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Organizadores da Paralimpíada veem situação da covid como "muito difícil"

Sobrecarregados, hospitais de Tóquio já recusam receber casos relacionados aos Jogos para dar prioridade a pacientes locais

Símbolo instalado para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, no Japão (Yuichi Yamazaki/Reuters)

Símbolo instalado para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, no Japão (Yuichi Yamazaki/Reuters)

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GabrielJusto

Publicado em 20 de agosto de 2021 às 18h36.

Última atualização em 20 de agosto de 2021 às 18h47.

A Paralimpíada de Tóquio será realizada em circunstâncias "muito difíceis", disseram seus organizadores nesta sexta-feira, já que os hospitais da cidade-sede estão sobrecarregados no momento em que o Japão enfrenta sua pior onda de infecções de covid-19, impulsionada pela variante delta.

Faltando menos de uma semana para o evento, o jornal Asahi noticiou nesta sexta-feira que um hospital de Tóquio recusou um pedido dos organizadores para receber casos de emergência dos Jogos, priorizando pacientes locais com covid-19.

"Olhando a situação médica, não podemos evitar dizer que faremos a Paralimpíada no meio de uma situação muito difícil", disse Hidemasa Nakamura, autoridade responsável pela realização da Tóquio 2020, em uma coletiva de imprensa.

"O que faremos se tivermos um caso que fica gravemente doente, dada a situação apertada dos leitos de hospital? Temos de ter um fluxo de contato alinhado e incluir os hospitais e instalações médicas neste fluxo de contato."

Os organizadores disseram que adotarão protocolos contra a covid-19 na Paralimpíada, o mesmo "manual" usado durante a Olimpíada, que terminou no início deste mês. Exames frequentes e outras restrições, como limitar a circulação de atletas e autoridades, mostraram-se eficazes para minimizar os riscos de infecção, acrescentaram.

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