Casual

O médico de Michael Jackson em meio a um acalorado debate científico

Dois famosos especialistas mundiais defendem teorias opostas sobre morte do cantor

Médico de Michael Jackson, Conrad Murray (Getty Images)

Médico de Michael Jackson, Conrad Murray (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2011 às 17h01.

Los Angeles - Depois de um debate de especialistas em farmacologia, termina na próxima semana o julgamento do médico de Michael Jackson, apresentado pela promotoria como um incapaz, em meio à preocupação da defesa de mostrar o artista como um dependente, provavelmente um viciado, sem lançar novas luzes sobre os acontecimentos no quarto do astro pop, no dia de sua morte.

Durante horas e horas, dois famosos especialistas mundiais, um deles convocado pela acusação e o outro, pela defesa, expuseram teorias opostas sobre o que ocorreu com o "Rei do Pop" no dia 25 de junho de 2009, quando de sua morte, aos 50 anos, em Los Angeles, devido a uma overdose do anestésico propofol que o cantor usava como sonífero.

Conrad Murray, acusado de homicídio culposo pela morte de Jackson, trabalhava desde maio desse ano como médico pessoal do astro, e afirma que administrou o propofol - usado em cirurgias - depois de uma noite de insônia do cantor, uma vez que outros sedativos não surtiram efeito.

A defesa alega que Jackson estava desesperado pelo vício e causou a própria morte, quando estava sozinho, enquanto a promotoria acusa Murray de homicídio involuntário por "graves negligências".


O anestesista Steven Shafer, chamado pela acusação, e seu colega Paul White, do lado da defesa, apresentaram projeções teorizando sobre quais poderiam ser os níveis dos sedativos que teria recebido Jackson - e a que horas - para chegar às concentrações de fármacos no organismo, no momento de sua morte.

Basicamente, White afirma que Jackson tomou várias pastilhas de Lorazepam e injetou em si mesmo o propofol com a ajuda de uma seringa horas antes de morrer. Shafer diz que Murray administrou em Jackson 10 vezes mais Lorazepam e quatro vezes mais propofol do que o declarado à polícia.

O certo é que, no quarto, estavam sozinhos Murray e Michael Jackson e que qualquer interpretação sobre o ocorrido deve-se à palavra de um cientista sobre a do outro.

Nesta segunda-feira, quando o julgamento entrará na sexta semana, a promotoria vai interrogar White, quem refutou, qualificando-as de "irracionais" as acusações teóricas apresentadas na semana anterior por seu ex-aluno Shafer.

Acompanhe tudo sobre:JustiçaMichael JacksonSaúde

Mais de Casual

Megane E-Tech: elétrico da Renault é eleito o carro mais bonito entre R$ 150 mil e R$ 300 mil

Os 5 melhores filmes e séries para maratonar no fim de semana

5 perguntas essenciais para evitar problemas ao reservar acomodações online

Casio lança anel-relógio em comemoração aos 50 anos do 1º modelo digital