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O melhor bife do mundo custa quase R$ 600 nos EUA

Você pode viajar o mundo inteiro atrás de bifes incríveis, mas raramente encontra uma carne dessa qualidade disponível para cozinhar nos EUA


	Bife da fazenda Blackmore Wagyu: você pode viajar o mundo inteiro atrás de bifes incríveis, mas raramente encontra uma carne dessa qualidade disponível para cozinhar nos EUA
 (Carla Gottgens/Bloomberg)

Bife da fazenda Blackmore Wagyu: você pode viajar o mundo inteiro atrás de bifes incríveis, mas raramente encontra uma carne dessa qualidade disponível para cozinhar nos EUA (Carla Gottgens/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2016 às 15h49.

Primeiro, alguns detalhes importantes: os bifes da fazenda australiana Blackmore Wagyu estão disponíveis pela primeira vez nos EUA no restaurante e açougue do chef Curtis Stone em Los Angeles, o Gwen.

Os Concorrentes: Wagyu japonês, Kobe beef, raças com origem na Argentina e na Itália.

Preço: de US$ 22 a US$ 180 (cerca de R$ 72 a R$ 588) por aproximadamente meio quilo no açougue Gwen.

Por que vale a pena: você pode viajar o mundo inteiro atrás de bifes incríveis, mas raramente encontra uma carne dessa qualidade disponível para cozinhar nos EUA.

Após experimentar os melhores croissants de Paris, a padaria perto de sua casa já não lhe satisfaz. Isso pode ocorrer com os bifes também -- aconteceu comigo há quatro anos após um jantar incrível na Itália.

Foi na pequena vila de Panzano, um pedacinho da Toscana a cerca de 40 quilômetros ao sul de Florença, onde uma série de zigue-zagues e placas de trânsito impossíveis de seguir acabaram me levando ao paraíso dos carnívoros, a Officina della Bistecca.

É lá que Dario Cecchini, o criador de gado que virou chef e transforma os bifes em uma poesia, prepara jantares comunais com carne, carne e mais carne: cortes criados no local que são sua marca registrada, chamados Fiorentina e Panzanese.

O chef praticamente canta para os bifes enquanto eles são grelhados sobre o fogo, elevando e rebaixando a superfície de cozimento com roldanas para obter o efeito ideal.

Todo o entorno era como uma divina comédia, o açougueiro era uma encarnação de Beatriz levando os clientes à nona esfera do paraíso.

Após aquela gloriosa noite italiana, pensei que havia chegado ao máximo. E embora tenha demorado quatro anos para encontrar outra carne tão macia e saborosa, agora eu sei que aqueles que vivem em Los Angeles podem recriar o nirvana da carne perto de casa.

É lá que o famoso chef Curtis Stone e seu irmão, Luke, abriram o Gwen, um misto de restaurante e açougue que apresenta um ingrediente tão raro quando o Panzanese de Cecchini: o Blackmore Wagyu australiano.

Stone, treinado pelo lendário chef Marco Pierre White, de Londres, antes de se tornar uma personalidade da televisão em programas como Chef a domicílio e Top Chef Masters, é atualmente o único chef a levar o raro corte australiano à América do Norte.

Ele é também o primeiro a vendê-lo por lá -- e teve que garantir uma licença de distribuidor para fazer isso. (A Blackmore tem distribuidores em outros 13 países).

Ele conta que em breve fornecerá a carne para outros chefs famosos de todo o país -- mas os detalhes sobre quem e quando ainda estão sendo trabalhados.

“Há poucos açougues de alto nível no mundo e nunca existiu nenhum em Los Angeles”, disse Stone, em entrevista no escritório da Bloomberg em Nova York.

Ao contrário de outros açougues de alto padrão que se concentram em animais completos ou em espécimes orgânicos, a filosofia de Stone é mais simples: “Estamos simplesmente priorizando os cortes mais deliciosos do mundo”, disse ele.

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