BMW iX: o carro elétrico com maior autonomia à venda no Brasil em 2025. (Fabian Kirchbauer/Divulgação)
Repórter de Lifestyle
Publicado em 27 de março de 2025 às 15h06.
Última atualização em 27 de março de 2025 às 15h17.
O mercado de carros elétricos no Brasil está experimentando um crescimento significativo. Em 2024, foram vendidos 174.748 modelos eletrificados, um aumento em relação aos 92.843 emplacados em 2023, segundo dados da Fenabrave.
Com esses números, os consumidores estão mais atentos à autonomia das baterias desses veículos, assim como as montadoras estão lançando carros com cada vez maior capacidade. Um bom exemplo de como a tecnologia avança no setor são os carros que oferecem maior autonomia, como o BMW iX, que se destaca como líder no Brasil, com 528 km de alcance.
De acordo com a nova tabela do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) de 2025, coordenado pelo Inmetro, o mercado de carros elétricos está em uma fase de transformação, com foco em veículos mais eficientes e sustentáveis. Além do BMW iX, outro modelo com maior autonomia é o Chevrolet Blazer EV, com 481 km, seguido de perto pelo Mercedes-Benz AMG EQS 53 4M, com 472 km de autonomia. A montadora alemã tem se dedicado a entregar veículos de alta performance e grande eficiência energética.
O Mercedes-Benz EQS 450 4M, com 470 km de autonomia, oferece também grande conforto e sofisticação, proporcionando uma experiência de condução incomparável para quem busca o melhor do luxo e da sustentabilidade.
Seguindo na lista, o Volvo EX90, com 459 km de autonomia, também figura entre os mais eficientes do Brasil em 2025. A montadora continua a apostar em modelos eletrificados que combinam segurança, design e sustentabilidade. Por outro lado, o Porsche Taycan, com 453 km de autonomia, é um dos carros mais desejados do mercado, misturando desempenho esportivo com o apelo de ser totalmente elétrico.
O Chevrolet Equinox EV, com 443 km de autonomia, e o Porsche Macan, com a mesma autonomia de 443 km, também estão entre os modelos mais procurados. Ambos se destacam por oferecerem boas opções de conforto e praticidade para o público brasileiro. Já o Kia EV9, com 434 km de autonomia, chega para atender a um mercado crescente que busca SUVs elétricos com uma autonomia competitiva.
A medição de autonomia feita pelo Inmetro é geralmente mais conservadora que outras internacionais, como a WLTP – convenção global de testes de carros. Em média, o valor fica 30% menor que o pelo ciclo WLTP.
De acordo com o Inmetro, a metodologia prevê um fator de correção de 0,3 nos ensaios de autonomia dos veículos elétricos. "Os fatores de correção já são aplicados há muito tempo, tanto para carros a combustão quanto para os elétricos, e têm o objetivo de aproximar os valores obtidos em laboratório das condições reais de uso nas ruas, trazendo uma informação mais fidedigna do consumo real dos veículos para o consumidor", explica o instituto.
A declaração dos dados de eficiência energética dos elétricos segue a mesma metodologia, definida pela EPA (Environmental Protection Agency) nos Estados Unidos, que utiliza a mesma norma SAE, e que já foi referendada junto às montadoras e importadores de veículos no Brasil desde 2020.