção de suas lembranças gastronômicas traduzidas em receitas que unem cultura, sabor, textura e aroma.
À exemplo disso, estão o coração de galinha com molho de ostra, pimenta de cheiro, coentro, gengibre; Gyoza costela assada, ponzu, agrião; Humus do dia; Bun, camarão, maionese katsuoboshi, nira, picles; Pargo a meunière de tangerina, palmito assado, tomate; Galeto assado, molho Pierre troisgros, cogumelos, brócolis, e Porco à milanesa, salada de raízes com maionese de ovo cozido.
Serviço: Rua Joana Angélica, 155, Ipanema. Tel: (21) 3854-1819. Todos os dias, das 12h à meia-noite.
O Modern Mamma Osteria é um dos restaurantes italianos mais procurados da capital paulista e tem à frente os chefs Paulo Barros e Salvatore Loi. A casa aposta em um cardápio de inspiração italiana clássica, com algumas releituras que acompanham a sazonalidade e as preferências do público. As entradas variam de focaccias para compartilhar até o Gnocchi Dourado recheado com vitelo.
Entre os pratos principais, opções tradicionais como o Mezzi Rigatoni alla Carbonara, o Polpetone recheado e a Lasanheta de Vitelo com trufas compõem o menu. Para a sobremesa, o tiramissu e a torta de chocolate com sorbet de maracujá encerram bem a refeição.
Serviço: Rua Manuel Guedes, 160 - Itaim Bibi (outras unidades em Pinheiros e nos Jardins). Tel (11) 99848-4179. Segunda a quinta das 12h às 15h e das 18h30 às 23h, sexta das 12h às 16h e das 18h30 às 23hSábado das 12h às 23h, domingo das 12h às 21h.
Na tranquila comunidade da Freguesia do Ribeirão da Ilha, em Florianópolis, nasceu o Ostradamus — restaurante fundado pelo chef Jaime Barcellos, que transformou uma antiga oficina mecânica em um espaço dedicado aos frutos do mar e referência em ostras. Hoje, o local é o único no Brasil com sistema próprio de depuração de ostras, garantindo pureza, frescor e segurança em cada unidade servida.
O chef prioriza a pesca artesanal, o uso do método japonês Ikejime — que respeita o bem-estar do peixe e preserva a qualidade da carne — e o dry fish, uma técnica que acentua o sabor e a textura através da maturação controlada.
Serviço: Rod. Baldicero Filomeno, 7640, Ribeirão da Ilha, Florianópolis. Tel. (48) 99990-5711. Segunda das 11h às 17h, terça a sábado das 11h às 23h e domingo,11h às 17h.
A cozinha do Dalva e Dito, do chef Alex Atala, hoje é comandada por um quarteto de profissionais: a chef executiva paulista Amanda Rinaldi, natural de Ribeirão Preto, o subchef haitiano Claudir Groin, de Porto Príncipe, o subchef paulista Netto Moreira, de Avaré, e a potiguar Lyssa Moreira, de Natal, que está à frente da parte de eventos.
Com uma proposta mais voltada à cozinha brasileira afetiva, valorizando os ingredientes locais e receitas tradicionais do país, a casa é lugar de moqueca baiana, mandioca frita, caldinho de feijão, macarrão de forno, bife à parmegiana e pudim. Entre os pratos clássicos que figuram no cardápio estão o rubacão, versão do clássico baião-de-dois nordestino, acompanhado de mandioca frita e queijo coalho.
Serviço: Rua Padre João Manuel, 1115, Cerqueira César.Tel (11) 3068-4444. Segunda a sábado, das 12h às 15h e das 19h às 23h; domingo, das 12h às 16h.
Em um casarão no Rio Vermelho, em Salvador, o Casa de Tereza passeia pela história da Bahia por meio da gastronomia. A chef Tereza Paim destaca a cozinha brasileira e regional, resgatando raízes em pratos com sabor e aconchego familiar. No menu, a moqueca é o carro-chefe, com opções de peixe do dia, camarão, mista de camarão e peixe e até vegetariana
O ambiente é composto por quatro salas temáticas. A sala Galeria Yemanjá, por exemplo, tem mesas que foram pintadas por 11 artistas plásticos baianos. E a sala Bel Borba dedica-se a esse grande mestre das artes plásticas da Bahia.
Serviço: Rua Odilon Santos, 45, Rio Vermelho, Salvador. Tel (71) 9 9170-6475. Segunda a quarta, das 12h às 23h; quinta a sábado, das 12h às 00h; e domingo, 12h às 22h.
