Jessica Jones, da Netflix: 3ª temporada da série estreia nesta sexta-feira (14) (Netflix/Divulgação)
Marília Almeida
Publicado em 13 de junho de 2019 às 15h54.
“Demolidor” não resistiu. Nem mesmo “Luke Cage”, “O Justiceiro” e “Punho de Ferro”. Das séries da Marvel lançadas na Netflix só “Jessica Jones”, ainda, não foi cancelada - e só porque sua nova temporada já estava em produção. Não é preciso ter super-poderes para entender por que todas elas foram abatidas: dona da Marvel há uma década, a Disney promete lançar em novembro sua própria plataforma de streaming, a Disney+. Continuações dos seriados cancelados são esperados por lá, assim como as temporadas anteriores.
Interpretada com maestria por Krysten Ritter, Jessica Jones é sem dúvida uma das anti-heroínas mais cativantes dos últimos tempos. A 3ª temporada da série dedicada a ela promete recuperar o fôlego perdido na de número 2, na qual a detetive mal-encarada, quase sempre alcoolizada, passa boa parte dos episódios numa violenta e sonolenta DR com a mãe, poderosa como a filha.
Onde assistir: Netflix, estreia 14 de junho.
De estagiária da Fortes Vilaça, hoje Fortes D'Aloia & Gabriel, Marina Rheingantz se converteu em uma das estrelas em ascensão da galeria paulistana.
Depois de expor até 15 de junho ao lado do fotógrafo Mauro Restiffe na Carpintaria, o braço carioca da Fortes, a pintora nascida em Araraquara ganhou nova mostra.
Nela a artista apresenta seu trabalho em escala monumental. São apenas quatro pinturas, com 3 metros de altura e larguras que variam entre 3 e 5,5 metros, que permitem vislumbrar paisagens (cenas de viagens? Recordações da infância em Araraquara?) que se fundem a abstrações.
“Emanando uma atmosfera difusa como a própria memória, suas paisagens transitam entre a quietude e a distopia, nas quais a presença humana nunca se revela enquanto figura, mas através de vestígios”, explica o texto de apresentação da exposição.
Onde: Galpão da galeria Fortes D'Aloia & Gabriel, Rua James Holland 71, Barra Funda, São Paulo. Até 20 de julho.
Com um elenco estelar na primeira temporada - Nicole Kidman, Reese Witherspoon, Laura Dern e Shailene Woodley, para ficar só nas protagonistas -,
a série criada por David E. Kelley ganhou mais um nome de peso na segunda: Meryl Streep.
Para não tirar a graça de quem ainda for assistir a temporada inicial, o que podemos revelar é que a atriz veterana entra na história para tentar desvendar mais uma das “big little lies” que perduram em uma cidadezinha costeira na Califórnia.
Vencedora de 8 prêmios Emmy, a série da HBO retrata a vida aparentemente irretocável de um grupo de mães com alto poder aquisitivo que habitam uma pacata localidade. A chegada de uma mãe solteira, vivida por Shailene Woodley, coincide com o início de uma série de desconfortos que culmina com revelações dolorosas.
Onde assistir: HBO, estreou dia 9 de junho.
Concebida pelo Núcleo de Pesquisa e Curadoria da Pinacoteca de São Paulo, a mostra que agora ocupa todo o segundo andar do prédio chamado Estação joga luz sobre a importância da linha como elemento geométrico na história da arte.
Em 1920, os construtivistas russos conceberam o Manifesto Realista no qual defendiam “a linha como direção”. Com trilhos e vigas em mente, por exemplo, que são capazes de aguentar cargas enormes mesmo sendo constituídos de pouco material, fizeram diversas reflexões. Suas esculturas, que exaltam leveza, transparência e movimento - em oposição aos velhos monumentos -, são resultado delas.
Na mostra, o legado deixado pelos construtivistas é exaltado na obra de artistas díspares como o neoconcretista Willys de Castro, o marceneiro Joaquim Tenreiro e o pintor contemporâneo Sérgio Sister.
Onde: Estação Pinacoteca, Largo General Osório, 66, 2º andar, Centro, São Paulo. De 15 de junho a 3 de fevereiro.