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Museus têm programação voltada à cultura afro-brasileira

A partir de hoje (24), nove museus paulistas oferecem uma programação que mostra a cultura afro-brasileira

Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera: grande parte da programação especial está concentrada no museu (Wikimedia Commons)

Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera: grande parte da programação especial está concentrada no museu (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 08h44.

São Paulo – A partir de hoje (24), nove museus paulistas oferecem uma programação diferenciada, como parte da Primavera dos Museus. O evento é organizado em todo o país pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura. Nesta sétima edição da semana comemorativa, que vai até o dia 29, o tema é Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira.

Por isso, grande parte da programação especial está concentrada no Museu Afro Brasil, que fica no Parque Ibirapuera, zona sul paulistana. Integra a programação, por exemplo, a exposição Arte, Adorno, Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão, que apresenta as contribuições para o conhecimento científico e tecnológico no Brasil.

Há ainda a mostra Imagens do Preconceito, “que apresenta coleção de objetos nacionais e internacionais para proporcionar uma reflexão sobre essa questão do preconceito”, destaca a coordenadora de Museus do governo do estado de São Paulo, Renata Motta. Também serão feitas, ao longo da semana, visitas temáticas e oficinas. Amanhã (25), a oficina Brincadeiras do Congo permitirá que o público tenha contato com palavras, movimentos, músicas e brincadeiras congolesas.

No Museu da Língua Portuguesa, no centro da capital, é possível conhecer a influência da matriz africana no português falado atualmente no Brasil. “É uma reflexão de como essa raiz afrodescendente contribuiu para a formação da própria língua portuguesa falada no Brasil. Às vezes, a gente não imagina, mas há uma série de palavras que são de origem africana e que foram incorporadas ao nosso vocabulário cotidiano”, diz Renata.

O sincretismo religioso é observado em visitas guiadas ao acervo do Museu de Arte Sacra. Lá, será possível conhecer presépios africanos ou de influência afro-brasileira.

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