Localizado no topo de um edifício revitalizado, com vista para o Centro de São Paulo, o restaurante Cora está com novidades. Com quase quatro anos, a casa comandada por Rafael Capobianco, Dany Simon e o chef Pablo Inca renova o cardápio, ainda valorizando uma cozinha de produtos com ingredientes frescos e sazonais transformados por técnicas simples.
Com um meu reduzido, pensado para compartilhar, os destaques seguem com a Tortilha de lula; o Coração de pato, acompanhado de um delicado creme de couve-flor. e cebolas assadas e o Olhete caju com limão e pimenta, fresco e cheio de sabor.
Serviço: Rua Amaral Gurgel, 344, 6ºandar, Vila Buarque Tel (11) 3231-4561. Terça a sábado, das 12h às 23h; domingo das 12h às 17h.
O Cozinha 212 apresenta uma culinária criativa e autoral que combina ingredientes sazonais baseada nos vegetais orgânicos que chegam semanalmente da horta do restaurante, o Mato 212, em Cotia. Os pratos assinados por Stefan Weitbrecht saem da grelha cheios de técnicas que valorizam cada ingrediente, seja ele da terra ou do mar, com sabores distintos em criações feitas na brasa.
Destaque para o polvo feito na parilla e a berinjela grelhada com queijo de cabra. No charmoso bar aberto para a calçada, a bartender Vera Elid prepara clássicos e combinações autorais com infusões de ingredientes da horta.
Serviço: Rua dos Pinheiros, 174, Pinheiros. Tel (11) 2478-6612.Terça a sexta das 19h à 1h. Sábado das 13h às 16h e 19h à 1h.
Sob o comando do chef Lênin Palhano, o restaurante apresenta um cardápio inspirado na culinária italiana com toques de brasilidade. A carta de vinhos selecionados e os drinques autorais complementam a experiência, explorando texturas, sabores e técnicas que unem tradição e criatividade.
O Feér agora oferece um novo menu, com destaque para as massas frescas, 100% produzidas na casa, e as Pizzetas de longa fermentação, assadas em forno de lastro. Entre as novidades, o Bucatini com Frutos do Mar traz a textura única da massa combinada a um molho de tomate e bisque encorpado, enriquecido com camarões, lula e mexilhão. Outra opção é o Espaguete com Creme de Ovas, que harmoniza o velouté de peixe defumado com um tartar de atum fresco.
Serviço: Avenida Manoel Ribas, 540, Mercês, Curitiba Terça a quinta, 12h às 15h e 19h às 23h; sexta e sábado, 12h às 16h e 19h às 23h; Domingo, 12h às 16h.
Com quase 20 anos, o Mahalo Cozinha Criativa, em Cuiabá, passou por uma renovação, que também chegou ao menu. A chef Ariani Malouf apostou na mudança de cerca de 80% dos pratos, com destaque, na seção de entradas, para os Mini beef Wellington de filé mignon, parma, cogumelos, massa folhada e roti ao vinho do Porto. Receita de família servida no restaurante, os Charutinhos na folha de uva, servidos com coalhada e romã, seguem no cardápio.
Com uma adega com capacidade para duas mil garrafas, o Mahalo ganhou ainda uma nova carta de vinhos que oferece 140 rótulos. O sommelier Christyan Françoise destaca vinhos de diferentes países e regiões produtoras, sem deixar de lado os brasileiros.
Serviço: Rua Pres. Castelo Branco, 359, Quilombo, Cuiabá. Tel (65) 99912-6157. Segunda a sábado, das 11h30 às 14h30 e das 19h30 às 23h.
O restaurante do produtor cultural Raphael Vidal, no Largo da Prainha, cruza os sabores ancestrais da Bahia e da Pequena África do Rio. O cardápio criado pelo chef João Diamante percorre os caminhos que transformaram sua ancestralidade em assinatura na cozinha.
Para começar, entradas como Manjubinha frita no fubá com maionese da casa e o Crudo de atum com fatias de pastel frito são algumas das opções inspiradas no mar de Jaguaribe em Salvador. Entre os principais, destaque para as Moquecas, servidas com arroz, farofa de dendê e pirão – que podem vir com peixe do dia.
Serviço: Rua Sacadura Cabral, 79, Largo da Prainha, Saúde. Tel (21) 988863484 Terça a Quinta-feira das 11h30 às 17h, sexta a sábado 11h30 às 21h e domingo até as 18h.
