As Arrepiantes Aventuras de Sabrina: série foi acusada de plagiar estátua sem licença do grupo (Netflix/Divulgação)
EFE
Publicado em 21 de novembro de 2018 às 21h23.
Nova York - A Netflix chegou a um acordo com o grupo Templo Satânico depois de a empresa ter sido denunciada de plagiar uma estátua que aparece na série "As Arrepiantes Aventuras de Sabrina", lançada em outubro deste ano.
Segundo a imprensa americana, Netflix e Warner Bros, que produzem a série em conjunto, chegaram a um acordo com o grupo satanista para evitar que as acusações de infração de direitos autorais, violação de marca registrada e danos empresarias chegassem à Justiça.
Por cada um dos crimes, o Templo Satânico exigia 50 milhões de dólares, o que totalizava 150 milhões de dólares. No entanto, os valores pagos por Netflix e Warner Bros não foram revelados pelas empresas.
De acordo com a revista "Business Insider", o grupo conseguiu que fazer que os "elementos identificáveis da estátua de Baphomet" sejam reconhecidos nos créditos dos episódios que já foram filmados.
O Templo Satânico não deu detalhes do acordo com empresas, alegando estar sujeito a uma cláusula de confidencialidade.
O grupo satanista denunciou a Netflix no início de novembro em um tribunal de Nova York, afirmando que a série tinha copiado a estátua de Baphomet, um demônio representado como um macho de cabeça de bode, com forma antropomórfica.
Além disso, os satanistas argumentam que a estátua representa ideais da compaixão, da empatia e da luta pela Justiça. Na série da Netflix, Baphomet é apresentada como um "ponto central de uma escola associada com o mal, com o canibalismo e com assassinatos", segundo o Templo Satânico.