O tabaco tipo burley será a variedade mais afetada caso a retirada dos aditivos seja aprovada (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2011 às 19h52.
São Paulo - As doenças do tecido ósseo, apesar de muitas vezes não estarem relacionadas às toxinas do cigarro, são uma realidade, segundo o ortopedista Leonardo Rocha, Chefe do Centro de Trauma Ortopédico do Adulto do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
Segundo ele, a nicotina compete com o organismo na absorção de cálcio, "pois inibe a produção de osteoblasto, que é responsável pela síntese de componentes orgânicos na matriz óssea". O monóxido de carbono, principal substância do cigarro, é venenoso, pois reduz em até 15% a capacidade do sangue de transportar oxigênio, lembrou o médico, em comunicado à imprensa do instituto que fica no Rio de Janeiro. Com a diminuição dos níveis de oxigênio no organismo, os ossos tornam-se mais frágeis e perdem a densidade. No dia 31 de maio é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.