Desde 2007, o Restaurante Casa do João, fundado por João e Davina, transformou-se de um pequeno e acolhedor espaço familiar em um ponto gastronômico especial em Bonito. O sucesso começou com a Traíra Sem Espinha, servida para acompanhar uma cerveja gelada. Hoje, a culinária do lugar é liderada pelo chef Felipe Caran, filho mais velho do casal, que trouxe mais técnica ao cardápio familiar, com pratos como a Mojica de Jacaré – uma moqueca com jacaré, mandioca e urucum.
Serviço: Rua Nelson Felício 664-A, Bonito. Tel (67) 99216-0713.Todos os dias, das 11h às 15h e das 18h às 23h.
Instalado em um charmoso casarão restaurado com vista para o icônico Teatro Amazonas, o Caxiri celebra os sabores da floresta e da culinária brasileira. O cardápio traz pratos como ceviche de peixe amazônico no tucupi, matrinxã assada na brasa, e o supreme de tambaqui com macaxeira prensada, queijo coalho e abacaxi grelhado. Opções veganas também se destacam, como o nhoque de macaxeira ao molho de cogumelo Yanomami e o uso criativo de PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais), que variam conforme a estação. Para finalizar, a sobremesa Surpresa de Tucupi reúne sorvete, caramelo de castanha, cubiu e calda de tucupi negro em uma combinação surpreendente.
Serviço: Rua 10 de Julho, 495, Centro, Manaus. Tel (92) 98405-4769. Terça a domingo das 11h30 às 15h. Terça a sábado das 19h às 22h.
O Ninita foi o primeiro restaurante de Belo Horizonte a utilizar um forno à brasa no salão, o que marca a identidade com um sabor de fogo, carvão e rusticidade refinada. Entre os pratos do cardápio estão o rizzoni de mocotó com língua na brasa e molho de jabuticaba, a polenta mineira com frango na pinga e frita com ora-pro-nóbis, e a massa de cacio e pepe com flat iron na brasa — que sintetizam a fusão entre Minas e Itália.
Outros destaques incluem o espetinho de quiabo na brasa com lardo curado , e a sobremesa mais pedida da casa: o Tiramisù Mineiro, feito com bombocado da vó Ninita, café coado e mascarpone artesanal.
Serviço: Rua Bárbara Heliodora, 71, Lourdes. Tel (31) 3292-4237. Terça a domingo, das 12h às 16h. Segunda a sábado, das 18h às 23h30.
O Divina Gula nasceu do sonho de André Generoso e Claudia Mortimer, que saíram de Minas Gerais rumo a Maceió e, 36 anos depois, transformaram um pequeno boteco em um restaurante acolhedor. O cardápio celebra a gastronomia mineira com toques criativos, em pratos como o Pão de Queijo Recheado, o Torresmo de Barriga e a Feijoada da Cláudia. A experiência é completada por uma carta de drinques autorais.
Hoje os dois filhos do casal estão presentes na história do restaurante: Vitrola Generoso seguiu os passos do pai e é chef de cozinha, assinando pratos autorais do cardápio do local.
Serviço: Avenida Eng. Paulo Brandão Nogueira, 85, Jatiúca, Maceió. Tel (82) 3235-1016. Segunda a sábado das 11h30 às 22h e aos domingos das 7h às 22h.
O cardápio da Osteria Della Colombina é um encontro das tradições culinárias locais com a história dos 150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul. A cozinha da Dona Odete valoriza a pureza dos ingredientes cultivados pelo método orgânico e biodinâmico. No menu destacam-se a polenta brustolada com queijo e embutidos fatiados, que se mistura ao aroma do molho de salaminho defumado, o nhoque e a galinha rostida na panela com molho de tomate, além do capeletti ao brodo fumegante.
Serviço: Linha São Jorge, Estrada do Sabor, Interior Garibladi. Tel (54) 9 9121-1040. Almoços sempre mediante reservas, nas sextas-feiras, sábados e domingos.
Localizado no charmoso Beco da Moringa, em Barra Grande, no Piauí, o La Cozinha combina uma experiência gastronômica única, com a tranquilidade de uma pousada familiar. Com apenas sete confortáveis bangalôs cercados pela natureza, o espaço prioriza qualidade e atenção aos detalhes. O restaurante reflete a filosofia “da semente ao prato”, utilizando ingredientes cultivados na pequena horta próxima à cozinha ou na fazenda orgânica La Reserva.
