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Noma volta a ser o restaurante número 1 do mundo

É a quarta vez que o restaurante dinamarquês sobe no pedestal da lista promovida anualmente pela revista britânica Restaurant


	O chef René Redzepi, do Noma: ele dedicou o prêmio aos esforços dos que acreditaram no projeto da casa, baseado em produtos locais
 (Richard Vines/Bloomberg)

O chef René Redzepi, do Noma: ele dedicou o prêmio aos esforços dos que acreditaram no projeto da casa, baseado em produtos locais (Richard Vines/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 22h52.

Londres - O restaurante dinamarquês Noma, do chef René Redzepi, símbolo da nova gastronomia escandinava, retomou o primeiro lugar na lista dos 50 melhores do mundo. Desbancou o campeão de 2013, o espanhol El Celler de Can Roca, dos irmãos Roca.

A lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, promovida anualmente pela revista britânica Restaurant, foi anunciada nesta segunda-feira, em Londres.

É a quarta vez que o Noma sobe no pedestal - e se iguala ao recordista El Bulli, do catalão Ferran Adrià, que fechou as portas em 2011.

O restaurante D.O.M., de Alex Atala, ficou em sétimo lugar, baixando uma posição em relação à lista do ano passado. O brasileiro é o restaurante latino-americano em melhor posição no ranking mundial.

E o Maní, de Helena Rizzo e Daniel Redondo, que entrou para a lista em 2013, subiu dez posições, conquistando o 36º lugar. Roberta Sudbrack, que estava em 80º no ano passado, desta vez ficou de fora.

Os brasileiros conquistaram dois dos prêmios especiais de 2014. Alex Atala foi eleito chef do ano em votação feita por chefs, o prêmio Chef’s Choice. Helena Rizzo é a melhor chef mulher do mundo.

"Conquistamos isso com dedicação e trabalho. Estou supersatisfeita com o que a gente tem hoje e como atendemos as pessoas. Esse prêmio é de todo mundo", disse ao Estado.

Grande estrela brasileira nas edições anteriores, Atala surpreendeu ao não comparecer ao evento.


O chef enviou uma mensagem em vídeo, exibida durante a cerimônia, em que afirmou que o prêmio é de grande importância para sua profissão e vida profissional. 

René Redzepi, do Noma, subiu ao palco com a equipe do restaurante e dedicou o prêmio aos esforços dos que acreditaram no projeto da casa, baseado em produtos locais.

Em um discurso divertido, lembrou dos primeiros passos do Noma e da ferrenha disputa com a cozinha tradicional dinamarquesa.

Os irmãos Joan, Josep e Jordi, do El Celler de Can Roca, desbancados pelo Noma, comentaram o segundo lugar com humor: "Já estamos acostumados a essa posição", brincou Josep, lembrando que é a terceira vez que ficam em segundo.

O trio, porém, teve motivo para celebrar. Jordi Roca foi eleito o melhor chef pâtissier, categoria nova. "Já fomos o melhor do mundo e o que vier é um grande presente", disse Jordi.

Ainda no front latino, o peruano Central, do casal Pia e Virgilio Martínez, foi o que mais se destacou no ranking: subiu 35 posições, conquistando o 15º lugar. Já o Astrid y Gastón, de Gastón Acurio, perdeu quatro postos, caindo para o 18º. O Saison, em São Francisco, ganhou o prêmio One to Watch - algo como "fique de olho" - e ficou na 69ª posição.

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