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O que faz a Rolex ser a Rolex? Entenda porque a marca suíça é a mais desejada

Manufatura suíça inaugura espaço na joalheria Montecristo do Shopping Iguatemi de Campinas e segue como a marca mais desejada do segmento

 (Maíra Acayaba/Divulgação)

(Maíra Acayaba/Divulgação)

Ivan Padilla
Ivan Padilla

Editor de Casual e Especiais

Publicado em 18 de abril de 2023 às 06h30.

Última atualização em 18 de abril de 2023 às 13h11.

Marcas de luxo prezam pela boa experiência do consumidor. A Montecristo inaugurou em dezembro passado sua nova loja no Shopping Iguatemi de Campinas, importante polo de consumo do interior paulista. Agora, nesta terça-feira 18, a joalheria abre um Espaço Rolex.

A Montecristo é um dos seletos distribuidores no Brasil da relojoaria Rolex. O espaço na joalheria de Campinas segue os padrões arquitetônicos e de design da marca, da escolha dos materiais e das cores ao mobiliário e elementos de decoração interior. As vitrines e os displays respondem às mesmas exigências.

A cor verde característica da Rolex ganha destaque. A ideia da linguagem estética, comum a todos os Espaços Rolex, é, segundo a marca, proporcionar uma percepção imediata da identidade dos relógios e criar um ambiente ao mesmo tempo elegante e contemporâneo.

Por que um Rolex custa tão caro?

A Rolex é a marca suíça de relógios mais vendida do mundo, de acordo com relatório do banco Morgan Stanley. Em 2022 foram vendidas cerca de 1,2 milhão de peças, que totalizaram um total de 9,3 bilhões de francos suíços. Isso representa um total de 29,2% de market share.

A pergunta que todos se fazem é: por que a Rolex é a Rolex? Esse inclusive é o mote da mais recente campanha da marca. O que faz a marca ser tão desejada e provocar a falta de oferta que acontece atualmente?

Para a maior parte dos modelos há filas de compradores e os poucos relógios expostos nas vitrines são apenas para demonstração, como indicam as placas.

Algumas explicações para essa procura são o aumento do consumo por parte de jovens principalmente nos Estados Unidos, a falta de componentes durante a pandemia que ainda não foi restabelecida e a demanda por ativos de valor permanente nesse período.

Produção própria, da caixa à pulseira

Mas há outra explicação dentro de todo esse contexto. Produzir um Rolex leva tempo e dá trabalho. E o cliente tem essa percepção. A marca projeta e fabrica, em suas quatro instalações na Suíça, a maioria dos componentes de seus relógios.

A marca assegura as diferentes etapas de seu processo produtivo, desde a fundição das ligas de ouro até a montagem dos elementos do mecanismo, da caixa, do mostrador e da pulseira, passando pela usinagem e pelo acabamento.

O consumidor sabe que está pagando caro por um produto de qualidade que vai ficar para seus filhos e netos. Os mecanismos de seus relógios Oyster Perpetual e Perpetual são todos certificados pelo COSC, e depois são aferidos internamente para atestar sua precisão.

A certificação Cronômetro Superlativo – simbolizada pelo selo verde – confirma que cada relógio concluiu com sucesso os testes conduzidos pela Rolex em seus próprios laboratórios e segundo seus próprios critérios. Esses critérios são periodicamente atestados por um organismo externo independente.

Relógios perpétuos

Em cada relógio da linha Oyster está inscrito o termo “Perpetual”. O que isso significa? Principalmente que as peças são feitas para durar. A Rolex desenvolveu o Oyster, o primeiro relógio de pulso impermeável, lançado em 1926, e a corda automática por rotor Perpetual, inventada em 1931. Até hoje a marca depositou mais de 600 patentes.

A Rolex não tem lojas próprias, mas trabalha com poucos parceiros selecionados. A Montecristo foi fundada em 1961 pelo empresário Nelson Semeoni, em um dos endereços mais elegantes de São Paulo, a galeria Nova Barão.

Hoje a revendedora Rolex tem a flagship no Shopping JK Iguatemi em São Paulo e, desde dezembro, a loja em Campinas, e tem planos ambiciosos para o ano. Mas isso é assunto para outra matéria.

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