O café da manhã inclui ovos caipiras frescos do próprio galinheiro, e o bar da piscina oferece drinques feitos com frutas do quintal. A apenas 100 metros da praia e próximo a lojas e restaurantes locais, o La Cozinha convida a desfrutar da culinária local em um ambiente acolhedor e familiar.
Serviço: Rua Pedro Castro de Medeiros, 548, Povoado de Barra Grande, Cajueiro da Praia. Tel (86) 99825-7618. Segunda a sábado, almoço e jantar. Domingo apenas almoço.
Criado pelo chef Makoto Okuwa, a casa é reconhecida por unir técnica tradicional, ingredientes de alta qualidade e uma abordagem moderna e autoral. Em São Paulo, o restaurante abriu as portas oficialmente em 2018, no Shopping Cidade Jardim. Em 2020, uma segunda unidade foi inaugurada no Shops Jardins. Ambas as casas seguem o padrão que tornou o restaurante um sucesso em Miami, onde foi inaugurado em 2011.
O cardápio reúne pratos consagrados da matriz americana e criações exclusivas pensadas para o público local. Entre os destaques estão o Truffle Salmon — lâminas de salmão com molho cítrico, sal maldon dry, miso e azeite trufado — e o Short Rib Yaki Noodle, massa com costela, gengibre, molho de tamarindo, azeite trufado e mix de cogumelos.
Serviço: Shopping Cidade Jardim. Av. Magalhães de Castro, 12000, Piso Térreo. (11) 91261-0274. Todos os dias, das 12h às 22h30.
Em 1989, vindo da cidade Picuí, no interior da Paraíba, o casal Rosimério Anacleto e Fátima Medeiros levaram à Maceió a tradição da carne de sol paraibana, abrindo, no mesmo ano, o Restaurante Picuí, que fica no bairro histórico do Jaraguá e sempre teve como carro chefe a carne de sol feita pela família há 136 anos em suas quatro gerações, desde 1889.
O filho Wanderson Medeiros enveredou pelo mundo das panelas em 2001 e deu sua contribuição ao cardápio tradicional da casa, que se mantém até hoje, acrescentando receitas autorais que usam ingredientes regionais de uma forma mais contemporânea.
Serviço: Avenida da Paz, 1140, Jaraguá, Maceió. Tel (82) 98805-0176. Todos os dias das 11h às 17h.
Sob a liderança da chef Preta, o restaurante oferece um cardápio que celebra os sabores autênticos da Bahia. Voltado para a gastronomia com frutos do mar, o lugar disponibiliza ingredientes frescos e oriundos de produtores locais. Localizado na Praia da Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, na Ilha dos Frades, o Preta Restaurante está situado em uma das praias mais limpas do planeta – detentora do selo Bandeira Azul, certificação ecológica internacional que reconhece praias e marinas que atendem a critérios rigorosos de qualidade da água, gestão ambiental, segurança e educação ambiental.
Além da unidade na Ilha dos Frades, o restaurante conta hoje com duas operações em Salvador, comandadas pela chef e seu filho, Chico Marrara: Preta Bistrô, no Museu de Arte Contemporânea da Bahia, e Preta Tira-Chapéu, situado no Palacete Tira-Chapéu, na Rua Chile.
Serviço: Rua Cláudio Leal Borges, 22, Ilha dos Frades. Tel (71) 99326-7461. Quarta a domingo, das 12h às 17h (mediante reserva antecipada).
Há doze anos, o Reteteu Comida Honesta é um restaurante que oferece especialmente gastronomia pernambucana, para café da manhã e almoço. O menu farto da casa é fundamentado no conceito de valorização dos produtos, ingredientes e técnicas da região do Nordeste do Brasil. A palavra “honesta” se refere ao cuidado que o chef Thiago das Chagas tem desde o trato com o fornecedor (boa parte de agricultura familiar pernambucana) até o cliente. Thiago das Chagas é engajado na defesa dos costumes e sabores locais nordestinos, e é fundador do SlowFood Recife.
Serviço: Rua Professor Otávio de Freitas, 256, Encruzilhada, Recife. Tel (81) 3204-4137. Segunda a sexta, 12h às 15h; sábado e domingo, 12h às 15h30; café da manhã - sábado e domingo, 7h às 10h.
O Marie Cuisine é um franco-italiano localizado na Asa Sul, em Brasília. No menu destacam-se Terrine de foie gras, Suflê, Coquille Saint-Jacques, Cassoulet, Burrata ao forno, Beouf Rossini e o Crepe Suzette, flambado no salão. Em alguns dias da semana há jazz ao vivo no restaurante.
