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O novo emprego de Príncipe Harry nos Estados Unidos

Após renunciar à monarquia, o Príncipe Harry inicia sua carreira no universo corporativo com a Netflix e o Spotify, além de organizações sem fins lucrativos

O príncipe Harry em Windsor.  (AFP/AFP)

O príncipe Harry em Windsor. (AFP/AFP)

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Julia Storch

Publicado em 25 de março de 2021 às 09h34.

Última atualização em 25 de março de 2021 às 16h15.

O príncipe Harry da Inglaterra, que renunciou às funções da monarquia em meio a uma guerra contra os tabloides, se juntou a uma comissão do Instituto Aspen para combater a desinformação, anunciou o centro de pesquisas dos EUA nesta quarta-feira (24).

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O Instituto Aspen, uma organização sem fins lucrativos, se declarou "honrado" por ter o Duque de Sussex como um dos 18 membros de sua "Comissão do Transtorno de Informação".

O anúncio vem um dia depois de Harry se tornar "diretor de impacto" na empresa de coaching de vida BetterUp de San Francisco, expandindo seu crescente portfólio desde que ele se afastou das obrigações reais no ano passado.

No Instituto Aspen, o príncipe de 36 anos ajudará em uma pesquisa sobre a desinformação no mundo digital americano, que terá início em abril e durará seis meses. O objetivo é identificar as principais causas da difusão de informação falsa e encontrar soluções para o governo, o setor privado e a sociedade civil.

"A avalanche de desinformação afeta nossa capacidade, tanto individual quanto social, de pensar com clareza e compreender verdadeiramente o mundo em que vivemos", disse Harry em um comunicado. “Esta é uma questão humanitária e, como tal, requer uma resposta de todos os setores: ativistas, membros da mídia, pesquisadores acadêmicos e líderes governamentais e da sociedade civil”, acrescentou.

Espera-se que o príncipe traga à comissão a sua experiência com a cobertura da mídia sobre sua vida. Harry tem um relacionamento difícil com os tabloides britânicos, que ele considera responsáveis pela morte de sua mãe, a princesa Diana, em um acidente de carro em 1997. Ele também culpa os tabloides por "destruírem sua saúde mental", o que o fez decidir deixar a vida real e se mudar para os Estados Unidos com sua esposa Meghan Markle.

Desde então, eles assinaram acordos lucrativos com mídia digital para capitalizar seu status de celebridade: um para produzir conteúdo para a Netflix e outro para gravar podcasts para o Spotify. Depois de se estabelecer na Califórnia, eles lançaram uma organização sem fins lucrativos chamada Archewell.

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