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Orquestra Sinfônica leva música clássica ao interior de SP

Grupo inicia nesta quinta-feira uma séria de apresentações, aulas e oficinas em municípios do estado

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo: cidades de Araras, São Carlos e Ribeirão Preto terão apresentações, aulas e oficinas do grupo (Divulgação)

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo: cidades de Araras, São Carlos e Ribeirão Preto terão apresentações, aulas e oficinas do grupo (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 09h20.

São Paulo – A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) inicia hoje (19) uma série de apresentações, aulas e oficinas em municípios do interior do estado. É a quinta edição do projeto, que passará por Araras, São Carlos e Ribeirão Preto, ficando três dias em cada cidade. Nos meses de setembro e novembro, a Osesp fará mais dois ciclos de atividades por seis municípios ainda não definidos.

Na programação de cada cidade, há cursos de três dias, divididos em três módulos. Um deles, o de apreciação musical, faz um apanhado da história da música, “desde a antiguidade até os dias atuais, de todas as manifestações por que a música passou”, de acordo com um dos professores do curso, o maestro da Osesp Antônio Carlos Neves Pinto. Há também oficinas para instrumentos de sopro, cordas e metais, oferecidas por 14 músicos da orquestra. Concertos com o quarteto de cordas, o quinteto de metais e o quinteto de sopro completam as atividades.

Para participar das oficinas, os estudantes precisam levar os seus próprios instrumentos, mas não é necessário ter conhecimento musical. Além disso, não há idade mínima para se inscrever nas atividades. De acordo com o maestro Antônio Carlos Neves Pinto, pessoas de todas as faixas etárias têm participado, desde aquelas já formadas em música ou que estão na faculdade até alunos que iniciaram há pouco o estudo de algum instrumento.

Para o maestro, no caso do aluno iniciante, basta o contato com um músico da qualidade dos que integram a Osesp para transformar o aprendizado. “Às vezes, um olhar de um músico nosso, uma posição da mão no violino corrigida, facilita a vida do jovem para o resto da vida”, disse. E, mesmo que esse contato não seja possível, devido ao grande número de participantes, que normalmente varia de 100 a 200, ainda há aprendizado. “Não ir ao palco tocar para o músico não quer dizer que ele não está aprendendo. Como aluno ouvinte, aprende-se muito por meio da observação”, conta Neves Pinto.


Além de levar conhecimento à comunidade, os músicos da Osesp viajam com o objetivo de formar um público apreciador de música clássica no país, principalmente na infância. Antônio Carlos Neves Pinto lembra que teve seu primeiro contato com o universo musical por influência da sua mãe aos 5 anos de idade. Até chegar a ser maestro, estudou diversos instrumentos como trompete, violão e violoncelo.

“A música desenvolve partes do cérebro que ajudam no lado cognitivo, a compreensão, a rapidez de raciocínio, sem falar na sensibilidade, no sentimento de coletividade, de cooperação, de cidadania”, disse. Por isso, a cada ano, a Osesp estimula a renovação e formação do seu público jovem, iniciativa que, segundo o maestro, tem dado certo. “Somos super bem recebidos nas cidades aonde chegamos, existem até fãs-clubes para os músicos da Osesp. Isso é muito gratificante”, conta. A turnê vai de 19 a 21 de Julho nas três cidades (Araras, São Carlos e Ribeirão Preto). As aulas de apreciação musical começam às 9h, as oficinas, às 17h, e os concertos, às 20h.

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