É a terceira casa do grupo Famiglia Papà, que em Brasília tem o Papà Cucina, no Gilberto Salomão, o Babbo Osteria, no Terraço Shopping, o Nonno Cantinetta, no Brasília Shopping e o Cozze Mediterrâneo, no Lago Sul.
Serviço: Asa Sul, Quadra 103, loja 2 a 6. Tel (61) 2411-3437. Segunda a quinta 12h às 16h e das 19h às 00h. Sexta e sábado 12h às 17h dás 19h às 01h. Domingo 12h às 17h.
O chef Gustavo Rinkevich, nascido na Argentina, abriu o Rocka Restaurante e Beach Lounge em Búzios em 2009, que rapidamente se destacou por sua gastronomia mediterrânea moderna, utilizando produtos brasileiros frescos e de alta qualidade. A arquitetura do local chama a atenção, com um design contemporâneo que harmoniza com a beleza natural da península.
Grandes janelas oferecem vistas deslumbrantes do mar, criando um ambiente acolhedor e sofisticado. O espaço é cuidadosamente decorado, refletindo a essência do litoral brasileiro, enquanto mantém um toque de elegância mediterrânea.
Serviço: Avenida Geraldo de Jesus, 13, Brava, Búzios. Tel (22) 2623-6159. Segunda a quinta das 11h às 16h45, sexta e sábado das 11h às 17h30 e domingo das 11h às 17h.
Em um belo casarão de quase 300 anos, o restaurante Tragaluz enfatiza a comida mineira contemporânea, fidelizando há 25 anos em seu cardápio ingredientes outrora considerados simples ou restritos ao ambiente familiar, como o quiabo, jiló, carne de porco, galinha d’Angola, goiabada e doce de leite.
Um dos pratos mais pedidos do chef Felipe Rameh é a goela de pato -- um rigattoni servido com ragu de rabada e costela, além de burrata, raspa de limão e uma verdura que geralmente é uma PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais).
Serviço: Rua Direita, 52, Centro, Tiradentes. Tel (32) 3355-1424. Quarta à segunda a partir de 19h.
Sob o comando do chef Xavier Gamez, o menu mediterrâneo do Xavier valoriza ingredientes frescos e sazonais, explorando frutos do mar, vegetais e carnes com equilíbrio e originalidade. Pratos como o “Gambas al Jerez” e o “Fideuá de Pulpo” revelam o domínio técnico e a delicadeza nos sabores, enquanto a carta de vinhos, com rótulos espanhóis cuidadosamente selecionados, reforça a proposta de harmonização e autenticidade.
Serviço: Rua Auxiliadora, 203, Auxiliadora. Tel (51)99424-1232. Terça a quinta das 19h30 às 22h. Sexta e sábado das 19h30 às 22h30.
O Angá se denomina um ateliê culinário que propõe uma cozinha de natureza, conectada aos ciclos da terra, aos produtos de origem confiável e às tradições brasileiras. Com um menu em seis etapas (R$ 350), a experiência começa com um couvert de pães, queijos, patês, meles e azeites produzidos na casa ou por parceiros de confiança.
Em seguida, o percurso gastronômico valoriza o protagonismo vegetal com pratos que incluem vegetais, carne e frutos do mar, encerrando com uma pré-sobremesa e uma sobremesa. A carta de vinhos privilegia rótulos naturais de pequenos produtores, harmonizando com coquetéis autorais e uma seleção especial de cachaças.
Serviço: Rua Argentina 393, Nogueira, Rio de Janeiro. Tel (24) 98809-0145. Sexta 19h30 ou 20h, sábado13h30 ou 14h e 20h e 20h30, domingo 13h30 ou 14h30.
