Montblanc Summit 3: mostrador do tradicional modelo Bohéme (Montblanc/Divulgação)
Ivan Padilla
Publicado em 4 de agosto de 2022 às 06h00.
Última atualização em 4 de agosto de 2022 às 10h26.
A nova versão do smartwatch da Montblanc, lançada hoje no Brasil, conversa com o passado da marca e traz as novas ferramentas disponíveis em relógios inteligentes. A coleção traz mostradores inspirados na herança relojoeira tradicional da Montblanc, como os modelos Geosphere, Bohème ou 1858.
O grande atrativo para quem opta por um smartwatch de uma manufatura relojoeira em vez de um Apple Watch é justamente o apelo da herança, da tradição. Mas também há opções de mostradores com um design mais moderno, de visual clean, que traz as funções atualizadas de metas de saúde.
Nesse momento lembramos, enfim, que estamos falando de um smartwatch. O Montblanc Summit 3, a terceira versão do gadget da marca de origem alemã, é equipado com a versão mais recente do Wear OS by GoogleTM e inclui uma variedade de aplicativos para atender às necessidades funcionais do seu proprietário.
O Summit 3 traz, entre outras funções, rastreamento de passos, monitoramento do sono com registro das diferentes fases e medição de oxigênio no sangue. O aplicativo de fitness evoluiu com uma variedade maior de exercícios. Traz também funções como Google Maps e Google Pay como forma de pagamento. O Wear OS é compatível com smartphones rodando a última versão do Android e do iOS.
A novo smartwatch da maison vem com uma caixa de 44 milímetros feita à mão em titânio leve, com opções de pulseira de couro de bezerro feito à mão e de borracha. Também é possível comprar outros novos modelos de pulseira para customizar a peça.
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O Brasil foi escolhido como o primeiro país para o lançamento do Summit 3, junto com os Estados Unidos. Isso pelo apelo que gadgets têm no nosso mercado. O diretor global de novas tecnologias da Montblanc, Felix Obschonka, veio para o evento de lançamento, no espaço Cubo do shopping JK Iguatemi, em São Paulo.
Os smartwatches mexeram com a indústria relojoeira. O Apple Watch é o relógio mais vendido do mundo, com mais de 100 milhões de usuários. Mas não chegou a ser uma revolução como o quartzo, nos anos 1970, que barateou enormente as peças e abalou as tradicionais manufaturas.
As marcas de relógios mecânicos perderam então mercado e muitas precisaram de injeção de capital ou foram adquiridas por grupos mais capitalizados, até voltarem a ter saúde financeira. Hoje, manufaturas de relógios mecânicos de corda ou automáticos vivem seu melhor momento.
Apesar do sucesso, os smartwatches não chegaram a causar disruptura. O mercado parece entender a diferença entre um gadget funcional e uma peça com movimento mecânico que passa de geração para geração. Mas esses universos às vezes podem coincidir. O Summit 3 está aí para comprovar.