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Onça em seu hábitat: como é fazer um safári no Pantanal

O Pantanal oferece experiências inspiradas nos safáris africanos, em que conservação é ponto central

Onça-pintada: experiências na região incluem safáris conduzidos por biólogos que fornecem informações detalhadas aos visitantes sobre a fauna local. (Divulgação/Divulgação)

Onça-pintada: experiências na região incluem safáris conduzidos por biólogos que fornecem informações detalhadas aos visitantes sobre a fauna local. (Divulgação/Divulgação)

Gilson Garrett Jr.
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 7 de março de 2024 às 06h39.

Última atualização em 7 de março de 2024 às 11h28.

Turismo gastronômico, cultural, de experiências com os pés na areia. Viajar não é um ato só de lazer. O turismo envolve também ajudar no desenvolvimento de comunidades locais e aumentar a preservação do meio ambiente em muitos destinos.

“A consciência ambiental e social vai incentivar os viajantes a explorarem roteiros regenerativos e culturalmente sensíveis, a partir da nova realidade climática e do novo olhar sobre inclusão”, explica Naia Silveira, especialista em tendências na WGSN América Latina.

Se no século passado a caça de animais silvestres era o motivo de uma viagem ao Pantanal, localizado nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, agora isso está completamente fora de contexto. O novo turismo tenta intervir o mínimo possível na natureza e ajuda a levar renda para regiões mais afastadas dos grandes centros.

Observar de perto o maior felino das Américas é um dos principais atrativos oferecidos pela Caiman Pantanal, escolha frequente de quem busca explorar a vastidão da maior planície alagável do planeta.

Fundada há mais de três décadas, a Caiman Pantanal oferece hospedagem em sua casa principal, que dispõe de 18 suítes e uma variedade de opções de lazer, incluindo piscina e sauna. Como alternativa, há também a opção de vilas privativas, para até 12 hóspedes, que oferecem piscina e serviço exclusivo e personalizado de refeições.

Caiman Pantanal: 18 suítes e vilas privativas para até 12 hóspedes, com opções de lazer como sauna, piscina privativa e serviço personalizado de refeições. (Divulgação/Divulgação)

A onça

Independentemente da escolha de acomodação, avistar a onça-pintada é o ponto alto da experiência para os visitantes, especialmente durante o safári, atividade principal na região e realizada em parceria com a entidade­ de preservação ambiental Onçafari.

Inspirado nos safáris africanos, nos quais a conservação ambiental é central, a experiência na Caiman Pantanal vai além do turismo convencional, com uma imersão completa na natureza. Os safáris são conduzidos por biólogos especializados, que fornecem informações detalhadas sobre a fauna e a flora locais.

Além da onça-pintada, os visitantes podem avistar jacarés, antas, cervos-do-pantanal e uma variedade de aves. Recomenda-se uma estadia mínima de cinco dias para aumentar as chances de avistamento de animais. Diárias a partir de 4.273 reais.

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