Na lista completa escolhida pelo júri da Casual EXAME aparecem endereços em 16 estados brasileiros. Confira no site as resenhas completas dos 100 restaurantes
1 |
Origem |
Salvador |
2 |
Lasai |
Rio de Janeiro |
3 |
Manu |
Curitiba |
4 |
Tuju |
São Paulo |
5 |
Maní |
São Paulo |
6 |
Oteque |
Rio de Janeiro |
7 |
Evvai |
São Paulo |
8 |
Metzi |
São Paulo |
9 |
Manga |
Salvador |
10 |
Fame |
São Paulo |
11 |
Nelita |
São Paulo |
12 |
Casa 201 |
Rio de Janeiro |
13 |
A Casa do Porco |
São Paulo |
13 |
Notiê |
São Paulo |
13 |
Oseille |
Rio de Janeiro |
16 |
Cepa |
São Paulo |
16 |
Kotori |
São Paulo |
18 |
Asu |
Curitiba |
18 |
Glouton |
Belo Horizonte |
18 |
Ichigo Ichie |
Curitiba |
21 |
D.O.M. |
São Paulo |
21 |
Ocyá |
Rio de Janeiro |
23 |
Mocotó |
São Paulo |
24 |
K.sa |
Curitiba |
25 |
Oro |
Rio de Janeiro |
26 |
Casa do Saulo |
Santarém (PA) |
27 |
Dona Mariquita |
Salvador |
28 |
Igor |
Curitiba |
29 |
Taberna Japonesa Quina do Futuro |
Recife |
30 |
Íz |
Goiânia |
31 |
Aiô |
São Paulo |
32 |
Cais |
São Paulo |
32 |
Cala del Tanit |
São Paulo |
32 |
Charco |
São Paulo |
32 |
Kazuo |
São Paulo |
32 |
Kuro |
São Paulo |
32 |
Murakami |
São Paulo |
38 |
Pacato |
Belo Horizonte |
39 |
Ping Yang |
São Paulo |
40 |
Arturito |
São Paulo |
41 |
Banzeiro |
Manaus |
42 |
Birosca |
Belo Horizonte |
43 |
Capincho |
Porto Alegre |
44 |
Valle Rústico |
Garibaldi (RS) |
45 |
Cipriani |
Rio de Janeiro |
46 |
Jean Georges |
São Paulo |
47 |
Clandestina |
São Paulo |
47 |
Fasano |
São Paulo |
49 |
Remanso do Peixe |
Belém |
50 |
Sud, o Pássaro Verde |
Rio de Janeiro |
51 |
Arvo |
Recife |
51 |
Benedita Cozinha Afetiva |
Fernando de Noronha (PE) |
53 |
Aizomê |
São Paulo |
53 |
A Baianeira |
São Paulo |
55 |
Ori |
Salvador |
56 |
Duq |
Curitiba |
57 |
Trintaeum |
Belo Horizonte |
58 |
Gata Gorda |
Belo Horizonte |
59 |
Gero |
São Paulo |
60 |
Cozinha Tupis |
Belo Horizonte |
61 |
Boia |
Salvador |
62 |
Chez Claude |
Rio de Janeiro |
62 |
Picchi |
São Paulo |
64 |
Shihoma |
São Paulo |
65 |
Bar da Dona Onça |
São Paulo |
66 |
Casa do Saulo Onze Janelas |
Belém |
67 |
Xapuri |
Belo Horizonte |
68 |
Ryo Gastronomia |
São Paulo |
69 |
Tanit |
São Paulo |
70 |
Komah |
São Paulo |
71 |
Amado |
Salvador |
72 |
San Omakase |
Rio de Janeiro |
73 |
Madê |
Santos (SP) |
74 |
Koral |
Rio de Janeiro |
75 |
Tordesilhas |
São Paulo |
76 |
Toto Restaurante |
Rio de Janeiro |
77 |
Modern Mamma Osteria |
São Paulo |
78 |
Ostradamus |
Florianópolis |
79 |
Dalva e Dito |
São Paulo |
80 |
Casa de Tereza |
Salvador |
81 |
Cora |
São Paulo |
81 |
Cozinha 212 |
São Paulo |
83 |
Feér |
Curitiba |
84 |
Mahalo Cozinha Criativa |
Cuiabá |
85 |
Dois de Fevereiro |
Rio de Janeiro |
86 |
Casa do João |
Bonito (MS) |
87 |
Caxiri |
Manaus |
88 |
Ninita |
Belo Horizonte |
89 |
Divina Gula |
Maceió |
90 |
Osteria Della Colombina |
Garibaldi (RS) |
91 |
La Cozinha — Barra Grande |
Cajueiro da Praia (PI) |
92 |
Makoto |
São Paulo |
93 |
Picuí |
Maceió |
94 |
Preta Restaurante |
Salvador |
95 |
Reteteu |
Recife |
96 |
Marie |
Brasília |
97 |
Rocka |
Búzios (RJ) |
98 |
Tragaluz |
Tiradentes (MG) |
99 |
Xavier |
Porto Alegre |
100 |
Angá |
Petrópolis (RJ) |
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